A cara é a de Vasco da Gama, mas quem ficou conhecido foi o burlão que, em 1925, conseguiu que o fabricante das notas legalmente emitidas pelo Banco de Portugal falsificasse, com o mesmo tipo de papel e até os mesmos elementos de segurança, centenas de milhares de notas de 500 escudos. O capital foi usado para fundar o Banco Angola e Metrópole e até para comprar acções do Banco de Portugal. As notas ficaram também conhecidas como camarões, porque para disfarçar o cheiro a tinta, foram banhadas com ácido cítrico. O escândalo rebentou em Dezembro desse ano e entrou para a lista das maiores burlas que Portugal já viu.
Conhece as propriedades do pó de múmia? E o nome da imagem do arcanjo que seguiu nas naus portuguesas em jeito de protecção? Acha que os cravos são (apenas) flores? Está preparado para atender um lavagante? Ok, chega de perguntas que só adiam ainda mais a satisfação da sua curiosidade. Se não faz ideia do que tem andado a perder nos museus em Lisboa, já por si repletos de experiências imperdíveis, nós recenseamos a matéria e oferecemos uma bússola segura. Os acervos enchem-se de autênticas pérolas com peças para todos os gostos, e nada como um breve roteiro para não se perder nos melhores corredores da cidade. É obrigatório conhecer estas obras de arte.
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