Burel Architecture
© José Vicente
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Vamos às compras? Estas são as melhores lojas no Chiado

Para compras, não há bairro como este. Prepare a carteira porque o roteiro das melhores lojas no Chiado já está feito.

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É o coração de Lisboa e, apesar das subidas e descidas estarem entre os maiores inimigos de quem passeia cheio de sacos nas mãos, o Chiado continua a ser o grande centro comercial ao ar livre da cidade. Paredes meias com casas centenárias, há marcas todas moderninhas, peças de designer, cadeias internacionais e boutiques cheias de charme. Dos sapatos às carteiras, da roupa aos óculos, passando pela decoração, esta é a nossa escolha das melhores lojas no Chiado. Trocado por miúdos, sítios onde é muito tentador abrir a carteira e passar o cartão.

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Vamos às compras? Estas são as melhores lojas no Chiado

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A presença no Chiado remonta a 2006, ano em que esta óptica nascida em Oeiras pisou pela primeira vez território lisboeta. A André Ópticas viria, entretanto, a celebrar outras inaugurações – na Avenida da Liberdade, quatro anos depois, novamente no Chiado, em 2018, e dentro do Tivoli Forum (Avenida, outra vez), já em 2021. A quinta abriu portas em Março de 2023 e veio substituir um espaço histórico, mesmo do outro lado da rua. O interior da nova loja foi projectado e executado ao milímetro. Nem poderia ter sido de outra maneira, já que as estantes, gavetas e revestimentos de madeira cobrem quase todas as paredes. À semelhança da loja que fica 20 metros mais acima, na Rua Serpa Pinto, é Joana Astolfi quem assina o projecto. Referências como o luxo dos cabarets parisienses e a arte nova, bem como a configuração da própria loja, transportaram a arquitecta para o interior de um comboio. Se dobrar a esquina, encontra mais um espaço da marca – o atelier da André Ópticas, com uma oficina na cave, onde os óculos são feitos do zero.

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As primeiras peças Bergue nasceram em 2008, ainda na cozinha de casa. Passado um ano, a Bergue conquistou o primeiro atelier, num terceiro andar da Lx Factory. Pouco tempo depois, desceu até ao piso térreo e ainda abriu uma loja com porta para a rua. Entretanto, abriu uma nova morada (a segunda), no Chiado. A nova loja convida a uma visita demorada. Enquanto na Lx Factory, a oficina de joalharia está separada por um lance de escadas, no Chiado, a pequena oficina foi instalada no centro do espaço, numa espécie de gaiola em ferro e vidro. A produção não é feita aqui. As duas bancadas de trabalho servem para pequenos arranjos e personalização de peça. Espalhadas pela loja, encontramos as diferentes colecções da Bergue – Salted Drops, um best-seller absoluto; Inside Out, onde com recurso a tecidos as peças exibem texturas e uma tonalidade mais escuro devido ao banho de ruténio; e The Chain, o último lançamento. O que é que todas têm em comum? Em primeiro lugar, a utilização de prata reciclada. O estilo, construído ao longo de mais de uma década, continua a seguir as mesmas linhas simples e depuradas.

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A Burel Factory aproveitou a familiaridade com o Chiado (até com a rua) para inaugurar uma segunda loja, pensada para fazer brilhar a matéria-prima nas suas 82 cores. Nas montras, a primeira pista do que podemos encontrar lá dentro — esta é uma loja dedicada à decoração e ao design de interiores, uma manifestação do crescimento desta marca criada em 2010, aquando da aquisição e recuperação da velha fábrica da Lanifícios Império, em Manteigas, por parte de Isabel Costa e João Tomás. O burel, esse material bandeira da Serra da Estrela, está presente nas mais variadas formas, das peças de tecido dobradas para criar a imagem de uma escala cromática, aos complexos pontos e recortes na origem de estofos, almofadas, biombos, cortinas e painéis.

