gare do oriente
©Martín Gómez Tagle/WikicommonsA Gare do Oriente, um projecto do espanhol Santiago Calatrava
©Martín Gómez Tagle/Wikicommons

As melhores obras de design e arquitectura em Lisboa

Não paga bilhete nem precisa de guia. Os melhores exemplos de design e arquitectura da cidade estão aí para as curvas

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Os feitos arquitectónicos lisboetas estão longe de ter acabado na empreitada pombalina. Milhares de toneladas de betão, ferro e vidro depois, não faltam grandes obras de arquitectura e de design, ao estilo de cada época, para ver sem pagar bilhete. Visitar estes ex-líbris da cidade está ao alcance de todos os que quiserem ver as melhores obras de design e arquitectura de Lisboa. Só tem de se orientar pela nossa lista cheia de curvas e contracurvas arquitectónicas. Dê corda aos sapatos e explore este roteiro obrigatório pelas melhores obras de arquitectura e design em Lisboa.

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As melhores obras de design e arquitectura de Lisboa

  • Museus
  • Belém

O MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia – é um todo dividido em duas partes: a Central Tejo, antiga central termoeléctrica que, em tempos, abasteceu de electricidade toda a região de Lisboa, e o novo edifício, moderno que só visto, projectado pela arquitecta britânica Amanda Levete. Visto de terra, mal interfere na paisagem ribeirinha. Do lado do rio, a estrutura sobranceira revestida a azulejos é o novo postal de Lisboa.

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  • Hotéis
  • São Sebastião
  • preço 4 de 4

O edifício, do premiado arquitecto Pardal Monteiro, é um marco histórico da cidade e símbolo do modernismo lisboeta. Lá dentro, tem salões com chão de mármore, candelabros imensos, mobília dourada, arranjos de flores que ocupam mesas inteiras e colecções de arte antiga e contemporânea cuja história pode conhecer mais detalhadamente através da app do hotel.

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  • Atracções
  • Belém

Espectáculos, reuniões de negócios, exposições, um mercado e um museu. O CCB tem espaço para tudo isto e para mais. Assinado pelo italiano Vittorio Gregotti e pelo português Manuel Salgado, o projecto ganhou forma em 1992, quando foi sede da presidência portuguesa da União Europeia. Uma coisa é certa: Belém nunca mais foi a mesma.

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  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade

Depois de profundas obras de reabilitação, esta sala histórica do Parque Mayer reabriu em Novembro de 2016 com 400 lugares sentados. Inicialmente projectado pelo arquitecto Cristino da Silva. Esta sua reabilitação saiu vencedora do Prémio Valmor 2013-2016, um projecto do arquitecto Alberto Souza Oliveira que recupera parcialmente a obra original que com o passar dos anos foi sofrendo alterações. É reposta a grande sala, cujas laterais se abrem para o espaço exterior, foi ampliada a capacidade de utilização e apetrechamento técnico, agora compatível com as exigências e versatilidade das produções contemporâneas.

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  • Atracções
  • São Sebastião

Foi desenhada por três arquitectos portugueses, Ruy d’Athouguia, Alberto Pessoa e Pedro Cid, foi Prémio Valmor em 1975 e considerado Monumento Nacional em 2010. Afinal, a Fundação Calouste Gulbenkian é outro dos trunfos modernistas da cidade, a começar na Sede e a acabar nos jardins que a circundam.

  • Museus
  • Belém

O projecto foi polémico desde o início. O novo Museu dos Coches trouxe mais branco a Belém, levou os coches para o primeiro andar e ainda se propôs a atravessar a Avenida da Índia com uma ponte pedonal. A última parte ainda está por concretizar, pormenor que não tira mérito ao trabalho dos arquitectos Paulo Mendes da Rocha e Ricardo Bak Gordon. O novo museu está de boa saúde, recomenda-se e o antigo continua lá no sítio dele, visitável como se quer.

