Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, José Pedro Croft
© Francisco Romão Pereira | Peça de José Pedro Croft
© Francisco Romão Pereira

Os melhores museus em Lisboa

Dos históricos aos mais recentes, percorremos os melhores museus em Lisboa e arredores.

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Novos exemplares arquitectónicos, com linhas que apelam ao fotógrafo que vive dentro de cada um de nós, ou clássicos que nos convidam a verdadeiras viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando-lhe razões para descobrir ou redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos – alguns pagos, outros gratuitos – lado a lado com exposições temporárias. Conheça estes museus de Lisboa, mas também dos arredores. São de visita obrigatória.

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Os melhores museus de Lisboa

  • Museus
  • Arte e design
  • Cascais

O museu da artista Paula Rego em Cascais, num edifício desenhado pelo Pritzker de 2011, Eduardo Souto de Moura, foi inaugurado em Setembro de 2009. A colecção de 620 obras é constituída por pintura, desenho e gravura, e reflecte o seu percurso artístico e criativo, de cerca de 50 anos, incluindo ainda obras do seu marido, o artista britânico Victor Willing, uma obra têxtil de grandes dimensões e parte do seu espólio documental. A colecção vai sendo apresentada em exposições temporárias.

  • Museus
  • São Sebastião

O Centro de Arte Moderna Gulbenkian reabriu portas em Setembro de 2024 e está irreconhecível. Aberto ao exterior e a ligar o Jardim Gulbenkian ao seu mais recente prolongamento, a sul, tem espaço e luz de sobra para acolher três exposições simultâneas e ainda uma cápsula dedicada à videoarte, uma sala para arte sonora e ainda uma terceira dedicada ao desenho.

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  • Museus
  • Belém

Projecto da Fundação EDP, o MAAT aterrou em Belém em 2016, com um projecto marcante, assinado pela britânica Amanda Levete. O edifício tornou-se local de peregrinação por si só, pelo facto de ser um belíssimo novo miradouro sobre o Tejo e sobre a cidade, particularmente apreciado ao pôr do sol. Engloba ainda a antiga Central Tejo e o jardim que liga ambos os edifícios.

  • Museus
  • Alcântara

Dividido em quatro galerias, o MACAM é a casa da colecção privada do coleccionador Armando Martins. Contabiliza mais de 600 peças, sendo que aqui são apresentadas 215 numa exposição permanente, que inclui obras portuguesas e estrangeiras, de pintura, escultura, fotografia e vídeo, que vão dos anos 70 ao dias de hoje, e duas exposições temporárias – uma centra-se na guerra, a outra na relação do ser humano com o meio ambiente. Além das exposições, vamos encontrar neste museu um hotel de cinco estrelas, um bar, que fica dentro de uma capela dessacralizada do século XVIII, e ainda um restaurante e um café.

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  • Museus
  • Belém

Ao fim de 15 anos como Museu Colecção Berardo, o espaço regressou à gestão do CCB, passando a chamar-se MAC/CCB – Museu de Arte Contemporânea/Centro Cultural de Belém. Lá dentro, mantém-se tudo inalterado: uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. A colecção estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas, com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero e Andreas Gursky, entre muitos outros.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Fomentar as ligações entre Ocidente e Oriente, entre a Ásia e Portugal, é a missão do Museu do Oriente. Nas exposições permanentes conte com "Presença Portuguesa na Ásia", "Antiga Colecção Cunha Alves", "Marfins de Goa", "Leques Chineses", "A Índia em Aguarela", "Da Terra Santa ao Japão" e "Antiga Colecção Bouza Serrano". Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos, na sua maioria pagos e alguns gratuitos, lado a lado com exposições temporárias.

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  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Com uma colecção de mais de 40 mil peças, o acervo do MNAA compreende o maior número de obras classificadas pelo Estado como tesouros nacionais e detém a mais relevante colecção pública portuguesa de arte antiga, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas europeias, africanas e orientais. Dois ex libris do museu são As Tentações de Santo Antão, de Hieronimus Bosch, e os Painéis de São Vicente, atribuídos a Nuno Gonçalves, pintor régio de D. Afonso V.