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O nome é Cerâmicas na Linha, o apelido é Loiça ao Quilo. Sendo o quilo de loiça algo que anda entre os 3,80€ e os 7,80€ – estejam os pratos mais ou menos maduros. Começou por funcionar com algumas marcas apenas e com restos de colecções, mas o sucesso foi tal que tem cada vez mais fábricas de loiça a vender para a loja. Quase tudo é vendido a peso, mas há peças à unidade, como as loiças da Bordallo Pinheiro e Costa Nova.

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Além dos sabonetes, esta marca portuguesa centenária especializou-se numa outra coisa: lojas encantadoras. A mais recente abriu em pleno Chiado (não muito longe da primeira, na Rua da Misericórdia) e ocupa um espaço já por si emblemático da cidade, a antiga Livraria Aillaud & Lellos. Por trás da fachada original, a Claus Porto criou um universo perfumado, onde os elementos de art déco e um imponente lavatório em mármore de Estremoz são os grandes protagonistas. Além, é claro, das fragrâncias da casa.

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Fica em pleno Chiado e o que começou por ser um espaço dedicado aos calções de banho, é hoje uma loja portuguesa com outras opções. Criada em 2015, a DCK cresceu e evoluiu. Quando chega o frio, os calções não desaparecem, mas abrem alas para os casacos acolchoados. Estão disponíveis em cinco cores e são feitos com poliéster reciclado. Já os calções, mantêm-se sempre em loja, não vá dar-lhe uma súbita vontade de ir a banhos para outras paragens.

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Um grupo de amigos começou por se juntar para andar de skate pelas ruas da cidade. A ideia de criar uma marca em torno da paixão que tinham em comum foi ganhando forma. De tábuas debaixo do braço, pediram um empréstimo ao banco e produziram mil t-shirts. Não venderam nenhuma e ficaram endividados. A Ementa podia ter ficado por aí, mas não ficou. Depois de uma loja na LX Factory e outra na Rua da Boavista, no Cais do Sodré, abre a sua terceira loja em Lisboa, no Chiado. Toda a linha de roupa e acessórios, que percorre todas as cores e denuncia um apetite especial pela bombazina, é de produção portuguesa. As peças, que apresentam um estilo casual, incluem t-shirts, sweatshirts, calções, casacos e também meias.  

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Procura um presente original que não custe os olhos da cara? Vá ao Chiado e suba até ao último piso da Benetton. A marca italiana escolhe a dedo os projectos criativos mais especiais da Europa e junta tudo numa única loja. Dos livros de ilustração às loiças para levar à mesa, há muito design português pelo meio e, volta e meia, uma ou outra exposição.

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A Fora é portuguesa e tem uma loja pleno Chiado, onde expõe todas as edições limitadas, dos acetatos raros às lentes planas. Tem paredes brancas, estantes em madeira desenhadas com uma esquadria perfeita, um pé direito que mete respeito e até um jardim vertical no saguão. As lentes personalizadas e as graduações já não têm de ser recambiadas para a fábrica. A Fora tem a maquinaria no Chiado e trata de tudo aqui mesmo.

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O caminho para a praia passa pela Rua da Misericórdia, a casa das toalhas que conjugam arte da produção tradicional árabe com design português, sempre de olhos postos na sustentabilidade. As toalhas são, claro, a chave d’ouro da marca, feitas com fibras de algodão 100% naturais e o foco está nelas o ano todo. Mas a Futah, que nasceu em 2012, já é muito mais do que toalhas. Tem ponchos atoalhados para adultos e, este ano, lançaram também para crianças, mochilas, clutches, sacos, t-shirts e camisas de homem, sempre com os padrões das toalhas. 

