O Metro de Lisboa está a crescer. A Linha de Cintura vai ligar-se à de Cascais. Na Margem Sul, nascerá um aeroporto.
Os últimos comboios a circular nos subterrâneos de Lisboa partem de cada estação terminal por volta da 1.00 da madrugada. Meia hora depois, quando os passageiros já estão todos à superfície, recolhem às oficinas da Pontinha. A corrente eléctrica é desligada nas linhas e entra em circulação uma locomotiva a diesel, que acompanha os trabalhadores que fazem a manutenção da rede nas galerias vazias.
Este trabalho no Metro é invisível às centenas de milhares de passageiros que a ele recorrem para percorrer a cidade durante o dia. A Time Out acompanhou estas operações de manutenção da linha, que é feita ao longo da madrugada para garantir o bom funcionamento de carris, sinalizações e sistemas elétricos.
Tudo ao som do motor da locomotiva e orquestrado pelo inspector de via, numa obra verdadeiramente sincronizada. No fim, uma composição electrificada percorre todas as linhas para garantir que não existem perturbações – e que a circulação de passageiros pode ser retomada às 6.30, quando as estações voltam a abrir ao público.
Os trabalhos de reparação continuam durante o dia, à superfície, no Parque de Material e Oficinas III do Metropolitano de Lisboa, na Estrada da Pontinha.
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