CAM Museum Lisbon
Photograph: CAM
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O melhor da agenda cultural de Lisboa

Das grandes exposições às peças de teatro ou concertos imperdíveis, fique a par dos eventos culturais que marcam o ritmo da cidade.

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Lisboa fervilha com cultura. Há novas exposições a chegar aos museus e galerias, espectáculos de teatro e dança a não perder, festivais de cinema para todos os gostos e muitos concertos marcados que reclamam espaço no calendário (e convém tratar de comprar bilhete, porque há muitos que esgotam meses antes da data). A oferta diversificada dos programadores culturais não deixa dúvidas: quem quer sentir o pulsar da cidade tem muito por onde escolher. Veja as sugestões da Time Out, aponte na agenda e faça-se à estrada. A cidade está à espera.

Recomendado: Coisas para fazer em Lisboa este mês

Agenda cultural de Lisboa

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa
A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui. BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre
  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios
  • Grande Lisboa
A Biotrails é uma empresa de caminhadas pela natureza, birdwatching e alguns percursos urbanos e tem desde Agosto uma parceria com a Câmara Municipal de Palmela para disponibilizar os seus percursos autoguiados gratuitamente. Para o utilizador basta abrir a app Biotrails, inscrever-se e pôr-se a caminho, seguindo as direcções e ouvindo (ou lendo) as descrições dos pontos de interesse, naturais ou históricos, do percurso. O GPS garante que não sai da rota. São quatro os percursos: Descobrir Palmela ([PAL01] percurso urbano); Serra do Louro, Palmela Arqueológica [PAL02]; Encostas do Castelo [PAL03]; Entre Castelos ([GRA01] do Castelo de palmela ao Forte de São Filipe, Setúbal). A oferta da Biotrails é agora de 16 caminhadas guiadas (com preços entre os 10 e os 20 euros), 10 autoguiadas (4 gratuitas e 6 de 10 euros) e uma de birdwatching no estuário do Sado (30 euros), de que brevemente pensam fazer uma versão autoguiada. Veja todos os percursos em Biotrails.
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  • Miúdos
  • Parque das Nações
Sempre teve curiosidade em perceber como as personagens dos filmes de animação ganham vida? A nova exposição do Pavilhão do Conhecimento convida-nos a mergulhar nos bastidores dos estúdios de animação da Pixar e a descobrir como a ciência e a tecnologia de ponta dão vida a filmes icónicos, como Toy Story, Monstros e Companhia, À Procura de Nemo ou Divertida-Mente. Com mais de 50 módulos interactivos, será possível explorar, passo a passo, o processo criativo da Pixar, desde a ideia inicial até ao produto final. Produzida pelo Museum of Science de Boston e pela Pixar Animation Studios, “A Ciência da Pixar” chega pela primeira vez a Portugal como resultado do acordo de colaboração entre a Fundação ”la Caixa” e a Ciência Viva. Pavilhão do Conhecimento (Lisboa). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb-Dom 10.00-19.00. 9€-30€ (grátis até aos dois anos)
  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa
Valter Vinagre invadiu todo o atelier da Campos Costa Arquitectos. Na sala da Galeria Antecâmara instalou uma selecção de fotos inéditas. Daí seguiu para as restantes, com fotos de séries anteriores. Na Galeria conte ainda com a extensa colecção de livros do fotógrafo, disponíveis para consulta, e para compra, claro. Para breve está previsto um programa de conversas em torno da fotografia. Galeria Antecâmara. Rua de Cabo Verde, 17 A. Seg-Qui 09.00-18.00. Entrada livre
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  • Coisas para fazer
  • Lisboa
“A Revolta do Castelo (1928)” é a mais recente exposição inaugurada no Castelo e é parte das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. A revolta em causa deu-se a 20 de Julho, quando o batalhão de Caçadores 7, que estava aquartelado no castelo, foi protagonista de um levantamento militar e civil contra a Ditadura Militar, que tinha sido instaurada em 1926. Apesar de ter sido uma expressiva acção de resistência contra a ditadura, este movimento foi derrotado pelas forças fiéis ao Governo. Sala Ogival do Castelo de São Jorge. Rua de Santa Cruz do Castelo. De 9 Dez até 31 Mai 2025. Todos os dias, Dez-Fev 09.00–18.00, Mar-Mai 09.00–21.00. Grátis para visitantes com bilhete (o bilhete é gratuito para residentes do concelho)
  • Arte
  • Lisboa
"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui. MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes). Visitas/conversas com artistas convidados: 7 Dez Frida Baranek, 21 Dez Fernanda Fragateiro, 11 Jan Pedro A. H. Paixão, 25 Jan Rui Moreira, 1 Fev Maria Capelo e 8 Fev Bruno Pacheco
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  • Arte
  • Lisboa
Em 2025 cumprem-se 25 anos sobre a morte prematura de António Palolo, nascido em 1946. Palolo fez a sua primeira individual em 1964 na 111, galeria a que ficaria ligado até aos anos de 1980. Maria Arlete Alves da Silva, que o conhece desde essa primeira exposição, é curadora da exposição e a maior conhecedora da sua obra. Afirma sobre a exposição que agora inaugura que, tratando-se do artista português mais falsificado de sempre, se sente "na obrigação de organizar uma exposição para esclarecer os muitos colecionadores que têm obras falsas e também os estudiosos e curadores da sua obra”. CAMB. Campo Grande, 113 A. Até 22 Jun. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)
  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa
"Ausência – fantasmas do vazio moderno" é o título desta exposição em que figuras  translúcidas são metáfora das pessoas subjugadas pelas suas rotinas diárias, sem tempo, consumistas, isoladas, esmagadas pelo excesso de informação (e desinformação) e imagem. "Vivemos ou sobrevivemos nas sociedades modernas?", pergunta a folha de sala. Em 2023, Catarina Araújo Ribeiro destacou-se com "Punctum – ser criança atrás das grades", um conjunto de retratos feitos nas celas da cadeia de Tires. Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. De 8 Jan até 2 Mar. Seg-Dom 10.00-20.00. Entrada livre
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  • Arte
  • Belém
"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. "Não queríamos um título com as palavras 'África', 'africano' e 'diáspora'. Não queríamos um nome de quem quer ajustar contas. Queríamos um título esperançoso, de futuro. Sem amnésia sobre o passado, mas a propor novos lugares", continua. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares.  Baloji, April Bey, Jeannette Ehlers, Lungiswa Gqunta, Evan Ifekoya, Kiluanji Kia Henda, Nolan Oswald Dennis, Gabriel Massan, Jota Mombaça, Sandra Mujinga e Tabita Rezaire são os artistas participantes na exposição, com propostas que vão dos mundos criados por Gabriel Massan (Brasil) em instalações/ videojogos de narrativa colaborativa, ao novo olhar sobre o mausoléu de Agostinho Neto, em Luanda, trazido por Kiluanji Kia Henda (Angola) – na instalação Icarus 13, o mausoléu/ foguetão é também metáfora para os movimentos de independência, para as novas nações e para a guerra civil, ficção científica que conta a história de uma primeira viagem ao sol documentada com fotografias (que na realidade são de outras coisas). MAAT....
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém
Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia. Leia a notícia completa aqui. Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

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