Praia da Torre, Forte São Julião da Barra
©Manuel MansoForte São Julião da Barra
©Manuel Manso

Um passeio pelas fortificações marítimas em Oeiras

Uma breve lição de história sobre as fortificações marítimas do concelho de Oeiras. Leve-a bem estudada para o próximo passeio à beira-mar.

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Ouve, vamos ver o mar? Victor Espadinha inquiriu, nós respondemos: sim! Podemos vê-lo sentados na areia ou a bordo de uma embarcação desportiva, conhecê-lo melhor num museu ou – razão de ser desta lista – contemplá-lo a partir dos fortes que o impedem de entrar marginal dentro. 

A orla ribeirinha de Oeiras, que se estende pelo Tejo até Lisboa, serviu de escudo marítimo da capital entre meados do século XVI e o século XX. Daí resultaram várias fortificações, construídas entre o Renascimento e a II Guerra Mundial, e que merecem a sua atenção no próximo passeio pela marginal.

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Um passeio pelas fortificações marítimas em Oeiras

Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo

É um forte marítimo de estilo barroco, edificado sobre uma formação rochosa, cuja construção terminou em 1949. Tem uma planta pentagonal irregular, quatro compartimentos internos e duas guaritas circulares que, não é difícil imaginar, em tempos albergaram soldados. Ah! E é impossível visitar.

Forte de São Bruno

É um dos mais famosos de toda a costa, construído na época da Restauração, na 1.ª linha de fortificações marítimas edificadas na época, para a defesa de Lisboa. Situado em Caxias, de planta estrelada, tem um núcleo central quadrangular e, não diga a ninguém, mas tem umas janelas que permitem entrar dali directamente para o mar.

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Forte de São João das Maias

É mais um forte fechado ao público, mas que se mantém intacto para contar a história. Construído no século XVII, na época da Restauração, tem uma pequena capela e teve, em tempos, 17 bocas de fogo, hoje desartilhadas.

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Em parceria com o Bugio, desempenhou, durante largas décadas, o papel de controlo de entrada de embarcações na Barra do Tejo e em Lisboa. Construído em meados do século XVI, continua a ser um dos mais importantes do país – e é a residência oficial do Ministro da Defesa – e chegou a ser prisão militar e política. É possível visitá-lo com marcação.

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Forte do Areeiro

Também conhecido como Forte de Santo Amaro, fica na ponta Oeste da praia homónima. Inserido no plano de defesa da Barra do Tejo, as obras de construção foram concluídas em 1649 e teve várias ocupações ao longo dos séculos. Na década de 50 foi entregue ao Ministério da Defesa. Com muita pena nossa, não é visitável.

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  • Caminhadas e passeios

Qualquer passeio deve começar com um plano. Não pode ser só sair de casa à toa e esperar que tudo corra pelo melhor. E se for passear para Oeiras, por exemplo, nós fazemos os planos por si. Há viagens de barco e de helicóptero, mas também a pé – e frequentemente com os olhos no mar. Só tem de juntar a família ou os amigos, vestir roupa e sapatos confortáveis e fazer-se à aventura. Pelo Passeio Marítimo de Oeiras e pela Marina, ou ainda pelo Núcleo Museológico dos Faróis, estes são alguns dos melhores passeios em Oeiras.

  • Coisas para fazer

Ouve, vamos ver o mar? Victor Espadinha inquiriu, nós respondemos: sim! Podemos vê-lo sentados na areia ou a bordo de uma embarcação desportiva, conhecê-lo melhor num museu ou – razão de ser desta lista – contemplá-lo a partir dos fortes que o impedem de entrar marginal dentro. 

A orla ribeirinha de Oeiras, que se estende pelo Tejo até Lisboa, serviu de escudo marítimo da capital entre meados do século XVI e o século XX. Daí resultaram várias fortificações, construídas entre o Renascimento e a II Guerra Mundial, e que merecem a sua atenção no próximo passeio pela marginal.

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  • Compras

Um passeio por Oeiras não fica completo sem uma ida às compras. E, nesse caso, opte pelo comércio tradicional e de bairro que continua a dar cartas no concelho. De farmácias e mercearias a lojas de roupa e cabeleireiros de bairro, descubra os sítios em Oeiras onde é muito tentador abrir a carteira e passar o cartão. Contamos-lhe a história dos negócios locais de Oeiras, e dos seus protagonistas, e provamos que o comércio de bairro continua vivo.

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