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Visitas aos museus de Lisboa dentro de casa

Os museus da cidade estão acessíveis em casa. Pode visitá-los a todos sem precisar de tirar bilhete.

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Nietzsche disse uma vez que “temos a arte para não morrer da verdade”. O filósofo alemão tinha razão – que o digamos nós, agora que vivemos numa espécie de um filme de tarde de domingo, com o qual nos cruzámos há tempos. As ruas começam a ficar vazias, os restaurantes encerram, os cafés estão desertos e os museus e espaços culturais da cidade e do mundo resguardam-se nestes tempos de pandemia, fechando portas. Apesar de tudo o que nos assola, podemos continuar a alimentar a mente e a inspirarmo-nos em visitas aos museus a partir de casa. A tecnologia assim o permite, através de fotografias e realidade virtual. O Google Arts & Culture é um dos grandes exemplos disso, tendo lançado uma iniciativa com mais de 500 museus e galerias por todo mundo, onde é possível filtrar por popularidade ou localidade. Além disso, outros museus e salas emblemáticas da cidade apostaram nestas visitas virtuais e nós mostramos-lhes os melhores de Lisboa.

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Museus virtuais em Lisboa

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

É o museu português com mais tesouros nacionais e obras de referência. Entre pintura, escultura, desenho, ourivesaria, mobília, artes decorativas europeias, arte asiática e africana, o acervo do MNAA tem cerca de 40 mil items dos séculos XII a XIX, onde se destacam, por exemplo, os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, ou as Tentações de Santo Antão de Jheronymus Bosch.

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  • Museus
  • Chiado

Situado no convento de São Francisco da Cidade, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) tem uma exposição permanente que atravessa a história da arte em Portugal, uma viagem desde 1850 até à actualidade. Há ainda uma cafeteria de paragem obrigatória: a Spleen.

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  • Atracções
  • Ajuda

É monumento nacional desde 1910, destaca-se como a antiga habitação real e museu de artes decorativas, e também enquanto sede de outras instituições portuguesas ligadas à cultura e palco de cerimónias protocolares. Organiza visitas orientadas e recebe exposições que convidam a uma passeio pela história. Resumindo as origens desta palácio, é caso para regressar a 1755. Encontrava-se a Família Real na sua Quinta de Belém quando se deu o grande terramoto. Desde então, D. José I recusou-se a voltar a habitar edifícios construídos “em pedra e cal”. A solução encontrada passou pela eleição de um local seguro.

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  • Museus
  • São Vicente 

O Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d‘Água das Amoreiras e a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos são os três locais que pertencem ao Museu da Água, sob a alçada da EPAL, que qualquer um poderá agora visitar a partir de casa. As visitas estão desenhadas para dar uma visão 360º de cada um dos edifícios e levar os visitantes a ter não só uma visão panorâmica destes sítios emblemáticos da história da água, como a possibilidade de explorar detalhes desconhecidos nas estruturas centenárias e experienciar diferentes ângulos de observação do espaço. Mesmo não sendo palpável, o público vai poder sentir a vertigem do arco maior do Aqueduto das Águas Livres (portuguêsinglês), subir ao terraço da Mãe d’Água das Amoreiras (portuguêsinglês), ou ver e ouvir a máquina a vapor a funcionar na Estação dos Barbadinhos (portuguêsinglês).

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  • Museus
  • Belém

É uma colecção única no mundo e respira melhor desde que em 2015 passou para um novo edifício na Avenida da Índia, a poucos metros do antigo Picadeiro Real, a primeira morada dos coches a partir de 1905, onde ainda existe um núcleo expositivo. Quase desde a sua fundação que se sentia a necessidade de um espaço maior, o que só aconteceu mais de 100 anos depois. O primeiro coche a entrar no novo museu foi o Landau do Regicídio, talvez o mais icónico da colecção composta por viaturas de gala e de passeio dos Séculos XVI a XIX, provenientes da Casa Real Portuguesa, Igreja e colecções particulares.