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  • Coisas para fazer
  • Campolide
Eis outro Prémio Valmor, desta vez atribuído aos arquitectos Manuel e Francisco Aires Mateus. Desde o projecto em papel que o desafio sempre foi adaptar uma construção contemporânea à do antigo Colégio dos Jesuítas. O prémio, de 2002, não deixa dúvidas: a missão foi bem-sucedida.
  • Coisas para fazer
  • Belém
Dois edifícios de fachadas arredondadas ligados por uma ponte tubular – é a Fundação Champalimaud, tal como o arquitecto goês Charles Correa a projectou. Lá dentro, dezenas de investigadores trabalham todos os dias na busca de uma cura para o cancro. Cá fora, a vista para o Tejo, o anfiteatro e o jardim tropical fazem a paisagem.
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  • Coisas para fazer
  • Parque das Nações

O Pavilhão de Portugal deve a sua fama a duas coisas: ao autor do projecto, Álvaro Siza Vieira, e à pala gigante, em betão pré-esforçado, desenhada para se assemelhar a uma folha de papel assente em dois tijolos. O pré-esforço valeu a pena, já que a pala passou a ser assunto incontornável quando se fala de arquitectura de Lisboa.

  • Coisas para fazer
  • Parque das Nações

Foi construída para ser a grande entrada da Expo 98 e hoje continuam a passar por lá milhares de pessoas, todos os dias. A obra do engenheiro e arquitecto espanhol Santiago Calatrava é hoje a mais imponente estação de comboios de Lisboa.

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  • Coisas para fazer
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Consenso? Não há nem nunca-há-de haver. Ou se ama o Franjinhas ou se odeia o Franjinhas. Projectado por Nuno Teotónio Pereira e por João Braula Reis, este edifício ficou pronto na recta final dos anos 60. Arrecadou o Prémio Valmor em 1971 e, quem lhe reconhece encantos, alega que é a relação entre interior e exterior que o torna especial e muito bem pensado. Ainda assim, a dose industrial de betão continua a não agradar a todos.

  • Hotéis
  • Intendente
Hotel 1908
Hotel 1908

Apresenta uma decoração Arte Nova e peças contemporâneas exclusivas de artistas portugueses convidados a reinterpretar o edifício para os dias de hoje, mas nem precisa de entrar para contactar com a história de perto. Com uma localização central em Lisboa, o Hotel 1908 Lisboa é um 4 estrelas situado num edifício premiado de 1908 completamente renovado, do arquitecto Adães Bermudes. Demore-se na esquina da Avenida Almirante Reis e da Praça do Intendente para conferir aquele que foi prémio Valmor em 1908.

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O melhor para ver em Lisboa

  • Arte
  • Galerias

Museus e centros de difusão de arte contemporânea são o pão nosso de cada dia no habitual roteiro cultural dos lisboetas. Mas, onde andam os artistas emergentes? Esses que não correm as bocas do mundo e que têm potencial para mover montes e vales no panorama artístico? Nas galerias, está claro. Enamorar-se de uma peça de design nórdico e aproveitar para ver o que está exposto nas paredes de uma loja no Cais do Sodré. Ir fazer compras à Mouraria e encontrar ilustrações no lugar de um antigo minimercado. Passear por Santos e acabar entre arte contemporânea e tatuagens. Todos estes cenários são possíveis e há muitos mais a descobrir com as galerias de arte em Lisboa. Ora tome lá uma lista de galerias de arte alternativas, algumas ainda meninas e moças na capital onde se compra e desfruta de arte em todos os moldes. Cada uma delas merece uma visita com olhos de lince, atentos ao mais pequeno detalhe.

  • Museus

Conhece as propriedas do pó de múmia? E o nome da imagem do arcanjo que seguiu nas naus portuguesas em jeito de protecção? Acha que os cravos são (apenas) flores? Está preparado para atender um lavagante? Ok, chega de perguntas que só adiam ainda mais a satisfação da sua curiosidade. Se não faz ideia do que tem andado a perder nos museus em Lisboa, já por si repletos de experiências imperdíveis, nós recenseamos a matéria e oferecemos um bússula segura. Os acervos enchem-se de autênticas pérolas com peças para todos os gostos, e nada como um breve roteiro para não se perder nos melhores corredores da cidade. É obrigatório conhecer estas obras de arte.

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