  • Museus
  • História natural
  • Princípe Real

O Museu Nacional de História Natural e da Ciência pertence à Universidade de Lisboa e tem como missão promover a curiosidade e a compreensão pública sobre a natureza e a ciência, organizando-se em três pólos: a sede, no Príncipe Real, com o MUHNAC e Jardim Botânico de Lisboa; o pólo de Belém, com o Jardim Botânico Tropical; e o pólo da Ajuda, com o Observatório Astronómico de Lisboa. No Príncipe Real, pode ver 11 exposições permanentes, acompanhadas geralmente de seis outras, temporárias.

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  • Museus
  • Belém

Para sentir a envolvência da época é preciso atravessar a rua e ir até ao Picadeiro Real, mas é no edifício mais recente que se pode ver de cima toda a colecção. Em baixo, a escala dos carrinhos dos infantes provoca sorrisos e o Coche dos Oceanos, que integrou a embaixada que D. João V enviou ao Papa em 1716 ofusca. Testemunha do regicídio de 1908, o landau do rei D. Carlos é para observar devagar — as marcas das balas ainda lá estão.

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  • Arte
  • Design
  • Baixa Pombalina

O Mude reabriu, ao fim de oito anos de portas fechadas na Rua Augusta para obras. Agora, é possível percorrer cada um dos oito pisos do edifício, que em tempos foi sede do Banco Nacional Ultramarino. Com um total de 3600 metros quadrados de área expositiva, o renovado Museu do Design conta com uma galeria principal, reservada a exposições de longa duração, e ainda três galerias secundárias, entre elas a emblemática Sala dos Cofres, na cave do edifício. Há uma área dedicada à loja e livraria no piso térreo, um auditório, que se mantém, uma cafetaria de apoio, uma área de reservas abertas ao público, que receberá parte do acervo de design gráfico de museu. Existem ainda salas para acolher residências de projectos de design, uma biblioteca e um terraço no último andar. Além da vista privilegiada sobre a Baixa Pombalina, há ainda espaço para um restaurante, que ainda não abriu.

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Outros museus que também valem uma visita

  • Museus
  • Chiado/Cais do Sodré

Inaugurado a 5 de Abril de 2013, com projecto de Álvaro Siza Vieira, o Atelier-Museu dedicado ao artista, que morreu a 22 de Maio de 2018, apresenta um acervo de 400 obras entre pintura, escultura, desenho e cerâmica, pertencente à Fundação Júlio Pomar.

  • Museus
  • Chiado

As portas abriram em Abril de 2024 e com elas uma colecção que até então se encontrava longe dos olhos do público. Francisco Capelo é o coleccionador na origem do acervo da Casa Ásia, museu da Santa Casa da Misericórdia. Falamos de uma colecção hoje composta por mais de 1300 peças e que continua a crescer. Dessas, cerca de 400 encontram-se expostas na Casa Ásia – Colecção Francisco Capelo, distribuídas por dois andares e 24 salas, organizadas em função da sua proveniência. São 14 os países representados através de objectos utilitários, do quotidiano, decorativos e de importância religiosa.

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  • Atracções
  • Campo de Ourique

Não foi a primeira, nem a segunda casa do poeta. Mas foi a última. A morada de Fernando Pessoa, para onde se mudou em 1920, fica num prédio adquirido na década de 80 pela Câmara Municipal de Lisboa que na sua posse tinha parte relevante do espólio pessoano. Como a cómoda que fazia parte do quarto de Pessoa ou a estante onde guardava os seus livros. Depois de ter estado fechada durante um ano para obras no edifício, a casa reabriu no Verão de 2020 com uma área expositiva maior, dividida pelos três pisos. A exposição começa com um núcleo dedicado aos heterónimos de Pessoa, o segundo acolhe a biblioteca pessoal do poeta e uma zona de exposições temporárias, e, por último, o primeiro piso recria o apartamento de Fernando Pessoa exatamente naquele espaço.

  • Museus
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Aberta ao público em 2001, esta casa-museu apresenta a colecção de arte do mecenas António Medeiros e Almeida, que inclui uma colecção de arte sacra; 200 relógios de bolso organizados cronologicamente (Sala dos Relógios); terracotas e porcelanas chinesas desde a Dinastia Han (206 a.C.220); ou mesmo um altar-mor oriundo do Palácio dos Condes de Burnay em Lisboa.

