Museu de Arte Contemporânea – Centro Cultural de Belém
© Francisco Romão Pereira

MAC/CCB – Museu de Arte Contemporânea/Centro Cultural de Belém

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A Time Out diz

Ao fim de 15 anos como Museu Colecção Berardo, o mesmo espaço, também conhecido como “módulo 3”, regressa à gestão do CCB, passando a chamar-se MAC/CCB – Museu de Arte Contemporânea/ Centro Cultural de Belém. Lá dentro, mantém-se tudo inalterado: uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. A colecção estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas, com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero e Andreas Gursky, entre muitos outros.

Detalhes

Endereço
MAC/CCB
Praça do Império
Lisboa
1449-003
Preço
12€/ 7€ residentes em Portugal (grátis Dom até 14.00)
Horário
Ter-Dom 10.00-18.30

Novidades

Homo Urbanus. Uma Odisseia Cidamatográfica de Bêka & Lemoine

Artistas e cineastas, Ila Bêka e Louise Lemoine viajam pelo mundo desde 2017 para explorar a ideia de cidade como ecossistema, sempre observando o comportamento da espécie que designam como Homo Urbanus. Desse processo resultaram as 13 horas de filmes de 13 diferentes cidades, entre elas Tóquio, Mumbai/Bombaim, Rabat e Veneza, agora no MAC/CCB, naquela que é a maior apresentação do projecto até à data. Em cada uma das cidades, a rua é o grande palco onde as acções do quotidiano se desenrolam. No museu, uma "épica instalação de vídeo de uma pura observação cinematográfica convida o visitante a participar numa longa viagem pelo espaço urbano global." Com curadoria de Justin Jaeckle, a exposição pode ser vista até 20 de Abril de 2025. Para dia 9 de Novembro, às 16.00, está marcada uma visita. A exposição será ainda acompanhada de um ciclo de cinema no Pequeno Auditório do CCB, com sessões a 3 de Dezembro, 7 de Janeiro e 13 de Fevereiro. Na Cinemateca haverá outras três sessões, a 11, 12 e 14 de Março. A dupla encontra-se a produzir um filme sobre Lisboa para juntar ao leque de cidades já percorridas. Será apresentado a 5 de Março, às 19.00, no CCB. MAC/CCB. Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. 12€ / 7€ para residentes em Portugal (grátis ao Dom até às 14.00). Visita guiada 9 Nov (Sáb)16.00: gratuita, com inscrição prévia pelo e-mail servico.educativo.museu@ccb.pt e aquisição de bilhete de entrada no museu

Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais. MAC/CCB. Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. De 24 Out até 31 Ago. 7€ residentes (Dom até 14.00 grátis para residentes)

31 Mulheres. Uma Exposição de Peggy Guggenheim

A meio da reformulada exposição permanente do MAC/CCB, encontramos “31 Mulheres. Uma exposição de Peggy Guggenheim”. Mais do que uma homenagem à coleccionadora norte-americana, é uma referência oportuna à exposição que organizou em 1943, numa galeria de Nova Iorque – “Exhibition by 31 Women”. Documentos e fotografias de época abrem a exposição, que pode ser visitada até ao final de Junho. Estabelecido o enquadramento e apresentadas as 31 artistas que desafiaram a mentalidade patriarcal que na época vigorava até no meio artístico, a segunda sala revela alguns dos principais temas e estratégias exploradas por estas mulheres, tantas vezes votadas ao circuito das artes decorativas, como explica também Enguita. Cinco pequenos núcleos que permitem perceber o contexto e o trabalho das mulheres artistas que Peggy colocou sob o holofote. Pode ser visitada até 29 de Junho.

Uma deriva atlântica. As artes do século XX

“Uma deriva atlântica. As artes do século XX” é o título da nova exposição permanente do MAC/CCB, sob a alçada do Estado desde o final de 2022. A Colecção Berardo continua a ser predominante. Abre-se espaço, no entanto, para outros espólios em depósito, obras convidadas, mas sobretudo para uma nova leitura da produção artística ocidental, ao longo de quase sete décadas do século passado. A viagem começa em 1909 e estende-se até 1977. Os cubistas, dos fundadores Picasso e Braque aos seus grandes difusores Robert Delaunay, Fernand Léger e os irmãos Duchamp, ocupam a primeira sala, juntamente com futuristas, dadaístas e expressionistas, entre eles Amadeo de Souza-Cardoso e Eduardo Viana. A presença de artistas portugueses é notória. Vemos Lourdes Castro, Ana Hatherly, Helena Almeida, Vieira da Silva, Eduardo Batarda, Almada Negreiros, José de Guimarães, entre muitos outros. O eixo Paris-Nova Iorque continua a ser imprescindível para seguir os passos dos grandes movimentos artísticos. Contudo, a nova exposição permanente desce ao Atlântico Sul apresentar nomes e corpos de trabalho fora do centrismo euro-americano. Numa “abordagem crítica” de uma colecção que “fala sobretudo do Atlântico Norte”, as três curadoras propõem uma “abordagem mais inventiva e aberta”.

Cartazes sem Censura

Em vésperas de se assinalar mais um aniversário do 25 de Abril de 1974, o MAC/CCB recorda o intenso Verão Quente de 1975. No piso zero, a exposição "Cartazes sem Censura" apresenta um conjunto de materiais gráficos que marcaram uma época – "testemunhos visuais de um período de transformação política e social, resgatados dos muros e paredes onde foram originalmente afixados e preservados numa pasta de desenhos durante cinco décadas".
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