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A Granado chegou ao Chiado para dar nas vistas. Durante mais de três anos, a marca centenária manteve um espaço de venda ao público no Príncipe Real. O charme da perfumaria é envolvido pela proximidade dos trópicos. Nas cartonagens, os motivos florais são o primeiro chamariz (e também estão no tecto, pelo traço do artista Gabriel Azevedo). Uma vez lá dentro, os frascos de perfumes, difusores, velas e colónias evocam o extenso acervo da Granado. Cheirá-los é a terceira etapa do rito de descoberta – na base de cada fragrância estão sempre ingredientes naturais brasileiros: magnólia, verbena ou flor de cajueiro, entre muitos outros.

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É uma das mecas do luxo em Lisboa e não é para menos. Afinal, a marca francesa continua a ser um dos baluartes do savoir-faire, quer na forma como trabalhar as peles, quer na inovação, estendo o seu catálogo a áreas como a decoração, a maquilhagem e o estacionário. Fundada em 1837, há mais de duas décadas que a Hermès se instalou nesta prestigiante morada. Lá dentro, encontra um mundo dedicado ao "made in France" – lenços de seda, marroquinaria em couro e colecções de pronto-a-vestir, vindas directamente da passerelle de Paris.

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Começou por ser só uma marca online de moda masculina, com produção no Norte de Portugal, em algodão 100% orgânico e certificação da Global Organic Textile Standard. Mas, entretanto, a Isto também já é para mulher, e também já tem moradas físicas, mantendo a política de sustentabilidade e transparência de sempre. No site, explica-se, tim-tim por tim-tim, o custo de produção de cada peça, assim como o porquê de o preço final ser mais elevado.

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A Jak Shoes  é uma marca 100% portuguesa fundada por dois empreendedores, Isabel Henriques e José Reffoios. Fundada em 2014, abriram mais tarde a flagship no Porto e, em 2021, a loja no coração da Baixa lisboeta. A aposta é num conceito slow fashion, cujo objectivo passa por produzir produtos com maior qualidade e maior durabilidade. A produção das sapatilhas e sapatos da JAK é sustentável e tem base num fabrico artesanal e nacional.

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É a última aventura de Branko, conhecido DJ e produtor musical lisboeta. A Komum fica em pleno Chiado e junta no mesmo espaço marcas de roupa locais e independentes, ténis de culto (com alguns modelos raros pelo meio) e discos da Enchufada. Um projecto independente, recanto dedicado à cultura urbana, à música e ao streetwear, a começar pela selecção de marcas de roupa: a linha recentemente lançada por Dino d'Santiago, a JAR Project, uma reinterpretação urbana e contemporânea de velhas máximas populares e as peças de edição limitada do próprio Branko, que destaca o espaço, algures entre as grandes marcas e as linhas de merchandising, como solo cada vez mais fértil para novas investidas criativas.

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A história de Teresa Braga começou lá atrás, há exactamente dez anos. De marca de pequeníssima escala, alojada num perfil de Facebook, a Tema cresceu e afirmou-se no mercado. Agora, chega ao Chiado através da Nossa, a concept store que esta empreendedora lisboeta abriu para dar espaço à sua, mas também a outras etiquetas portuguesas. Estamos na Rua da Misericórdia, que além de artéria movimentada é, por estes dias, um ninho de marcas nacionais. A marca da casa está em peso. O rol de marcas estende-se – as jóias da Matilda, as peças para a casa da The Room, a roupa de exercício físico da Dupla, o calçado da Friuli, a cosmética da MPL Beauty, a cerâmica de Cecile Mestelan, Mustique, Harper, 38 Graus e as flores frescas e secas da Flo.

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Dentro destas paredes, o tema óculos é levado muito a sério. Não é por acaso que muitos dos que procuram modelos de culto e marcas e designers de nicho, opções bastante distantes das modas mais massificadas, acabam por vir aqui parar. Se, em parte, o segredo desta óptica reside na curadoria, também é verdade que a atmosfera recatada tem contribuída para a lista de clientes fiéis.

