The Morning Show
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A vida ficou mais difícil: chegou o Apple TV+

Se já estava difícil conciliar a agenda com tantas séries para ver, as contas ficam mais complicadas com a chegada de um novo serviço, o Apple TV+. Fazemos-lhe um resumo do que aí vem

Cláudia Lima Carvalho
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Novembro começa com estrondo para a Apple, que apresenta o seu novo serviço de streaming com uma série que tem dado que falar: The Morning Show com Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell.

A série tem por base o livro homónimo de Brian Stelter sobre um daqueles programas televisivos matinais que em tempos dominou as audiências mas que agora tenta sobreviver depois de um dos pivots (Carell) ser afastado, acusado de assédio sexual. Aniston mantém-se como apresentadora e para o lugar de Carell entra Witherspoon. The Morning Show leva-nos aos bastidores da televisão, ao mesmo tempo que traz o movimento #MeToo para a conversa.

Esta é talvez a maior aposta da Apple para dar a conhecer o serviço, gratuito durante um ano para quem compra um novo iPhone, iPad, Apple TV, Mac ou iPod, numa jogada de marketing que aumentará exponencialmente o número de subscritores. A assinatura do Apple TV+ custará 4,99€/mês.

Na sexta-feira, The Morning Show terá três dos dez episódios disponíveis (os restantes estreiam semanalmente à sexta-feira). Mas há mais para ver, como poderá ler em baixo. Na agenda das próximas estreias está ainda Servant, de M. Night Shyamalan, e projectos sobre os quais ainda pouco se sabe de Oprah Winfrey e Steven Spielberg.

A não perder também no Apple TV+

See

Num futuro longínquo, um vírus dizimou a maior parte da população e aqueles que sobreviveram perderam a visão. Um épico que pisca os olhos aos fãs de Walking Dead e de histórias pós-apocalípticas, bem como aos saudosos de A Guerra dos Tronos, especialmente por Jason Momoa. Ele não é Khal Drogo, mas Baba Voss, o pai de dois gémeos que nascem a ver, despertando a atenção da Rainha Kane (Sylvia Hoeks), que acredita que os bebés têm de ser mortos. A série é de Steven Knight, criador de Peaky Blinders.

Dickinson

Pode uma série histórica ser também uma série adolescente a competir com títulos como Euphoria (HBO)? Dickinson, sobre a juventude rebelde de Emily Dickinson (1830-1866), uma das mais enigmáticas figuras da literatura americana, é isso mesmo. Hailee Steinfeld é a protagonista, uma jovem de 18 anos, rebelde e que já sabe que a poesia é o seu caminho. Não fosse a época e poderia ter sido Dickinson a gravar a hashtag #Feminist. Uma comédia queer – um pouco negra às vezes.

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For All Mankind

É das apostas mais ambiciosas e dizem as primeiras críticas que é, provavelmente, a série que mais vai dar que falar. For All Mankind recua ao Verão de 1969 quando o Homem chegou à Lua, mas dá-nos uma história alternativa: a União Soviética levou a melhor aos EUA e foi uma bandeira vermelha que ficou hasteada no espaço, provocando uma corrida espacial sem fim. A série é co-criada por Ronald D. Moore, criador de Outlander e Battlestar Galactica e responsável por vários episódios de Star Treck.

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Não há volta a dar: a criação (ou pelo menos a aquisição) de conteúdos originais é a grande aposta da Netflix. Mas, antes de tudo, houve House of Cards, a série de intriga política protagonizada por Kevin Spacey e adquirida pela Netflix no início da década, que em 2013 confirmou a validade deste modelo. 

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