Cacilhas

Fica a sete minutos de barco do Cais do Sodré (sim, cronometrámos). E logo ali à beira do terminal fluvial, tem muito que fazer, comer e beber, sem ter de se preocupar com o carro.

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O que fazer

Uma passeata no Cais do Ginjal

O plano de requalificação do Cais do Ginjal já foi aprovado, mas enquanto não avança a todo o vapor (e não vêm “charters” carregadinhos de gente, como dizia o outro, para conhecer a nova frente ribeirinha com lojas, restaurantes e hotéis), pode aproveitar para passear. Saído do barco, vire à direita e siga caminho. Aos fins-de-semana vai encontrar gentes da terra a pescar: tentam apanhar sargos ou tainhas, peixes pouco valorizados mas bem bons – e já utilizados em mesas da capital. Esta zona à beira-rio é perfeita para o jogging ou para assistir ao pôr-do-sol (em dias bons o céu fica rosado e dá aquela fotografia para as redes) e nem o barulho da ponte vai incomodar. Para terminar, das três uma: pode sentar-se num dos restaurantes do Ginjal – o Atira-te ao Rio ou o queridinho de Anthony Bourdain Ponto Final –; fazer um piquenique no jardim; ou subir o Elevador Panorâmico para mais uma vista incrível.

Onde comer

  • Grande Lisboa

Tem uma carta com muita escolha, um balcão e uma grande esplanada na rua principal, onde servem petiscos para partilhar com amigos. À carta fixa com sardinhas alimadas com coentros e pimentos assados, asas de frango com sésamo e molho sweet chili ou cogumelos à Bulhão Pato, juntam-se novas sugestões todas as semanas. E há boas referências de vinhos a acompanhar.

  • Grande Lisboa

Migas de espargos com secretos, sopa de cação, espetada à madeirense, polvo à lagareiro ou cozido de grão à alentejana – e ainda nem falámos do peixe fresco na brasa. Comida tradicional é n’A Toca, um império em plena rua principal de Cacilhas. As mesas costumam ser concorridas, pelo que convém reservar para não se meter em filas. Em época deles, há caracóis e caracoletas, para aquele final de tarde em bom.

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  • Asiático contemporâneo
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

É o inquilino mais recente da Cândido dos Reis, dos mesmos donos da Oficina da Carne, do outro lado da rua. É especialista em street food asiática mas o foco vai para os pratos de peixe fresco cru, dos carpaccios e tártaros aos ceviches e tacos crocantes. Pode pedir os gunkans, niguiris e temakis especiais ou confiar nas mãos de quem sabe e optar pelos combinados. Tem cocktails de autor para aconchegar e duas esplanadas.

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