Sítios onde é pouco provável que encontre um exemplar de “Maria Vieira no País do Facebook” mas de certeza que tropeça numa obra de Konsalik. Já agora, por que raio há tantos livros de Konsalik à venda em Lisboa? Não sabemos a resposta a essa pergunta, mas sabemos bem quais são as nossas livrarias independentes preferidas.
Abre-se mais uma BoCa a partir desta sexta. A 2.ª edição da Biennial of Contemporary Arts chega a Lisboa, Porto e Braga – cidade convidada – representada por mais de 50 artistas que dão a cara por dezenas de propostas multidisciplinares e põem em diálogo as artes visuais, performance, artes cénicas e música.
A BoCA abre portas em diferentes lugares da cidade e cria propostas híbridas lá dentro, fazendo os artistas mergulharem em campos artísticos que não são os seus. “A descentralização parte não só do facto de ser em três cidades, mas também de recorrermos a tantos espaços diferentes para pensarmos a arte contemporânea de uma forma global e não tão rígida e ligada às instituições tradicionais”, explica John Romão, director artístico da bienal.
Há propostas para todos os públicos, seja especializado ou não. “As coisas que propomos não são exclusivas, são universais, porque na BoCA os espectadores, quer saibam ou não, estão em pé de igualdade. São eles que atribuem qualidade às obras”, remata.
De uma longa lista de eventos e com a ajuda de John, saiu-nos da boca (e das mãos) um roteiro para as próximas semanas.
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