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Fotografia: Manuel Manso
Fotografia: Manuel Manso

Tudo o que está aberto e o que vai reabrir em Lisboa

Com um plano de desconfinamento em curso os estabelecimentos estão a retomar actividade. Saiba o que está a reabrir em Lisboa

Raquel Dias da Silva
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Com a transição do estado de emergência para o estado de calamidade, verifica-se a abertura gradual de diferentes sectores de actividade. Para manter os cidadãos informados, o Governo partilhou o plano de desconfinamento, já aprovado pelo Conselho de Ministros, e a Secretaria de Estado para a Transição Digital uniu esforços com a VOST Portugal para lançar a plataforma Open4Business, que reúne os estabelecimentos comerciais abertos em Portugal. Em Lisboa, a Câmara Municipal também partilha essa informação (e outros dados oficiais, úteis e em tempo real) numa aplicação, a Lisboa 24. Mas não precisa de sair desta página da Time Out para saber o que está aberto e o que vai reabrir em Lisboa.

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Tudo o que está aberto e o que vai reabrir em Lisboa

1. Serviços públicos

As lojas de cidadão reabrem em Junho, mas já há balcões desconcentrados de atendimento ao público, mediante marcação prévia, como repartições de finanças e conservatórias. No que diz respeito ao atendimento ao munícipe, a partir de 1 de Junho reabre a Loja Lisboa Cultura, sob marcação, e a Lisboa Film Commission, mas continua a dar-se preferência ao atendimento não presencial. O mesmo se recomenda para as Lojas Lisboa de Entrecampos, Marvila, Alcântara e Baixa, que abriram a 11 de Maio e estão agora a atender mediante agendamento. Consulte o site oficial da Câmara Municipal de Lisboa para ter acesso a todos os contactos e informação adicional.

2. Comércio e restauração

Primeiro, a 4 de Maio, reabriram as lojas com porta aberta para a rua e uma área máxima de 200 metros quadrados; livrarias e comércio automóvel, independentemente da área; e estabelecimentos de prestação de serviços de higiene pessoal, como cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicure e similares, mas apenas mediante marcação prévia. Depois, a 18 de Maio, começaram a reabrir todas as lojas com porta aberta para a rua até 400 metros quadrados, partes de lojas até 400 metros quadrados ou maiores por decisão da autarquia; restaurantes, cafés e pastelarias, com lotação até 50%; e respectivas esplanadas. E a partir de 1 de Junho começa a última fase do plano de desconfinamento, com a reabertura das lojas com área superior a 400 metros quadrados e as lojas inseridas em centros comerciais.

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3. Escolas e equipamentos sociais

Na maioria das universidades ou politécnicos, o ensino à distância vai manter-se até ao final do semestre. As excepções são algumas aulas práticas e práticas laboratoriais, projectos de investigação e serviços de apoio como bibliotecas ou secretarias. Já as actividades lectivas presenciais do 11.º e 12.º anos e dos 2.º e 3.º de outras ofertas formativas do ensino secundário retomaram a 18 de Maio, mas limitadas às disciplinas nucleares para o acesso ao ensino superior, com um horário especial e uso obrigatório de máscara comunitária dispensada pela escola. As creches também já reabriram, mantendo-se até 1 de Junho em vigor as medidas de apoio à família. A partir dessa data reabrem a pré-escolar e os ATLs.

4. Bibliotecas e arquivos

As Bibliotecas Municipais já reabriram mas só para empréstimos, devoluções e reservas de livros, abrindo os restantes serviços a 1 de Junho (excepto salas infantis). O Arquivo Municipal de Lisboa começou a reabrir de forma faseada a 18 de Maio e com marcação prévia no Bairro da Liberdade, no Arquivo Fotográfico, no Arco do Cego e na sala de leitura do Gabinete de Estudos Olisiponenses.

