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Fotografia: Duarte DragoCastelo de São Jorge
Fotografia: Duarte Drago

Cinco coisas que não sabe sobre o Castelo de São Jorge

Acha que sabe tudo sobre o Castelo de São Jorge? Eis cinco factos menos óbvios sobre este símbolo de Lisboa

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É um castelo medieval com cerca de 80 anos. Confuso? Passamos a explicar: o castelo que vemos hoje foi reconstruído entre 1938 e 1940 a partir das fundações da fortaleza original – que foi abaixo várias vezes, como numa partida má de Jenga. Até aos anos 40 o topo da colina era ocupado por estruturas militares e ruínas.

Pode organizar lá uma festa de anos. Há um programa de festas de aniversário para crianças dos 6 aos 12 anos chamado Aventuras no Castelo. Aos fins-de-semana e feriados a garotada pode lanchar e descobrir o mundo dos cavaleiros, reis e princesas numa visita guiada por D. Sancho e D. Urraca. Infelizmente não são os fantasmas dos monarcas mas sim dois técnicos de museologia e património. 

É gratuito para os lisboetas. Residentes no concelho de Lisboa não pagam entrada no Castelo de São Jorge, mas atenção: é preciso apresentar o cartão do cidadão e saber o PIN. O bilhete normal fica a 8,50€, por isso se calhar vale a pena ir procurar o verso do envelope onde escreveu despreocupadamente o código, que a seguir guardou numa caixa que pode agora estar no sótão por detrás daquela porta que ninguém abre.

Tem lá dentro uma câmara obscura. Podemos descrevê-la como uma espécie primitiva de videovigilância: um sistema de lentes e espelhos que reproduz em tempo real um panorama 360º da cidade. A qualidade da imagem depende das condições meteorológicas.

Esta sexta-feira os canhões voltam a disparar. Não se assuste, não é uma tentativa de acertar no nariz do Cristo Rei ou de fazer cair a Torre da Lisnave. Os disparos são de pólvora seca e estão integrados nas comemorações do Dia dos Castelos. Vão ser usadas peças de artilharia reais que defenderam o castelo entre os séculos XV e XIX. Para assistir inscreva-se pelo 21 880 0620. É gratuito e começa às 18.00.

O melhor de Lisboa

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As estátuas são como aquele amigo que está sempre lá, mas com quem nunca conseguimos combinar um café. Estas são algumas das obrigatórias, para conhecer melhor e, de preferência, de bem perto. Há muitas coisas que os turistas fazem e todos os lisboetas devem experimentar, uma delas até passa por uma visita à Casa dos Gessos para ver o molde que deu origem à estátua de D. José I na Praça do Comércio. Mas desta vez queremos que preste mais atenção às obras finais, da mais antiga à mais polémica, ali no topo do Parque Eduardo VII. 

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Cuidado onde põe os pés! É que pode estar a pisar  uma flor, um barquinho, um relógio, uma estrela ou um trevo de quatro folhas. Chamam-se assinaturas a pequenos desenhos que não fazem parte do padrão oficial da calçada. São desenhos executados geralmente com grande rigor e numa escala mínima, e só existem por uma razão: o calceteiro decidiu fazê-los. São ilegais e anónimos, só os colegas de profissão sabem identificar quem os fez, seja pela técnica ou pelos temas. Como uma espécie de graffiti na pedra. Mostramos alguns destes segredos e avisamos: depois de ver o primeiro, vai começar a andar de olhos pregados no chão e a descobrir muitos mais. É viciante. Ora espreite a galeria aqui em cima.  

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  • Atracções turísticas

Fomos de departamento em departamento da Time Out Lisboa perceber quais os edifícios que, pela sua beleza, conquistam mais adeptos. Houve quem tentasse incluir estádios, mas só vale se a paixão pela arquitectura em causa for verdadeira. E ainda criámos uma batalha de concelhos na firma. A paz foi mais forte e o resultado final está aqui: varremos Lisboa de uma ponta à outra (que é como quem diz do Parque das Nações a Belém) e ainda damos um saltinho a Cascais (dois, na verdade). O Mosteiro dos Jerónimos é uma escolha óbvia; a partir daí, começa o debate do gosto. 

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