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Cinco grandes filmes de assaltos feitos com máscaras

À boleia do regresso de ‘La Casa de Papel’, recuperamos cinco grandes filmes de assaltos feitos com máscaras e os seus significados

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À boleia da estreia da terceira temporada de La Casa de Papel, evocamos a memória de cinco grandes filmes de assaltos feitos com máscaras, cada uma delas com os seus significados. Em todos estes filmes, que vão do thriller de contornos políticos à comédia com contornos de palhaçada, repete-se a mesma mecânica a que assistimos na série espanhola que se tornou um fenómeno de culto depois de passar para o catálogo da Netflix. A saber: um grupo de assaltantes, com um líder inteligente que traça o plano, realiza assaltos com a cara coberta por uma máscara que não só lhes oculta a identidade como cria uma manobra de distração. 

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Cinco grandes filmes de assaltos feitos com máscaras

1. Um Assalto Genial (1990)

Suponha que é segurança ou caixa num banco e lhe aparece um sujeito vestido 
de palhaço, que lhe diz com ar muito
sério: “Isto é um assalto!”. O mais certo é responder-lhe: “Deixe-se de palhaçadas, homem!”. É precisamente disfarçado de palhaço que a personagem interpretada por Bill Murray vai roubar um banco mesmo 
no centro de Nova Iorque. E consegue mesmo chegar ao dinheiro, mas e depois, como fazer para sair sem ser notado? Originalidade, e muitas gargalhadas, não faltam a esta comédia que Murray também realiza, a quatro mãos com Howard Franklin, e onde participam ainda
 Geena Davis e Randy Quaid.

2. Ruptura Explosiva (1991)

Além de muito surf e de muita acção, este filme passado na Califórnia realizado
 por Kathryn Bigelow e interpretado por Patrick Swayze e Keanu Reeves, ficou célebre porque os quatro membros do bando que ocupa um lugar central no enredo assaltam bancos usando máscaras muito especiais, representando as caras de quatro ex-presidentes dos EUA: Lyndon B. Johnson, Richard Nixon, Jimmy Carter e Ronald Reagan. Alguns meses depois da estreia de Ruptura Explosiva, a Polícia de Los Angeles capturou os membros de um grupo que se preparava para assaltar um banco da cidade, usando máscaras iguais às da fita.

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3. Heat-Cidade Sob Pressão (1995)

Para Michael Mann, o realizador de Heat-Cidade Sob Pressão, a tradição é para ser respeitada. Por isso, os assaltantes de bancos deste seu (justamente) aclamado policial de acção usam os tradicionais capuzes de lã quando vão concretizar um ousado roubo de um importante banco em plena luz do dia, e sob as barbas da polícia. Esta sequência, com mais de 10 minutos de duração, é uma das mais longas, mais bem filmadas e mais espectaculares do género. Robert De Niro, capitaneando os assaltantes, e Al Pacino, liderando as forças da lei e da ordem, aparecem juntos pela primeira vez neste clássico.

4. Infiltrado (2006)

É talvez o filme deste quinteto que mais
se assemelha a La Casa de Papel, com
um sequestrador inteligente, um plano mirabolante e um bom negociador de reféns a servir-lhe de oposição. Um thriller empolgante realizado por Spike Lee, que nos fala de corrupção, de heróis e anti- heróis, de multiculturalismo nos Estados Unidos da América do pós-11 de Setembro e deixa em aberto as interpretações sobre o bem e o mal, do certo e do errado. Clive Owen, Denzel Washington e Jodie Foster lideram um elenco onde surgem ainda nomes como Christopher Plummer e Willem Dafoe.

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5. A Cidade (2010)

Ben Affleck é o realizador e um dos principais intérpretes deste soberbo thriller ambientado em Boston, e cuja história
joga com as relações familiares e amorosas entre as várias personagens, bem como com os códigos de funcionamento e as lealdades que existem entre os membros do submundo daquela cidade. Jon Hamm no agente do FBI que persegue a personagem de Affleck, Rebecca Hall, Jeremy Renner
e Chris Cooper são alguns dos outros intérpretes de A Cidade. Há no filme dois importantes assaltos. Num, os bandidos disfarçam-se de freiras. No outro, o mais importante, vestem-se... de polícias.

Manos en alto! Es un atraco!

  • Filmes

Não há outra forma de começar esta entrevista senão deixar-lhe um alerta: estas páginas são um spoiler se ainda não viu nada de La Casa de Papel, a série fenómeno que a Netflix quis tornar sua depois desta se ter tornado no título em língua não-inglesa mais visto de sempre no serviço de streaming. Mas a culpa não é nossa. Não há forma de falar desta terceira parte, que se estreia sexta-feira, dia 19, sem falar da mudança da inspectora Raquel Murillo, que abandonou a Polícia para se juntar ao Professor (Álvaro Monte), adoptando para si o nome de código Lisboa. Porquê Lisboa? Quem escolheu o nome? Foram os guionistas, mas é verdade que eu já tinha dito numa entrevista que se pudesse escolher um nome para mim seria Lisboa. Porquê? Porque estive em Lisboa em duas ocasiões e há algo da essência de Lisboa que ficou em mim. Não sei. Gosto da sonoridade, mas também gosto muito da cidade. É como se tivesse algo de outro tempo e uma melancolia que eu gosto tanto. Lisboa tem algo que me atrai. Raquel Murillo e Lisboa são a mesma pessoa? Sim, é a mesma pessoa porque nós não mudámos assim tanto. O que acontece é que a vida às vezes leva-nos a fazer algumas mudanças, mas nunca se muda tanto. Ainda para mais em pouco tempo. A Raquel passou por tanta coisa nestes últimos tempos: já não vive no mesmo sítio, agora vive nas Filipinas, está sem trabalho, faz parte do grupo. Ela vai acumulando experiências, mas basicamente é a mesma pessoa a enfrentar situações de vida distintas. Para Tóqu

  • Filmes

Não são só os homens que levam a cabo ousados assaltos no cinema. Nos sete filmes desta selecção, há mulheres que se juntam para concretizar roubos de todo o tipo, ou que então lideram homens (e dão-lhes a volta ao mesmo tempo). Jamie Lee Curtis, Jada Pinkett Smith, Queen Latifah, Diane Keaton, Katie Holmes, Kristen Stewart, Emma Watson, Sandra Bullock ou Cate Blanchett são algumas das actrizes que personificam essas mulheres, em títulos que não se limitam à acção, ao suspense e ao drama, incluindo também algumas comédias, caso de Um Peixe Chamado Wanda ou Apanhem Essa Garota.

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