Entre 16 e 21 de Abril será apresentada a peça Amores na Clandestinidade, uma estreia online que decorre ao longo de cinco dias às 19.00. Esta é uma criação de André Amálio e Tereza Havlíčková que vem explorar as relações afectivas e familiares na luta antifascista em Portugal, concebida especialmente para o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade.
O museu, em parceria com o Museu-Atelier Júlio Pomar, inaugura a exposição "8998 Pomar" que nos mostra uma selecção de desenhos, gravuras e pinturas do pintor Júlio Pomar (até 30 de Junho). Podem ser vistos documentos alusivos a obras e episódios de censura que remetem para o período de perseguição pela PIDE ao pintor, que acabou por ser preso em Caxias, em 1947. Mas há mais: a 22 de Abril, às 18.30, haverá uma conversa com Margarida Tengarrinha a propósito do seu livro Memórias de uma Falsificadora, sobre memórias de clandestinidade e resistência ao fascismo (inscrições). No dia 24, é possível percorrer os locais emblemáticos e os caminhos que permitiram a revolução – do Terreiro do Paço ao Largo do Carmo, da Misericórdia à antiga sede de PIDE – num peddy paper Pelos Caminhos da Liberdade (inscrições) às 10.00.
Finalmente, para quem não conhece bem o Museu do Aljube, nos dias 24 e 25 de Abril, às 10.00, estão programadas duas visitas orientadas à exposição de longa duração (inscrições). No Dia da Liberdade, há ainda um concerto dos 50 anos das Cantigas de Maio, de Zeca Afonso, no auditório do museu. Será um concerto intimista com o músico Rogério Charraz e o compositor João Monge, e também requer inscrição prévia.