Na reabertura do MAAT olha em todos os sentidos: para o passado, para o futuro, para o presente, para os futuro possíveis, para os futuros que já foram imaginados e para os que foram temidos. “Utopia/Distopia – Mudança de Paradigma” coloca em confronto o entusiasmo e a disforia face à tecnologia e ao futuro, com obras desde os anos 1960 – o momento em que se deixa a euforia face ao futuro e florescem os olhares mais críticos com o final da segunda guerra mundial e as revoluções sociais dessa década, explica-nos numa visita guiada Pedro Gadanho, director do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia - MAAT e curador desta exposição, ao lado de João Laia e Susana Ventura. Na mostra, 60 peças ocupam todo o espaço expositivo do museu da Fundação EDP e com isto, pela primeira vez, o público que já tinha feito do edifício de Amanda Levete um fenómeno das redes sociais, pode agora conhecer-lhe todo o interior. Com a reabertura do MAAT, fechado desde Fevereiro para obras, o acesso às exposições deste edifício e da Central, que inaugurou quarta-feira a exposição “O Que Eu Sou” e era anteriormente e entrada livre, altera-se: para cada edifício, um bilhete de 5€ e o bilhete conjunto tem o valor de 9€.
Pedimos a Pedro Gadanho uma ronda pela galeria principal (comprida e com muita arrumação) e o director seleccionou cinco obras que encapsulam o universo mais distópico do que utópico patente no MAAT até 21 de Agosto.