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Esta loja de roupa em segunda mão não é uma loja de roupa vintage. É preciso pôr logo os pontos nos is antes do início desta história. São duas salas e há muito para absorver. As peças de roupa estão penduradas em andaimes, há cacifos com peças mais desportivas ou, pasme-se, um balcão de refrigeração desactivado, daqueles dos talhos, com óculos de sol e bijuteria. Tudo impecavelmente arrumado, a maior parte de marcas bem conhecidas, da Adidas à Marc Jacobs, passando por Prada ou Anna Sui. E tudo tem um ar novinho em folha, apesar de serem em segunda mão.

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A definição correcta para a Skinlife, que à primeira vista muitos chamariam de simples perfumaria, é “boutique de beleza com marcas de luxo”. Quem o diz é Dennis, um dos proprietários desta loja com mais de uma década de história. Aqui, só há marcas que dificilmente se encontra noutro sítio em Lisboa, sejam cremes, maquilhagem, produtos para o cabelo, perfumes de nicho ou velas para casa. Além do espaço do Chiado, a Skinlife também está na Avenida da Liberdade.

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A primeira loja da marca norte-americana em Portugal (e uma das poucas na europa) fica na Rua Nova do Almada. O espaço é amplo o suficiente para oferecer uma visão geral e imediata do portfólio da Stetson. Há bonés clássicos em lã, como o best-seller Hatteras – um modelo de oito gomos também conhecido como paperboy –, os Trucker, especialmente populares entre os mais jovens, ou os Dockers, um sucesso recentemente, inspirados nos gorros de estivador.

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A The Feeting Room desceu até Lisboa e manteve-se fiel à nobre missão de servir de montra às marcas e designers nacionais. Do calçado (em tempos, o grande ex-libris desta casa) à roupa, passando pelos mais diversos acessórios, dá para sair desta loja com um look inteiro montado. Por estes dias, até uma bebida quente é possível tomar. Há uma cafetaria de serviço, pronta para aconchegar os clientes.

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Da mesma maneira que, quando queremos loiça a sério, vamos à Vista Alegre, quando queremos ir à Vista Alegre, escolhemos, de preferência, a loja do Chiado. Tudo o que faz desta uma das mais históricas e carismáticas marcas portuguesas está aqui: as peças assinadas por artistas portugueses, as colaborações com a Christian Lacroix, as edições comemorativas, os cristais da Atlantis, o serviço de personalização de peças e a montra generosa da Bordallo Pinheiro. Deseja mais alguma coisa?

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O indicativo português continua a dar cartas no minimalismo, com prints que evocam o oceano e o logótipo a dar o ar da sua graça. Na paleta, predominam tons como o azul marinho, pretos, brancos e cinzas, em t-shirts, sweats, calças e casacos – básicos necessários, sem género e quase todos em algodão orgânico, mesmo à medida do estilo de vida deste país à beira mar plantado. Depois de uma primeira loja na Rua Anchieta, a +351 mudou-se. A nova loja é mais arejada e fica ainda mais perto do Largo do Chiado.

Mais coisas para fazer no Chiado

É o coração da cidade, tomado de assalto pelos turistas, mas não desista. Ainda que o Largo esteja sempre cheio e o poeta esteja sempre com alguém ao colo, é possível reclamar esta zona da cidade para si sempre que quiser. Sugerimos que o faça através de um roteiro gastronómico, do pequeno-almoço ao jantar, sem esquecer os melhores sítios para beber uns copos – e aproveitar vistas panorâmicas, que as há e os olhos também comem.

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  • Cafés/bares

Não estamos aqui para enganar ninguém: se tem dificuldades em lidar com turistas e os seus paus-de-selfie, o Chiado pode ser um desafio. Mas não se deixe assustar e muito menos deixe de visitar esta zona da cidade. Afinal, o Chiado é muito mais do que isso e há tanto para ser descoberto e aproveitado. Há lojas vistosas que valem a pena e restaurantes que merecem uma visita. E há bares que, seguramente, lhe abrilhantam a noite. A lista que se segue junta os melhores bares no Chiado. Toca a beber. 

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