É para partir a casa toda. E no fim nem vai ter de arrumar nada. Esta é a primeira rage room no país e se não está familiarizado com o conceito, nós ajudamos: descarregue a raiva numa sala cheia de equipamentos electrónicos e loiças. Como? A partir tudo o que vê à frente num exercício de destruição recreativa. A Smash it, em Benfica, está pronta para o receber. Não pense é que entra ali de qualquer maneira, tem de entrar em campo com um equipamento de segurança: macacão fluorescente, botas subidas, luvas, capacete e um colete-carapaça. Vestido a rigor, avizinha-se a destruição. As armas estão dispostas na parede, e vão desde uma simples panela ao bastão de beisebol, uma marreta ou um ferro. A partir daqui é escolher e começar a aplicar a ira que o invade em garrafas, monitores, teclados, quadros, bibelots, impressoras ou até treinar o jeito para o boxe num manequim de silicone. Tudo sem as consequências prejudiciais que um passatempo destes teria na vida real.
Sair do trabalho e beber um copo no mesmo sitio de sempre, ir ao cinema, ver uma exposição ou um concerto, enfim, são coisas que toda a gente faz e nós até ajudamos nessa tarefa todas as semanas por aqui. Mas há quem queira mais, quem queira sair da rotina e aventurar-se noutras práticas – de coisas alternativas, diga-se. O conceito é lato, bem sabemos, e tudo depende do que cada um faz no seu dia-a-dia para uma coisa ser alternativa ou não. Ainda assim, reunimos nesta lista uma série de coisas alternativas para fazer em Lisboa, coisas que fogem da norma e que não fazem, certamente, parte do seu habitual rodopio citadino.
Recomendado: Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa