John Carradine
No melhor pano cai a nódoa. O provérbio vem mesmo a calhar, pois no pano praticamente imaculado da carreira de John Carradine, entre outras coisas bastante melhores e por vezes excelentes, cinco vezes intérprete do vampiro (incluindo um O Castelo de Drácula bastante recomendável), Billy The Kid Vs Dracula (1966) seria mancha difícil de limpar, se alguém tivesse visto o filme. Em defesa do actor diga-se que o argumento de Carl K. Hittleman, que envia o conde para o Oeste dos Estados Unidos vestido de mágico de circo ambulante e o põe a lutar com o bandido lendário que acaba por lhe atirar uma pistola à cabeça, é bastante parvo. Depois, a realização de William Beaudine é demasiado tosca para dar algum brilho à película – e demasiado conservadora para atingir a categoria de tão-mau-que-até-tem-graça.