Inaugurado poucos dias antes do primeiro confinamento, hoje, The Gladstone funciona em pleno como clube reservado a membros, onde a experiência sensorial começa muito antes de se chegar à sala de treino principal. Há peças de arte nas paredes, e os equipamentos, quase todos com acabamentos em madeira, foram escolhidos para manter a harmonia. Nos balneários, fica um dos segredos mais bem guardados deste ginásio – paredes e chão revestidos a tijoleira portuguesa, um detalhe que se estende à sauna. Os membros, na maioria vizinhos e em parte estrangeiros a viver em Portugal, não vêm só treinar. Muitos almoçam, aproveitam o brunch ou o serviço de bar, outros fazem das mesas escritório ou simplesmente demoram-se na conversa.
Estão a encolher, a tornar o serviço mais personalizado e a trocar as grandes salas de treino por uma atmosfera mais acolhedora. Os ginásios boutique são uma tendência que tem estado a ganhar força nos últimos anos e Lisboa não escapa à nova vaga de espaços pensados, não do ponto de vista da escala, mas do serviço especializado. Dos sacos de boxe às bicicletas estáticas, do pilates à sauna, o leque de possibilidades é vasto, só tem de escolher o seu cantinho favorito. Seja ele de luxo ou mais acessível, uma coisa é certa: a imagem e os interiores também são levados muito a sério.
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