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  • Filmes
  • Avenida da Liberdade

Ir ao cinema sem sair de casa é um bom plano, mas não é o que está a pensar. Não é para ligar a TV e deixar rolar um filme. Falamos da mais recente visita virtual criada pelo Cinema São Jorge que lhe dá a conhecer tanto a história desta mítica sala lisboeta como os recantos do espaço. Esta visita 360º leva os visitantes pelas várias salas do Cinema, numa iniciativa em colaboração com a Direcção Regional de Cultura do Norte, e permite que entre dentro do São Jorge sem pôr os pés na rua. A visita pode ser feita aqui.

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  • Museus
  • Belém
Museu Nacional de Etnologia
Museu Nacional de Etnologia

É perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa. Fica no Restelo, por cima do estádio d’Os Belenenses, e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O Museu tem ao todo objectos, entre doações e recolhas feitas pelo próprio museu.

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  • Atracções
  • São Vicente 

Antes de ser a morada final de ilustres portugueses, o Panteão começou por ser a Igreja de Santa Engrácia, um templo mandado construir em 1568 pela infanta D. Maria, filha do rei D. Manuel I. As obras demoraram séculos a ficar concluídas e foi só nos anos 1960 que a cúpula assumiu a forma que hoje conhecemos, uma obra a cargo do engenheiro Edgar Cardoso, também responsável pela construção da Ponte da Arrábida,no Porto. O Panteão acabou por ser inaugurado em Agosto de 1966 e hoje abriga os cenotáfios (túmulos de corpo ausente) de personalidades ligadas aos Descobrimentos, como o Santo Condestável Nuno Álvares Pereira, e túmulos de escritores e presidentes da República. 

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  • Museus
  • Belém

A colecção Berardo é uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI inicia-se com "Tête de Femme", uma pintura cubista de Pablo Picasso. Estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero, Andreas Gursky entre muitos outros.

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  • Museus
  • Beato

O azulejo é a prova física do sentido prático dos portugueses que escolheram este material convencionalmente pobre para decorar espaços interiores e edifícios. No Museu, instalado no Convento da Madre de Deus, estão representados alguns dos mais significativos exemplares da azulejaria nacional, do século XV até aos nossos dias.

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  • Museus
  • Lumiar
Museu Nacional do Traje
Museu Nacional do Traje

Cumprem-se quarenta anos sobre a sua abertura e o figurino mantém-se: exibe indumentária histórica e acessórios de traje, desde o séc. XVIII à actualidade, apresentados ao público através da exposição permanente e das exposições temporárias. O Museu do Traje está instalado no Palácio Angeja-Palmela e tem mesmo ao seu lado o Parque Botânico do Monteiro-mor.

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  • Museus
  • Chiado

O Museu de São Roque abriu ao público pela primeira vez em 1905, ao lado da Igreja de São Roque. Esta igreja foi fundada na segunda metade do século XVI, foi a primeira a fazer parte da Companhia de Jesus no nosso país.  O seu interior mostra uma grande e rica variedade de obras de arte.omeadamente azulejos, pinturas, esculturas, mármores incrustados, talha dourada, relicários – todos pertencentes à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 

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  • Museus
  • Belém

Foi fundado em 1893 pelo Doutor José Leite de Vasconcelos e o seu acervo, alojado no Mosteiro dos Jerónimos, reúne as suas colecções iniciais, bem como as de Estácio da Veiga. A estas somaram-se muitas outras, casos das colecções de arqueologia da antiga Casa Real Portuguesa, ou das colecções de arqueologia do antigo Museu de Belas Artes. Outras aqui chegaram por doação ou legado de coleccionadores e grande amigos do museu, como Bustorff Silva, Luís Bramão, e Samuel Levy. 

