CAM Museum Lisbon
Photograph: CAM
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O melhor da agenda cultural de Lisboa

Das grandes exposições às peças de teatro ou concertos imperdíveis, fique a par dos eventos culturais que marcam o ritmo da cidade.

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Lisboa fervilha com cultura. Há novas exposições a chegar aos museus e galerias, espectáculos de teatro e dança a não perder, festivais de cinema para todos os gostos e muitos concertos marcados que reclamam espaço no calendário (e convém tratar de comprar bilhete, porque há muitos que esgotam meses antes da data). A oferta diversificada dos programadores culturais não deixa dúvidas: quem quer sentir o pulsar da cidade tem muito por onde escolher. Veja as sugestões da Time Out, aponte na agenda e faça-se à estrada. A cidade está à espera.

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Agenda cultural de Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Grande Lisboa
A Biotrails é uma empresa de caminhadas pela natureza, birdwatching e alguns percursos urbanos e tem desde Agosto uma parceria com a Câmara Municipal de Palmela para disponibilizar os seus percursos autoguiados gratuitamente. Para o utilizador basta abrir a app Biotrails, inscrever-se e pôr-se a caminho, seguindo as direcções e ouvindo (ou lendo) as descrições dos pontos de interesse, naturais ou históricos, do percurso. O GPS garante que não sai da rota. São quatro os percursos: Descobrir Palmela ([PAL01] percurso urbano); Serra do Louro, Palmela Arqueológica [PAL02]; Encostas do Castelo [PAL03]; Entre Castelos ([GRA01] do Castelo de palmela ao Forte de São Filipe, Setúbal). A oferta da Biotrails é agora de 16 caminhadas guiadas (com preços entre os 10 e os 20 euros), 10 autoguiadas (4 gratuitas e 6 de 10 euros) e uma de birdwatching no estuário do Sado (30 euros), de que brevemente pensam fazer uma versão autoguiada. Veja todos os percursos em Biotrails.
  • Coisas para fazer
  • Lisboa
“A Revolta do Castelo (1928)” é a mais recente exposição inaugurada no Castelo e é parte das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A revolta em causa deu-se a 20 de Julho, quando o batalhão de Caçadores 7, que estava aquartelado no castelo, foi protagonista de um levantamento militar e civil contra a Ditadura Militar, que tinha sido instaurada em 1926. Apesar de ter sido uma expressiva acção de resistência contra a ditadura, este movimento foi derrotado pelas forças fiéis ao Governo. Sala Ogival do Castelo de São Jorge. Rua de Santa Cruz do Castelo. De 9 Dez até 31 Mai 2025. Todos os dias, Dez-Fev 09.00–18.00, Mar-Mai 09.00–21.00. Grátis para visitantes com bilhete (o bilhete é gratuito para residentes do concelho)
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  • Arte
  • São Sebastião
São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquela espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes.
  • Arte
  • São Sebastião
Na Sala do Desenho, o músico e produtor português de ascendência angolana Tristany Mundu apresenta a sua primeira exposição individual. A partir da vida na Linha de Sintra, onde cresceu, questiona as noções de centro e periferia. A instalação inclui uma tripla projecção de vídeo e um conjunto de objectos têxteis, trabalho que "dá visibilidade a identidades, códigos enovas linguagens, celebrando a riqueza cultural destes lugares, ao mesmo tempo quedesconstrói um imaginário que os remete para espaços 'colónia' da cidade de Lisboa", como se lê em comunicado.
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  • Arte
  • São Sebastião
As Ilhas Selvagens foram o ponto de partida de Diana Policarpo, que através de uma instalação escultórica reflecte a investigação em torno de uma doença, doença contraída com a ingestão de peixe contaminado com ciguatoxina. No Espaço Projecto do CAM, "os nossos sentidos interagem com as texturas e as imagens, envoltos por condições de luminosidade que modificam a forma como vemos o mundo natural", lê-se no texto de apresentação da instalação, intitulada Ciguatera.
  • Arte
  • São Sebastião
Lisboa, Amesterdão, Antuérpia, Barcelona, Berlim, Hamburgo, Liverpool, Marselha e Roterdão – são nove as cidades portuárias por onde Julianknxx passou. O que de lá trouxe foi um retrato cinematográfico de histórias não contadas da diáspora africana. O artista, que é também poeta e realizador, da Serra Leoa, recolheu os testemunhos de coros, políticos, bailarinos e activistas locais, filmes agora exibidos numa instalação audiovisual. O trabalho foi apresentado pela primeira vez no Barbican Centre, em Londres, em Setembro de 2023. Depois desta passagem pelo Espaço Engawa do CAM Gulbenkian, segue para La Casa Encendida, em Madrid.
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  • Arte
  • Belém
No espaço Cinzeiro 8, também na antiga central energética, o MAAT inaugura "Gestos", um conjunto de pequenos filmes que marca o regresso da artista portuguesa, fixada em Paris, ao calendário lisboeta. Mais do que instalações, Ana Léon chama "envolvimentos" às fitas agora exibidas ininterruptamente – até 2 de Junho – em seis salas escuras e isoladas, para que imagens e sons não se contaminem.
  • Arte
  • São Sebastião
Interferências no Tejo é uma instalação sonora imersiva da autoria de Francisca Rocha Gonçalves, investigadora e artista multidisciplinar natural do Porto e fixada em Berlim. Através do trabalho agora apresentado na Sala de Som do CAM, "capta as características acústicas e vibracionais do ambiente subaquático do rio Tejo, onde os sons das espécies se misturam com ruídos produzidos pelo homem."
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  • Arte
  • São Sebastião
O renovado Centro de Arte Moderna Gulbenkian dedica uma das suas galerias, no piso subterrâneo, a expor peças do próprio acervo. Em "Linha de Maré. Coleccção do CAM", são mostrada cerca de 80 peças, tendo o 25 de Abril de 1974 como ponto de partida temporal, para sublinhar a relação de artistas com o mundo natural e, em particular, com as ameaças ao planeta. Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)
  • Arte
  • Belém
No edifício da antiga Central Tejo, o MAAT recebe o artista português Rui Moreira, com uma antologia que percorre mais de duas décadas de carreira. Um corpo de trabalho composto por pintura e desenho, resultado de referências cinematográficas e literárias, mas também com raízes no folclore transmontano e nas muitas viagens que tem feito à volta do globo. A 6 de Maio, Rui Moreira dará uma aula de 12 horas no museu, momento em que falará da sua prática e da importância do estado de transe no seu trabalho. A exposição fica no MAAT até 2 de Junho.

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