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  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Ao atravessar os portões desta quinta no Linhó, entre Cascais e Sintra, os visitantes encontram não só a casa de traça tradicional onde a família Albuquerque passava férias, mas também dois surpreendentes edifícios contemporâneos. O primeiro, em vidro, com uma enorme pala e uma escadaria em caracol para um piso meio-subterrâneo (com entrada de luz natural através do jardim) é onde o público poderá visitar as exposições da colecção privada de cerâmica do engenheiro Renato Albuquerque – uma das maiores e mais relevantes do mundo de porcelana chinesa de exportação, das dinastias Ming e Qing e imperial, com cerca de 2500 peças que vão do século XX aC ao século XVIII dC. O segundo, ao fundo do jardm, minimalista e com paredes inteiras em vidro, dedica-se à arte cerâmica contemporânea. 

  • Museus
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

A casa de Maria Helena Vieira da Silva e do seu marido, Arpad Szenes, foi inaugurada em 1994. É hoje um dos museus de referência em Lisboa, com exposições sobretudo ligadas à pintura abstracta. A colecção do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva reúne um significativo núcleo de pintura e desenho, que cobre um vasto período da produção dos dois artistas: de 1911 a 1985 para Arpad Szenes, e de 1926 a 1986 para Vieira da Silva. Além do núcleo expositivo relativo ao casal, o museu integra na sua colecção um núcleo de cerca de cem obras de artistas portugueses como Mário Cesariny, René Bertholo, José Escada ou Milly Possoz.

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  • Museus
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Mais do que uma "sala das taças", um sítio para observar pratas, galhardetes e medalhas, o Museu Cosme Damião é um lugar para conhecer detalhadamente a história do clube e da cidade. Sabia que em 1960 o Benfica foi campeão nacional de actividades submarinas? E que em 1918 o Benfica recebeu a visita do tenor lírico Tito Schipa? Se tivesse visitado o Museu Cosme Damião, sabia. Há vários filmes, jogos e actividades interactivas, da qual destacamos a atracção final: um simulador de penaltis que vale o preço do bilhete.

  • Museus
  • São Vicente 

A primeira tentativa de musealização do espólio da Companhia das Águas de Lisboa deu-se em 1919, através de uma deliberação da Assembleia-Geral. Mas só no final dos anos 30 do século XX é que se iniciou o primeiro processo de inventário com o objectivo de organizar todo um espólio recolhido ao longo de duas décadas. Actualmente, a sala das antigas caldeiras reúne a colecção de peças que constitui o museu. Aí podemos reconstituir o percurso que mostra a evolução do abastecimento da cidade de Lisboa desde o tempo dos romanos até aos nossos dias. A exposição é composta por fotografias, documentos e objectos vários, como os projectos de Carlos Mardel para o reservatório da Mãe d’Água, até a um exemplar do contador Bastos, mais conhecido por “contador de pancada”, o qual esteve em uso nas casas lisboetas até à década de 60.

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  • Museus
  • Alcântara

É uma viagem à memória dos transportes públicos da cidade. Fundada em 1872, a Carris abriu este museu 127 anos depois e a colecção permanente inclui fotografias, uniformes, títulos de transporte, equipamento oficinal, eléctricos e autocarros. Sem esquecer também a história do Metropolitano de Lisboa.

  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Além de uma enorme variedade de marionetas portuguesas tradicionais, este Museu da Marioneta tem no seu acervo uma significativa colecção de exemplares do sudeste asiático, bem como outros respeitantes à ancestralidade africana e brasileira.

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  • Museus
  • Belém

Depois de ter estado encerrado, voltou a dar o ar de sua graça e hoje é assistir às filas que se formam quando recebe mostras temporárias. O museu apresenta-se sem as colecções etnográficas originais, recolhidas por António Ferro em período de Estado Novo, e pretende fazer-se valer de exposições mais pequenas. 

  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Este antigo palácio de veraneio e antigo Museu da Cidade é o núcleo-sede dos cinco núcleos do novo Museu de Lisboa (Palácio Pimenta, Teatro RomanoSanto AntónioTorreão Poente e Casa dos Bicos), criados em 2015. A exposição permanente do Palácio Pimenta mostra a evolução de Lisboa, desde a pré-história até ao início do século XX, enquanto os Pavilhões Preto e Branco, localizados no jardim, funcionam como áreas de exposições temporárias.

