O velhinho das barbas desceu da Lapónia e ganhou uma casa de férias no Sul da Europa, mais precisamente no Passeio Marítimo de Algés. É isso que a Capital do Natal quer ser: uma segunda casa do Pai Natal e um parque de diversões dedicado à quadra.
Muitos dos que já visitaram a Capital do Natal, aberta desde 29 de Novembro, inundaram as redes sociais acusando a organização de “publicidade enganosa”, pedindo até reembolso dos bilhetes. A “falta de espírito natalício”, a “falta de oferta relativamente ao que prometiam”, “as condições do piso”, que depois das chuvas ficou enlameado, são algumas das críticas. A organização justifica que o piso foi escolhido “para dar um maior conforto e segurança às crianças”, mas com o mau tempo verificaram “a necessidade de haver um passadiço à volta do lago, de forma a melhorar a experiência e o conforto das pessoas”, para evitar o efeito pântano. Outra das acusações estava relacionada com as condições das renas que estavam no recinto e que a organização optou por retirar de forma a não ferir a susceptibilidade dos visitantes.
João Godinho, Rui Madureira e Ivan Dias são as três mentes que quiseram redefinir o conceito de Natal e preencher a lacuna dos parques de diversões de Inverno em Lisboa – e ficarão pelo Passeio Marítimo de Algés pelo menos por quatro anos. São 70 mil metros quadrados com pista de gelo, roda gigante e um iglu com temperaturas negativas. Os bilhetes custam 30€ por pessoa, um valor que a organização não considera “excessivo”, uma vez que há “outras atracções, em que as pessoas pagam um valor mais baixo à entrada, mas depois por cada actividade têm que pagar um bilhete diferente” (o preço foi outro dos motivos de crítica dos visitantes).
Não há limite para o número de vezes em que pode andar em cada atracção, por isso está por sua conta na hora de lidar com as filas – e tem até 12 de Janeiro para o fazer, sendo que os promotores prometem “calibrar os tempos de cada actividade” para diminuir tempos de espera.
Recomendado: O melhor do Natal para viver em Lisboa