MAAT
Gabriell Vieira
Gabriell Vieira

Museus e monumentos a não perder em Belém

Não sabe o que fazer em Lisboa? Arme-se em turista e parta à descoberta destes monumentos e museus em Belém.

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Há muito para ver em Belém, desde antigos coches a peças modernas, de edifícios que se perdem nos tempos a estruturas que ainda cheiram a fresco. Passe umas horas a explorar este verdadeiro epicentro cultural – como há poucos em Lisboa  porque há muito mais para além dos Pastéis de Belém. De comboio ou eléctrico, de bicicleta ou trotinete, é fácil chegar àquela que é uma das zonas mais solicitadas pelos turistas. Siga o nosso roteiro de museus e monumentos em Belém e faça o favor de compor a ordem da visita a seu gosto. 

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Museus em Belém

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Projecto da Fundação EDP, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia já está mais do que consagrado nas iniciais MAAT. As suas formas arquitectónicas marcaram o ano de 2016 na cidade, justificando frutíferas romarias à zona de Belém. Afinal, mais que não fosse, aquela estrutura assinada pela britânica Amanda Levete e o pôr-do-sol em fundo ficam mesmo a matar numa foto para partilhar nas redes. Claro que a visita não deve terminar aqui, recomendando-se que consulte as exposições programadas na agenda.

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Ao fim de 15 anos como Museu Colecção Berardo, em 2023, o espaço, também conhecido como módulo 3, voltou a ser gerido pelo Centro Cultural de Belém. O agora chamado MAC/CCB Museu de Arte Contemporânea reúne, além da Colecção Berardo, obras da Colecção de Arte Contemporânea do Estado, da Colecção Teixeira de Freitas e da Colecção Ellipse. Mas o essencial mantém-se inalterado. A exposição permanente acompanha os principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI e inclui artistas como Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Paula Rego ou Maria Helena Vieira da Silva, entre outros. Continuam também a suceder-se as exposições temporárias de artistas contemporâneos.

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Museu da Presidência da República
Museu da Presidência da República

Olhando para a actual Presidência, museologia é tudo o que talvez não venha à cabeça. Se não andar entretido na rua a tentar tirar uma selfie com Marcelo Rebelo de Sousa, aproveite para visitar o Museu da Presidência da República. Este vive de uma exposição tradicional de peças de colecção com sistemas interactivos de informação e conhecimento. O percurso inicia-se com os símbolos nacionais e termina numa abordagem dos poderes, funções e actividades dos presidentes.

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A boa nova, ainda que a meio gás, chegou em Dezembro de 2016, quando o Museu de Arte Popular reabriu portas. Esteve encerrado, deu brado quando um movimento de cidadãos se opôs ao seu desaparecimento da paisagem de Belém e da cidade de Lisboa, e por fim voltou a dar um ar de sua graça. Apresenta-se sem as colecções etnográficas originais, recolhidas por António Ferro durante o Estado Novo, e pretende valer-se de exposições mais pequenas.

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O Museu de Marinha tem uma enorme colecção, tudo propriedade do Ministério da Defesa. A exposição começa com maquetes de todos os tipos de embarcações portuguesas e termina com um hangar cheio de galeotas reais, embarcações fluviais, de pesca e recreio ou mesmo três carros fabricados em finais do século XIX. Ao longo do caminho, há mapas, instrumentos de navegação e até uma sala com as camarinhas dos iates reais Amélia e Sírius, preservadas após desmantelamento dos navios.

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O museu abriu ao público em 2003 sob a direcção da Liga dos Combatentes e fica mesmo ao lado da Torre de Belém. Está instalado no Forte do Bom Sucesso, uma estrutura construída no século XVIII para defender o Porto de Lisboa. Recebe exposições temporárias, mas entre as mostras permanentes encontra "O Combatente do século XX"; "História da Aviação no séc. XX", que inclui 500 modelos de aviões em escala; ou "A Trincheira", uma exposição em 3D com manequins em tamanho real que representa a vida de um soldado português na Flandres, durante a I Guerra Mundial.

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Foi fundado em 1893 por José Leite de Vasconcelos, e o acervo, alojado no Mosteiro dos Jerónimos, reúne as suas colecções iniciais, bem como as de Estácio da Veiga. A estas somaram-se muitas outras, casos das colecções de arqueologia da antiga Casa Real Portuguesa, ou das colecções de arqueologia do antigo Museu de Belas Artes. Outras aqui chegaram por doação ou legado de coleccionadores e grandes amigos do museu, como Bustorff Silva, Luís Bramão e Samuel Levy.

