Pavilhão Chinês
Fotografia: Inês Félix
Fotografia: Inês Félix

Os bares mais bonitos em Lisboa

Se o que conta é a beleza interior, entre e sente-se à mesa num dos bares mais bonitos em Lisboa.

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Dos bares do famoso coleccionador Luís Pinto Coelho às incursões no contemporâneo e instagramável Uni, Lisboa é linda e tem bares lindos. E o que vai abrindo pela cidade continua a preencher a quota necessária à manutenção deste título. Nesta lista não olhámos a fachadas e aparências exteriores; focámo-nos no que interessa, o que está lá dentro e a vista que temos pela frente quando nos sentamos e mandamos copos abaixo. Porque nem só os cocktails nos encantam e há muitas pérolas a conhecer, estes são alguns dos bares mais bonitos em Lisboa.

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Os bares mais bonitos em Lisboa

  • Cais do Sodré

A avaliar pelos expositores do bar é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas, ainda que os cocktails também sejam um chamariz no Bacchanal. Este projecto foi instalar-se numa antiga drogaria de 1918, que já há bastante tempo estava fechada e defunta, e deu-lhe nova vida. Sim, é um bar com decoração de drogaria e vinho do bom. Feito. 

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Chiado/Cais do Sodré

É um dos famosos bares de cocktails fundados por Luís Pinto Coelho no fim dos anos 70. Com mobília antiga, ao estilo art déco, o bar atrai uma clientela mais jovem e tem várias vantagens em relação aos outros bares do mesmo fundador: é maior, no Verão há um pequeno jardim interior para apanhar ar fresco, e no Inverno tem uma sala com lareira a funcionar. Toque à campainha para entrar, antes de passar em revista a carta extensa de cocktails, dos mais modernos aos clássicos bloody mary ou smoked negroni.

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  • Chiado/Cais do Sodré

O Machimbombo abriu em 2019 na Calçada do Combro – todo em tons de azul, chamava logo à atenção. Os cocktails de autor eram o chamariz. As coisas nem corriam mal, mas uma pandemia depois e visões diferentes entre os sócios acabaram por provocar uma nova vida ao bar, que até a um incêndio no ano passado sobreviveu. Hoje, reina o rosa, há uma aposta no brunch, mas os cocktails mantêm-se. 

  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Uma espécie de sala de estar para quem mora para os lados da Avenida de Roma, o Old Vic, a funcionar desde 1982, é um dos clássicos bares lisboetas com pipocas, cocktails e sofás de veludo, bons para namorar. E, em cada lugar, há um botão para chamar o empregado e outro para regular a luz do candeeiro. O bar foi criado por Frederico Azinhais, herdado pelo filho, Artur Azinhais, e desde 1994 que está nas mãos de Paulo Magalhães (e outro sócio), antigo empregado do Fox Trot e do Pavilhão Chinês. Até aos anos 90, tinha um ambiente tão seleccionado que os clientes abriam a porta com um cartão (agora é preciso tocar à campainha).

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  • Noite
  • Cafés/bares
  • Estrela/Lapa/Santos

Na década de 70, o fundador tinha ali uma loja de antiguidades onde aconteciam tertúlias a favor da revolução. O nome é uma homenagem à revista de sátira de Rafael Bordalo Pinheiro e muitos dos seus desenhos estão nas paredes. Entre os clientes famosos está, por exemplo, José Cardoso Pires que costumava monopolizar o enorme cinzeiro do balcão do bar e enchê-lo de beatas. O espaço tem um ambiente intimista e convida a largas horas de boa conversa.

  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Foi o último dos bares a ser inaugurado por Luís Pinto Coelho (além do Procópio, A Paródia e Fox Trot, nesta lista) e continua a ser um ponto obrigatório para muitos visitantes da cidade. Aqui está alojada toda a parafernália que Pinto Coelho foi coleccionando ao longo dos anos, desde soldadinhos de chumbo a capacetes da Segunda Guerra Mundial, de aviões miniatura a peças únicas de Bordalo Pinheiro. Há cinco salas e mesas de snooker.

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Foi este o primeiro bar do coleccionador e gestor hoteleiro Luís Pinto Coelho, a funcionar desde 1972. Mário Soares, Sá Carneiro e Raul Solnado eram habitués do espaço que conserva muitas memórias do pré-revolução lá dentro, e já na altura era um bar de estilo retro, quanto mais agora. O atendimento é muito familiar, personalizado para os clientes habituais que continuam a aparecer, ainda que haja muita gente nova a procurar a noite mais vintage na cidade.

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Avenida da Liberdade

Este bar escondido dentro de outro bar, o Monkey Mash, continua a ser o único no país a integrar a lista dos melhores do mundo. O grande mérito é dos cocktails de autor, verdadeiras poções mágicas, mas a decoração também ajuda. No seu speakeasy, Emanuel Minez e Paulo Gomes apresentam um espectáculo entre a criatividade e a ciência, e é por isso que estão sempre cheios. A reserva é obrigatória e a lista de espera, por vezes, extensa – mas vale o esforço.

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  • Chiado

Constança Cordeiro veio de Londres, onde esteve a aprender tudo o que sabe sobre mixologia, para abrir o seu próprio bar, onde todos os cocktails têm ingredientes frescos portugueses. Há mesas e serviço de sala para umas 30 pessoas, mas a peça central é uma ilha em mármore onde se sentam 12 pessoas, como numa mesa de jantar com espaço suficiente para se conseguir falar com a pessoa do lado que se acabou de conhecer, ou ignorá-la olimpicamente. 

  • Noite
  • Cafés/bares
  • Chiado/Cais do Sodré

Antes de mais, e para não levar ninguém ao engano, importa esclarecer que no novo bar de cocktails de Constança Cordeiro não há bebidas sem álcool e tampouco cocktails clássicos, como negronis ou margaritas. Há, sim, criações únicas, pensadas para as bocas curiosas que visitarem o espaço no Bairro Alto. É precisamente a esse traço inovador, especial, que se lhe deve o nome, que vem de “uniflavor”. Um conceito futurista que se estende à decoração. 

O melhor da noite lisboeta

A ginga, o vai-não-vai, aquele mando ou não mando mensagem, sabemos como é. Às vezes, só precisa de um empurrão. Ou do sítio certo. A pensar nisso, damos-lhe um conjunto de sítios onde pode levar a cara metade, com cantos, recantos, com pouca gente, música no volume ideal, mood convidativo. Não podemos fazer tudo por si, é um facto, mas se seguir as sugestões desta lista de bares românticos em Lisboa fica pelo menos a saber quais são os sítios que lhe sobem os créditos. 

  • Noite
  • Cafés/bares

Luzes a meio gás, madeiras e veludos a forrar o espaço, sala de jogos, cocktails trabalhados e cartas com selecções vastas, que vão dos chás aos pratos. Os bares históricos de Lisboa carregam um misticismo que serve de cápsula do tempo, e há neles uma vertente quase-secreta que continua a entusiasmar quem os escolhe. É por isso que deve uma visita aos melhores bares históricos em Lisboa.

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  • Noite

Há restaurantes em Lisboa onde o futebol tem lugar cativo no menu e muitos outros sítios para ver a bola de copo na mão. Mas se é apreciador de outras modalidades, acompanha os campeonatos de tudo o que é nação e gosta de fazer maratonas desportivas acompanhado de uma imperial ou de um cocktail para brindar (ou afogar as mágoas) com os amigos, então não finte estas sugestões. Porque é nos sports bars (bares desportivos, na nossa língua) que deve apostar as fichas todas. Estes estão à sua espera, de televisão ligada e muita bola a rolar.

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