Trotinetas
Fotografia: Duarte Drago
Fotografia: Duarte Drago

As opções de mobilidade urbana para passeios amigos do ambiente em Lisboa

Mota, bicicleta ou trotinete? Descubra os serviços de mobilidade urbana que Lisboa oferece.

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São mais que muitas as razões para Lisboa se orgulhar de (pelo menos) tentar diminuir a pegada e optar por soluções de mobilidade urbana mais amigas do ambiente, e os sistemas partilhados têm sido a cereja no topo do alcatrão e da calçada para esta mudança. Seja de carro, de mota ou das mais faladas e polémicas trotinetes, as opções estão aqui listadas e ajudam-no a circular pela cidade. Mas antes de começar a ler tenha em conta o bom senso na hora de estacionar e deixe as instalações artísticas site-specific para outra altura.

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Mobilidade urbana para passeios amigos do ambiente em Lisboa

Lime

A Lime chegou a Lisboa em Outubro de 2018 e foi a primeira operadora a instalar trotinetas para partilhar em solo alfacinha. Desde essa altura já sofreram uma mudança de visual valente e uns upgrades necessários para as tornar mais robustas. A Lime foi uma das empresas que entrou na guerra dos preços e cobram 1€ para desbloquear a máquina. Depois permite circular por 10 cêntimos/minuto e está acessível através da app da Uber, em substituição da frota da Jump que deixou Portugal.

eCooltra

As scooters eléctricas da eCooltra andam por Lisboa desde 2017 e até há bem pouco tempo eram as únicas a operar no sector das motos. Para usar o serviço comece por fazer o download da aplicação na App Store ou Google Play, localizar a scooter mais próxima e reservá-la. Quando terminar a viagem basta estacioná-la, guardar os capacetes e finalizar sessão na aplicação. Também não precisa de andar carregado, nem com o capacete nem com a bateria: cada scooter tem dois capacetes incluídos (tamanhos M e L, com touca descartável incluída) e duas entradas USB para carregar o telemóvel durante a viagem. As scooters estão ainda disponíveis na app da FREE NOW, por 0,26€/minuto e desbloqueio gratuito.

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Gira

O sistema municipal de partilha de bicicletas, as Gira, arrancou a 16 de Setembro de 2017 e só no primeiro mês registou mais de seis mil viagens nas 100 bicicletas plantadas em dez estações do Parque das Nações, as primeiras desta rede da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL). Agora multiplicam-se as estações destas bicicletas pela cidade, e prevê-se ainda que aumente tanto o número de postos, onde os utilizadores têm obrigatoriamente de começar e terminar as viagens. A Gira oferece tanto bicicletas eléctricas como as clássicas, sendo que é o que escolhe na aplicação qual quer usar, consoante as que estão disponíveis e dentro da app Gira, escolhe o passe que mais lhe convém: passe anual (25€), passe mensal (15€) ou passe diário (10€), mais direccionado a turistas), sendo que em cada um deles acresce um valor por tempo de utilização do serviço. Espreite aqui as nuances.

Bird

A norte-americana opera em mais de 100 cidades por todo o mundo e chegou em Abril de 2019 a Lisboa. Apesar do nome, não vai ouvir um único passarinho destes durante a noite: as Bird só estão disponíveis entre as 07.00 e as 21.00. A utilização das trotinetas custará 1€ para desbloquear e 15 cêntimos por minuto e faz-se como de costume, através de uma aplicação. O novo modelo da marca (chamado Bird 3) tem agora uma base maior com 63,50 cm, o que permite mais conforto e segurança, especialmente para quem tem um pé mais avantajado.

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Bolt

São verdes, eléctricas e um modelo próprio da Bolt (ex-Taxify), a plataforma de mobilidade europeia que, em Portugal, começou por lançar as trotinetas mais a sul, em Faro. Em 2020, a Bolt chegou a Lisboa com o serviço de trotinetas partilhadas e 350 unidades. A velocidade máxima permitida é de 25km/h, mas os caloiros nestas andanças podem limitar a velocidade máxima da sua viagem para 15km/h, também a partir da app, que inclui um modo “iniciante”. E um teste cognitivo desenhado para combater a condução sob o efeito do álcool. O desbloqueio faz-se através da app da Bolt (disponível para Android e iOS) e custa 0,50€. Já a viagem fica por 0,15€ por minuto.

Frog

A Frog, empresa norte-americana, aterrou em Lisboa em 2019. Com capacidade para atingir 25 quilómetros por hora, as Frog têm um guiador com sistema de fecho triplo para melhor estabilidade, paredes em liga de alumínio com cinco milímetros de grossura para melhor resistência, sistema de rolamento e deck antiderrapante para segurança e tracção adicional. A utilização das trotinetas custará 1€ para desbloquear e 15 cêntimos por minuto e faz-se como de costume, através de uma aplicação.

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WYZE

A Wyze é uma startup portuguesa destinada a quem deseja deslocar-se de forma prática, ao mesmo tempo que reduz o impacto ambiental. A solução de duas rodas é apresentada em forma de scooters, trotinetas e bicicletas eléctricas, que podem ser alugadas por um dia, por semana ou por um mês inteiro. Os preços estão disponíveis no site oficial, onde também encontra as moradas dos pontos de recolha e entrega, localizados em Santos e na Graça.

Lisboa mais verde

  • Compras

Para ser amigo do ambiente não basta reciclar, comprar local e optar por uma mobilidade mais sustentável. É importante olhar para os detalhes e para certos comportamentos nas nossas rotinas, como o simples acto de ir ao cabeleireiro. Em Lisboa, há cada vez mais salões que se definem como orgânicos e vegan. fenómeno que não se quer como uma moda, mas sim um caminho a seguir ruma à sobrevivência do planeta. Assim, sugerimos-lhe uma lista de cabeleireiros sustentáveis na cidade, onde só entram marcas vegan ou orgânicas. Estes passos reduzem a pegada ambiental pela redução de produtos tóxicos utilizados em lavagens, colorações e outros tratamentos ao cabelo.

  • Compras
  • Cosmética

O que é natural é bom. E há cada vez mais marcas portuguesas de cosmética atentas ao que é natural e bom, apostando não só em produtos de beleza compostos por matéria-prima biológica, mas também produzindo e entregando-os ao cliente da forma o mais sustentável e amiga do planeta possível. Com ou sem loja física, para elas e para eles, estas marcas nacionais têm diferentes ofertas mas um elo que as liga: o de deixar uma pegada mais verde, o de tratar da beleza exterior (e também interior) sem massacrar o ambiente.

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  • Coisas para fazer

Lisboa (tal como muitas outras grandes cidades) tem toneladas de lixo para tratar e milhares de mentes para moldar. Embora haja cada vez mais humanos preocupados com o planeta Terra, não é tarefa fácil reverter os danos causados desde a Revolução Industrial. Há quem atire a toalha ao chão e quem questione mesmo o aquecimento global, mas também há quem não desista e faça a sua parte na luta por um mundo mais verde e, por arrasto, com uma esperança de vida mais longa. Conheça algumas das ideias sustentáveis que deve conhecer.

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