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Museu Nacional de Etnologia
Museu Nacional de Etnologia

É perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa e ainda por cima tem uma vista fabulosa sobre o rio Tejo. Fica no Restelo, por cima do estádio d’Os Belenenses, e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O bilhete de entrada dá também acesso às reservas visitáveis (visita guiada), casos da Galeria de Vida Rural e da Galeria da Amazónia que pode conhecer mediante marcação prévia. O Museu tem ao todo 42 mil objectos oriundos dos cinco continentes, entre doações e recolhas feitas pelo próprio museu.

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É uma colecção única no mundo e respira melhor desde que em 2015 passou para um novo edifício na Avenida da Índia, a poucos metros do antigo Picadeiro Real, a primeira morada dos coches a partir de 1905, onde ainda existe um núcleo expositivo. Quase desde a sua fundação que se sentia a necessidade de um espaço maior, o que só aconteceu mais de 100 anos depois. O primeiro coche a entrar no novo museu foi o Landau do Regicídio, talvez o mais icónico da colecção composta por viaturas de gala e de passeio dos séculos XVI a XIX, provenientes da Casa Real Portuguesa, Igreja e colecções particulares.

Monumentos em Belém

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Mandado erigir pelo rei D. Manuel I em memória do Infante D. Henrique, é Monumento Nacional desde 1907 e Património Cultural da Humanidade desde 1983. Edificado no século XVI, foi na altura doado aos monges da Ordem de São Jerónimo, e em 2016 ganhou o estatuto de panteão nacional. Na igreja do mosteiro (Igreja de Santa Maria de Belém) encontram-se, entre outros, os túmulos de Luís de Camões, Vasco da Gama e do rei D. Sebastião, cujos restos mortais foram trazidos por D. Filipe I numa tentativa de aniquilar o mito sebastianista. Mas são poucos os que acreditam que se trata efectivamente do corpo do rei desejado. 

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Não há quem passe por ali que não aproveite para tirar uma foto básica para as redes sociais, com o Infante D. Henrique. Erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e integrado na Exposição do Mundo Português, só em 1960, por ocasião da comemoração dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique, o Padrão foi reconstruído em betão para ficar de pedra e cal por Belém. Por fora, uma caravela faz-se ao mar, levando à proa o Infante e outras figuras. Por dentro, pode sempre visitar a exposição permanente sobre a aventura marítima portuguesa ou as temporárias que vão inaugurando.

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Considerado um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa, a Torre de Belém começou por ser uma estrutura de defesa da barra do Tejo e hoje é um ícone da arquitectura do reinado de D. Manuel I. Classificada em 1983 como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi eleita em 2007 uma das Sete Maravilhas de Portugal.

Mais museus

  • Museus

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Conheça os 12 melhores museus de Lisboa e arredores, e muitos mais que também merecem uma visita.

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Nietzsche disse uma vez que “temos a arte para não morrer da verdade”. O filósofo alemão tinha razão – que o digamos nós, agora que vivemos numa espécie de um filme de tarde de domingo, com o qual nos cruzámos há tempos. As ruas começam a ficar vazias, os restaurantes encerram, os cafés estão desertos e os museus e espaços culturais da cidade e do mundo resguardam-se nestes tempos de pandemia, fechando portas. Apesar de tudo o que nos assola, podemos continuar a alimentar a mente e a inspirarmo-nos em visitas aos museus a partir de casa. A tecnologia assim o permite, através de fotografias e realidade virtual. O Google Arte e Cultura lançou uma iniciativa com mais de 500 museus e galerias por todo mundo. É possível filtrar por popularidade ou localidade e nós mostramos-lhes os melhores de Lisboa.

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  • Coisas para fazer

Cascais criou um verdadeiro microclima cultural com a implementação daquilo a que chamou de Bairro dos Museus. O conceito é simples e só requer que dê umas voltinhas pelo perímetro que concentra um conjunto de equipamentos dedicados à cultura na vila. Concebido pela Câmara Municipal de Cascais e pela Fundação D. Luís I, o Bairro dos Museus em Cascais distingue-se pela sua faceta inovadora e de coerência cultural, que permite que em curtas distâncias possa saltitar entre os vários habitantes deste bairro. Preparado para a maratona?

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