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  • Museus
  • Santa Maria Maior

Entender a ditadura de Salazar é também saber como funcionava o serviço de informações, ler despachos da censura e mergulhar no 3D de uma reunião clandestina, com panfletos escritos numa máquina de escrever protegida por madeira, para abafar o som das teclas. Não faltam neste museu testemunhos de tortura e episódios que desafiam os “brandos costumes”. Localizado na antiga Cadeia do Aljube, o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade é totalmente dedicado à documentação da luta contra a ditadura em Portugal, entre 1926 e 1974.

  • Museus
  • Alfama

Um património da humanidade que ganhou casa própria no ano de 1998, quando o Museu do Fado abriu portas no coração de Alfama. E porque nem só de turistas deve viver este endereço, conheça as colecções cedidas por centenas de intérpretes, autores, músicos, compositores, construtores de instrumentos, investigadores e simples amadores que para aqui convergem com um pouco da sua história.

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  • Museus
  • Ajuda

As relíquias da Coroa portuguesa mostram-se no Museu do Tesouro Real, na ala poente do Palácio da Ajuda. O processo de segurança para entrar no edifício é moroso, mas vale a pena para poder vislumbrar o acervo de ourivesaria e jóias da antiga Casa Real, um espólio destruído, em parte, no terramoto de 1755, e que hoje ascende a um total de mais de 900 peças. A exposição, de carácter permanente, divide-se em 11 núcleos: Ouro e diamantes do Brasil, Moedas e medalhas da Coroa, Jóias do acervo do Palácio Nacional da Ajuda, Ordens honoríficas, Insígnias régias, Prata de aparato da Coroa, Colecções particulares, Ofertas diplomáticas, Capela real, Baixela Germain e Viagens do Tesouro Real.

  • Museus
  • Belém

Os guerreiros galaico-lusitanos de granito, à entrada do museu, datam do século I d.C. e são tesouro nacional. Mas há mais para ver: máscaras funerárias, esfinges egípcias e achados nacionais de ourivesaria, numismática, vidro e escultura. 

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  • Museus
  • Chiado

Situado no convento de São Francisco da Cidade, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), de 1911, testemunha a explosão vanguardista, com Amadeo de Souza-Cardoso, Santa Rita Pintor e o Orfismo de Eduardo Viana, mas a sua exposição permanente atravessa a história da arte em Portugal desde 1850, no início do Romantismo, até ao século XXI, com Alexandre Estrela, João Onofre e João Pedro Vale. A colecção integra todos os grandes nomes portugueses dos movimentos artísticos de século e meio, tornando o MNAC um pólo museológico incontornável para o seu conhecimento. 

  • Museus
  • Belém

É perfeito para seguidores da história da antropologia portuguesa e ainda por cima tem uma vista fabulosa sobre o rio Tejo. Fica no Restelo e inclui uma exposição permanente com sete núcleos temáticos. O bilhete de entrada dá também acesso às reservas visitáveis, casos da Galeria de Vida Rural e da Galeria da Amazónia. 

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  • Museus
  • Lumiar

O museu está instalado no Palácio Monteiro-Mor, um edifício do século XVIII restaurado e adaptado especificamente para o efeito. A colecção começou a ser constituída em 1979 e apresenta cerca de 250 mil peças. Estas incluem trajes e adereços de cena, cenários, figurinos, cartazes, programas, discos, partituras e cerca de 120 mil fotografias. Existe uma biblioteca especializada com 35 mil volumes.

  • Museus
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Foi fundador e director artístico da fábrica das Caldas, criou peças únicas para homenagear amigos e imprimia a cada uma um estilo próprio. Rafael Bordalo Pinheiro era também republicano, maçónico, dono de uma crítica mordaz – e tudo isso transparece no primeiro piso do museu, através da colecção de ilustrações e caricaturas de A Lanterna Mágica (onde nasce o Zé Povinho, em 1875). 

Ainda mais sobre museus em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Centros culturais

Se acha naturezas mortas e murais de street art uma seca, explore estes museus em Lisboa. Têm transístores, moldes de gesso, dinheiro falso e retratos de criminosos.

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