José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno
Paulo CostaJosé de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno
Paulo Costa

As melhores exposições do ano

2017 foi recheado de exposições, da arte contemporânea à antiga, dando até um saltinho à arte urbana. Ora atente nas nossas escolhas de exposições do ano.

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Artistas há muitos, bem sabemos. 2017 mal tinha começado e já estávamos a prever um ano em cheio. A escolha não foi fácil, mas revelamos-lhe o melhor da arte que vimos este ano.

As melhores exposições do ano

Amadeo de Souza-Cardos/Porto Lisboa/2016-1916

12 de Janeiro a 26 de Fevereiro

Em 1916, Amadeo de Souza-Cardoso apresentou pela primeira vez a sua obra em Portugal e, cem anos depois, o Museu Nacional de Arte Contemporânea recria e celebra essa polémica exposição, que há um século deu que falar devido às estéticas de vanguarda. Esta mostra contou com 81 obras do artista, vindas de acervos e colecções privadas e tentou responder a muitas das questões colocadas há um século, numa espécie de ‘Antes e Depois’ artístico.

José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno

3 de Fevereiro a 5 de Junho

Os números falam por si: mais de 135 mil pessoas visitaram “José de Almada Negreiros. Uma maneira de ser moderno” que esteve patente na Gulbenkian. Afinal, quantas maneiras de ser moderno encontramos na vida e na obra de Almada Negreiros? Várias. Da excentricidade que o levava à rua aos manifestos desbocados. Foram 400 obras distribuídas por duas grandes galerias, da pintura à escultura, do cinema ao desenho.

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O Mais Profundo é a Pele

30 de Março a 25 de Junho

Quem se tatuava em Lisboa há 100 anos e porquê? A resposta esteve patente no Palácio Pombal em “O mais profundo é a pele”, mais uma exposição do MUDE fora de portas. Foi possível ver mais de 60 fragmentos de pele tatuada (entre 1910 e 1940) e mais de duzentos desenhos que o MUDE conseguiu obter através de uma colecção do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses. Foi uma espécie de história cutânea de Lisboa.

Attero

4 de Novembro a 3 de Dezembro

“Attero” foi a primeira grande exposição em nome próprio de Bordalo II. Durante o mês em que esteve patente levou mais de 27 mil pessoas ao número 49 da Rua de Xabregas, que também serve de ateliê ao artista. Era raro o dia em que os visitantes não faziam fila à volta do edifício para ver peças da série Big Trash Animals – o grande macaco que dava as boas-vindas no exterior – as pequenas maquetes, também elas com animais, e instalações mais arriscadas nas quais Bordalo se estreou. Agora é esperar por mais.

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Joan Miró: Materialidade e Metamorfose

7 de Setembro até 8 de Janeiro de 2018

As 85 obras de Joan Miró, que em 2014 tanto deram que falar, estão finalmente em Lisboa (e vão estar até dia 8 de Janeiro). É a primeira vez que a antiga colecção do BPN está exposta na cidade, mais concretamente em 700 metros quadrados do Palácio Nacional da Ajuda. As obras que percorrem as diferentes fases da produção artística do catalão, da sua vida e dos acontecimentos do seu tempo, incluindo vários quadros produzidos em 1936, que datam dos primeiros meses da Guerra Civil Espanhola.

Best of 2017

Foi um ano em que Lisboa ganhou muita comida do mundo e em que a cozinha de autor continuou a crescer na cidade. Não se perca no arquivo da Time Out nem em pesquisas na internet: lembramos-lhe so essencial dos melhores novos restaurantes de 2017 em Lisboa e ainda recuperamos o que os críticos Alfredo Lacerda e Marta Brown disseram sobre alguns deles.
  • Cinemas
Os melhores filmes de 2017
Os melhores filmes de 2017

Cada final de ano, na altura dos habituais balanços, e no que ao cinema diz respeito, chegamos sempre à mesma conclusão. Começámos pouco optimistas em relação à qualidade dos filmes que íamos ver; e acabámos com a satisfação de que vimos suficientes bons filmes para elaborar uma lista com os dez melhores, e ainda ficam de fora uns quantos que também lá cabiam perfeitamente.

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  • Música
A música portuguesa vive dias bons. Com bandas e artistas a falarem a sua língua e a produzirem canções que reflectem o país e o presente. Do indie rock português das Pega Monstro e Putas Bêbadas às batidas afromecânicas de Nídia e DJ Lycox, passando pela folk lisboeta de Éme e Luís Severo, o hip-hop de Slow J e os Orelha Negra ou o fado de Camané. Estes foram os melhores discos do ano.
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