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Manuel Manso
Manuel Manso

Oito atracções para aproveitar na Capital do Natal

A Capital do Natal já abriu. Fomos apalpar terreno para lhe contar o que pode fazer neste mega parque natalício

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O velhinho das barbas desceu da Lapónia e ganhou uma casa de férias no Sul da Europa, mais precisamente no Passeio Marítimo de Algés. É isso que a Capital do Natal quer ser: uma segunda casa do Pai Natal e um parque de diversões dedicado à quadra.

Muitos dos que já visitaram a Capital do Natal, aberta desde 29 de Novembro, inundaram as redes sociais acusando a organização de “publicidade enganosa”, pedindo até reembolso dos bilhetes. A “falta de espírito natalício”, a “falta de oferta relativamente ao que prometiam”, “as condições do piso”, que depois das chuvas ficou enlameado, são algumas das críticas. A organização justifica que o piso foi escolhido “para dar um maior conforto e segurança às crianças”, mas com o mau tempo verificaram “a necessidade de haver um passadiço à volta do lago, de forma a melhorar a experiência e o conforto das pessoas”, para evitar o efeito pântano. Outra das acusações estava relacionada com as condições das renas que estavam no recinto e que a organização optou por retirar de forma a não ferir a susceptibilidade dos visitantes.

João Godinho, Rui Madureira e Ivan Dias são as três mentes que quiseram redefinir o conceito de Natal e preencher a lacuna dos parques de diversões de Inverno em Lisboa – e ficarão pelo Passeio Marítimo de Algés pelo menos por quatro anos. São 70 mil metros quadrados com pista de gelo, roda gigante e um iglu com temperaturas negativas. Os bilhetes custam 30€ por pessoa, um valor que a organização não considera “excessivo”, uma vez que há “outras atracções, em que as pessoas pagam um valor mais baixo à entrada, mas depois por cada actividade têm que pagar um bilhete diferente” (o preço foi outro dos motivos de crítica dos visitantes).

Não há limite para o número de vezes em que pode andar em cada atracção, por isso está por sua conta na hora de lidar com as filas – e tem até 12 de Janeiro para o fazer, sendo que os promotores prometem “calibrar os tempos de cada actividade” para diminuir tempos de espera.

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O que pode fazer na Capital do Natal

1. Palácio dos Guardiões da Neve

Neve em Lisboa? Há. À beira-Tejo? Precisamente. O Palácio dos Guardiões da Neve é uma recriação de um iglu com neve e gelo real, que nos dá um cheirinho da vida no Árctico. Para trabalhar nesta obra gelada e erguer esta cúpula geodésica vieram duas equipas de finlandeses, especialistas na reprodução de neve real. Da Finlândia vieram cerca de 50 toneladas de blocos brutos de gelo que por cá foram esculpidos minuciosamente por outra equipa de russos de picareta em punho – há alces, coelhos, esquimós, ursos ou pinheirinhos para ver por lá. Para os mais pequenos, há uma área para viverem uma batalha campal de bolas de neve e pequenos escorregas gelados para testar a resistência ao frio. Lá dentro, as condições climatéricas são controladas e as temperaturas chegam aos -2º, para ver o que é frio a sério (qual Lapónia!). Faça o favor de ir agasalhado.

2. Pista de gelo

Ao contrário da grande maioria de pistas de gelo que encontra pela cidade e arredores, a da Capital do Natal não é feita de acrílico frio – é gelo real, tal como aquelas que vê nos filmes. Tem 1000 m2 e dá para todas as idades, para os mais e para os menos habilidosos – há suportes de pinguins que o ajudam a equilibrar-se. E, para quem tem queda para a coisa, pode ficar descansado porque “o gelo verdadeiro traz menos acidentes que o acrílico, porque ganha mais tracção ao patim”, avisa Rui Madureira.

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3. Grande Roda do Árctico

Como em todos os parques de diversões, as rodas gigantes são habitués e desafiam quem tem medo de alturas. A Grande Roda do Árctico é liderada por uma equipa de elfos que orientam as famílias, para que todos possam ver o parque com vista de 360º.

4.  Espelho Mágico dos Sonhos

Foi difícil nivelar o terreno, mas feito o trabalho difícil, o resultado são 3000 m2 ocupado por um corpo de água que assim que o sol se põe ganha vida própria. Pelo menos duas vezes por dia, uma ao pôrdo-sol e outra antes do encerramento do parque, poderá assistir ao Watershow, o espectáculo de luzes e cores, com repuxos e arcadas de água projectadas a partir do lago. No passadiço em seu redor, há uma árvore com 20 metros de altura adaptável à sincronização de outros elementos decorativos – é de lá também que sai o Pai Natal para as suas paradas diárias

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5. Bosque dos Elfos

 Os elfos são os anfitriões da Capital do Natal e são eles que conduzem os visitantes pelos cenários e que são responsáveis pela parte do storytelling. A narrativa de base, na qual são inspiradas as interacções, foi escrita por Sara Rodi e conta a história de como as crianças do coro de Santo Amaro de Oeiras queriam trazer o Pai Natal para cá. No meio do bosque, há uma Escola de Elfos e um Laboratório do Tempo onde os elfos vão ensinar as crianças a falar “élfico”.

6. Montanha do Vento Corajoso

A prática do “sku”, versão acessível do ski, gera adeptos em qualquer lado. Aqui tem um nome mais pomposo – chama-se snowtubing e, para proteger as zonas traseiras de qualquer queda, há bóias coloridas para sentar adultos e crianças. Na Montanha do Vento Corajoso há 12 pistas de snowtubing com três níveis de dificuldade, sendo o mais baixo para os pequenotes

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7. Sala de workshops

Este espaço divide-se em dois cenários dedicados aos mais pequenos. De um lado está a fábrica das bolachas de Natal e do outro o posto dos correios – em ambas as salas há ajudantes, que ao longo do dia recebem constantemente as famílias. Não é preciso inscrição, basta aparecer com os miúdos. 

8. Via dos Corações Abertos

Antes de lhe cobrarem bilhete, há um mercado de Natal de entrada livre com artesanato português para poder riscar presentes da lista.

Mais em Oeiras

  • Coisas para fazer

O concelho encaixado entre Cascais e Lisboa, com mais de 170 mil pessoas, tem muito para nos dar – e estava mais que na altura de nós olharmos atentamente para ele. Visitarmos os clássicos. Descobrirmos as novidades. Darmos um mergulhinho (que o Verão está para durar). Enchermos a agenda de boas razões para entrar na Marginal ou apanhar o comboio e ver o rio transformar-se em mar. Descubra as melhores coisas para fazer em Oeiras, onde o rio encontra o mar. 

Passar o dia a saltar de praia em praia citadina e aproveitar para comer como deve ser? Confere. Passar umas horas no Parque dos Poetas de barriga para o ar e fechar a tarde com uma barrigada de dim sum como deve ser? Fácil. Espreitar o Palácio do Marquês e encontrar a saída dos jardins labirínticos num ensopado de borrego como deviam ser todos? Com certeza. Meta-se no comboio ou apanhe a marginal e vá à confiança. Preparámos uma lista dos melhores restaurantes em Oeiras para que nada lhe falte. 

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