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A biblioteca de feiticeiros de J. K. Rowling

Em três volumes da Biblioteca de Hogwarts, J. K. Rowling assina com pseudónimos interessantes complementos ao universo de Harry Potter, numa edição Presença

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Os leitores da saga de Harry Potter (e nem todos eram menores de idade) estão familiarizados com Hogwarts, a escola de magia e bruxaria onde estudava o jovem aprendiz de feiticeiro criado pela inglesa que viveu em Portugal. Pois bem, J. K. Rowling criou agora a Biblioteca de Hogwarts, expondo-nos o acervo literário desse… digamos… estabelecimento de ensino deveras peculiar. Três volumes inaugurais acabam de chegar às livrarias, editados pela Presença.

O Quidditch Através dos Tempos (assinado com o pseudónimo Kennilworthy Whisp) começa com um divertido prefácio assinado por Albus Dumbledore (o director da escola) dando-nos conta das dificuldades em convencer a bibliotecária, Madame Pince, a ceder-lhe uma cópia do livro.

A evolução das vassouras voadoras e a sua utilização no desporto, a génese do Quiddisdh (inicialmente praticado pelos bruxos de Queerditch), explicação de algumas regras e uma descrição da aceitação alargada desta prática são a estrutura deste livro divertido.

Escrito por Newt Scamander (ou seja, mais uma identidade criada por Rowling), Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los é mais um dos livros desta peculiar biblioteca. Trata-se de um interessante bestiário, que reúne criaturas como a chimaera (com cabeça de dragão, corpo de cabra e cauda de dragão), o chizpurple (parasitas de poucos milímetros, com aspecto e caranguejo e grandes pinças) o glumbumble (insecto voador que produz melaço de melancolia induzida), o nundu (com a forma de um leopardo e considerado o mais perigoso de todo o mundo) ou o runespoor (serpente de três cabeças). Esta nova edição acrescenta criaturas pouco conhecidas fora do universo feiticeiro americano (e também do resto mundo, arriscamos nós).

Em Harry Potter e as Relíquias da Morte Hermione Jean Granger oferece um livro a Albus Dumbledore. Esse livro intitula-se Os Contos de Beedle, o Bardo, conheceu uma primeira edição (manuscrita e ilustrada pela autora) de apenas sete exemplares e um deles foi vendido em leilão, em 2007 por mais de dois milhões de euros. No ano seguinte, sairia uma edição normal para gáudio dos fãs. Atribuído a uma figura do século XV, lido e apreciado por gerações de feiticeiros, o livro traz cinco histórias, sobre a sucessão de um bruxo por um filho muito diferente; uma fonte com águas prodigiosas; um mago que evita o amor ou uma árvore tagarela

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