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  • Museus
  • Sete Rios/Praça de Espanha

De nome completo Museu Nacional da Música, abriu ao público em 1994 na estação de metro do Alto dos Moinhos. Embora a localização faça levantar uma sobrancelha, é aqui que acontecem recitais, conferências, visitas educativas ou exposições temporárias que dão a conhecer o património musicológico, fonográfico e organológico português, num dos mais ricos acervos instrumentais da Europa. Está prevista a sua mudança para o Palácio Nacional de Mafra.

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  • Museus
  • São Sebastião

Tem um acervo de aproximadamente seis mil peças, mas pouco mais de mil estão expostas ao público em permanência. O Museu Calouste Gulbenkian, cujas portas abriram em 1969, é um espaço museulógico da fundação com o mesmo nome e é formado por dois circuitos independentes: um dedicado à Arte Oriental e Clássica e outro dedicado à Arte Europeia.

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  • Atracções
  • Belém

Considerado um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa, a Torre de Belém começou por ser uma estrutura de defesa da barra do Tejo e é, actualmente, um ícone da arquitectura do reinado de D. Manuel I. Classificada em 1983, como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foi eleita em 2007, uma das Sete Maravilhas de Portugal.

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  • Museus
  • Chiado/Cais do Sodré
O nome não faz justiça à colecção deste museu, já que visitá-lo é ficar também ficar a conhecer a história da saúde em todo o seu esplendor e embarcar numa viagem que ultrapassa todas as fronteiras, exosfera incluída – de uma rudimentar mó do neolítico até um modernaço kit de medicamentos da Estação Espacial MIR. Há reconstituições de farmácias portuguesas (e uma chinesa), com destaque para a única em Portugal datada do século XVIII, A Farmácia Barbosa. No Google Arte & Culture, o Museu da Farmácia apresenta a sua colecção dividida em três exposições online: Museu da Farmácia de Lisboa, Museu da Farmácia do Porto e Farmácias Históricas, “com peças de grande valor artístico, antropológico e científico”, diz o museu. Exemplo disso são peças como um sarcófago egípcio ou um fato médico para protecção contra a peste negra, além de peças únicas com 40 milhões de anos e objectos como máscaras de curandeiros e feiticeiros de tribos africanas.

Coisas para fazer em casa

  • Miúdos

Ah, como é bom pegar nas criancinhas e sair de casa, para lhes gastar a energia toda no parque, na praia, num passeio de bicicleta pelas ciclovias da cidade ou numa visita a um museu interactivo. Como nem sempre é possível, sobretudo agora que foi decretado novo confinamento, temos um conjunto de ideias para os entreter dentro de casa. Ver televisão o dia inteiro está fora de questão – mas também não seja intransigente, um episódio por dia nem sabe o bem que lhes fazia (a eles e ao pais!). Entre leituras, pinturas, cozinhados e trabalhos manuais, o que não falta são coisas para fazer com os miúdos dentro de casa. Boa sorte!

  • Coisas para fazer
  • Aulas e workshops

A formação online está longe de ser uma novidade, mas em tempos de pandemia assume uma importância reforçada. Nesta lista, em constante actualização, encontra uma mistura da oferta que já existia online, e novos cursos que surgiram nos últimos meses. Aulas de artes marciais na sala? Check. Tudo o que sempre quis saber sobre novas tecnologias? Descubra-o online. E por aí fora. Quando tiver mesmo de sair da toca, já sabe: lavar bem as mãos com água e sabão, levar um gel desinfectante no bolso e comportar-se como o maior germofóbico do planeta. Caso contrário, #fiqueemcasa e descubra estes workshops e cursos online.

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  • Coisas para fazer

A ordem é outra vez para ficar em casa tanto quanto possível e evitar aglomerados de pessoas. Com o Estado de Emergência em vigor, muitos eventos continuam cancelados ou foram adiados, na esperança de brevemente podermos todos recuperar os bons e velhos hábitos de ir apanhar sol para os jardins ou ver um grande concerto sem medos. Mas nada tema: olhe para o copo meio cheio. Há pelo menos uma grande vantagem. Agora pode usufruir de eventos que se realizam noutras geografias, de norte a sul do país e até no estrangeiro.

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