Em pleno bairro de Arroios, o actual edifício foi erguido depois da igreja anterior ter ficado destruída com o terramoto de 1755. A fachada é banal, com uma porta única que anuncia as entradas e saídas deste templo católico, e o edifício grita betão em cada parte da sua construção exterior – é o chamado mono. Infelizmente, o ex-libris não está à vista de quem passa, mas sim dentro da igreja, o Cruzeiro colocado no adro – uma peça de estilo manuelino, mandada construir no início do reinado de D. João III.
Há coisas que são só isso – coisas. Coisas que nem deviam sê-lo, que nem deviam existir. Há sítios que não são agradáveis à vista e fazem parte dessa lista de coisas que torna a cidade um bocadinho mais feia. Embora tudo isto seja controverso e discutível. Lisboa não é caso único (espreite Madrid, por exemplo), mas por cá há belos exemplos dos popularmente chamados “mamarrachos” ou "monos" ou "aglomerados de betão". Enfim, são edifícios ou sítios que simplesmente não devem nada à beleza. O planeamento urbanístico tem dias muito bons, mas depois tem outros que dá nisto. São estes os sítios mais feios em Lisboa?
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