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5. Espaços municipais

De portas abertas também passam a estar muitos dos espaços municipais encerrados desde Março. É o caso dos espaços verdes do Palácio Pimenta, que estão abertos desde 12 de Maio, com horário reduzido. Desde 18 de Maio que estão também abertas a maior parte das galerias de arte e salas de exposição, bem como o Padrão dos Descobrimentos, a Estufa Fria, o Jardim do Cerca da Graça e Galerias Municipais (com exceção do Atelier Museu Júlio Pomar e da Casa Fernando Pessoa). Por “razões de obras”, o Castelo de São Jorge adiou a reabertura para 1 de Junho, agora consumada com novos horários e novas regras. A partir desta data abrem também todos os cinemas, teatros, salas de espectáculos e auditórios da cidade, mas com lotação reduzida, lugares marcados e distanciamento físico obrigatório.

6. Museus e equipamentos culturais

O plano de desconfinamento do governo previa a reabertura de museus e equipamentos culturais, como monumentos, palácios, galerias de arte e similares, a partir de 18 de Maio. Para além da já confirmada abertura dos museus e equipamentos culturais municipais, a maior parte dos museus e equipamentos culturais e de lazer privados também começam agora a retomar a actividade, com o devido reforço das medidas de higiene e segurança. Destacam-se o Museu da Carris (com medição da temperatura corporal à entrada), o Museu da Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o Oceanário de Lisboa (com oferta de máscaras aos visitantes).

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7. Complexos desportivos

Com o fim do estado de emergência, o regresso à normalidade faz-se passo a passo. E o mesmo acontece com a realização de actividade física no exterior. Ainda não é permitida a prática de desportos colectivos, mas as modalidades individuais – como o ténis, o golfe e o surf – podem voltar a ser praticadas, sem a utilização de duches e balneários. Espaços como o Oitavos Dunes, localizado na Quinta da Marinha e considerado um dos melhores campos de golfe do mundo, ou o Lambert Clube de Padel e Ténis, no Lumiar, já estão prontos para receber os desportistas.

  • Coisas para fazer
  • Vida urbana

Já é possível ir à praia para mergulhar e estender a toalha no areal. Mas se o fizer deverá manter o distanciamento social. Com o prorrogamento do estado de calamidade, que dá início à segunda fase de desconfinamento, estão previstas “deslocações para efeitos de fruição de momentos ao ar livre”, incluindo nas praias, mesmo que para banhos. A partir de 6 de Junho, data de abertura oficial da época balnear, está prevista a instalação de sinalética junto às praias, com bandeiras e cartazes, que informará os banhistas da lotação. Estes dados estarão também disponíveis para consulta numa aplicação para telemóvel, chamada Infopraia, criada pela Agência Portuguesa do Ambiente.

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  • Atracções
  • Zoológicos e aquários
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Durante quase dois meses, a morada mais selvagem de Lisboa teve de se reinventar para marcar presença na vida de famílias, alunos e professores, através de diferentes conteúdos em várias plataformas, desde as redes sociais à televisão, como aplicação da MEO. Já reaberto, há novas regras a assimilar . Numa primeira fase, a loja do Zoo continua encerrada e as apresentações e atracções, como o espectáculo dos golfinhos, estão suspensas. Recomenda-se ainda o uso de máscaras comunitárias e o respeito pelo distanciamento social e a etiqueta respiratória.

Mantenha-se actualizado: plano de desconfinamento

  • Música
  • Música

O Governo decidiu proibir a realização de festivais de música este Verão. De acordo com a nota de imprensa do Governo, “impõe-se a proibição de realização de festivais de música até 30 de Setembro de 2020, e a adopção de um regime de carácter excepcional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”. Está ainda prevista a emissão de um vale de igual valor ao montante pago pelos bilhetes para salvaguardar os direitos dos consumidores. 

  • Comida

Com o desconfinamento progressivo em marcha, foram anunciadas as orientações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a reabertura dos restaurantes a partir de 18 de Maio. Redução da capacidade em virtude da dimensão dos espaços, utilização de máscara por parte dos colaboradores, distância de dois metros entre mesas e a disposição dos lugares em diagonal são algumas das medidas a serem implementadas.

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  • Viagens
  • Transporte e viagens

Táxis e TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) não podem viajar com mais de 2/3 dos lugares disponíveis e à frente só poderá seguir o motorista. Pelo menos até 30 de Junho, a data definida para o final desta situação de calamidade pública decretada pelo Governo. Ao contrário do que acontece nos transportes colectivos de passageiros, não há nenhuma norma oficial sobre o uso de máscara obrigatório nestes transportes individuais.

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