‘The Sinful Dwarf’, de Vidal Raski (1973)
Um filme obscuro, como este do realizador dinamarquês Vidal Raski, é um excelente exemplo de como o amor pode ser perverso pela simples razão de que nada parece o que é. Quer dizer: casado de fresco e sem cheta, um casal tem de partilhar o decrépito alojamento que encontrou com um anão. E antes que alguém grite discriminação, diz-se já que o tamanho da personagem interpretada por Toren não tem importância nenhuma. O problema é Olaf gerir uma rede de prostituição e guardar no sótão uma colecção de adolescentes que raptou e que, sim, conservadas em generosas doses de heroína, usa precisamente para o que estão a pensar. E isto ainda é o menos.