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Sete filmes sobre internet e redes sociais que o vão fazer ter medo do Google

Na semana em que se estreia o policial "Pesquisa Obsessiva", onde a internet tem um papel fundamental, eis um septeto de filmes sobre internet e redes sociais

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Realizadores como Irwin Winkler, David Fincher ou os japoneses Kiyoshi Kurosawa e Hideo Nakata surgem entre os nomes que assinam os setes filmes escolhidos para ilustrar a forma como o cinema tem vindo a abordar, nas últimas três décadas, os efeitos transformadores da internet e de redes sociais como o Facebook, na vida quotidiana e nos comportamentos das pessoas. E não é para admirar que a maioria destes títulos sejam policiais ou filmes de terror, já que o meio digital se mostra propício a enredos que contemplem conspirações criminosas ou de controlo da sociedade, ou então ligados ao mundo sobrenatural. Aproveitando a estreia de "Pesquisa Obsessiva", recordamos sete filmes sobre internet e redes sociais que o vão fazer ter medo do Google.

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A Internet e as redes sociais retratadas em sete filmes

1. "A Rede", de Irwin Winkler (1995)

Sandra Bullock interpreta neste thriller uma programadora de computadores que passa muito tempo no mundo virtual e descobre uma conspiração informática. É então perseguida e todos os dados relativos à sua vida são apagados, tornando-a não-existente. Esta fita do veterano Irwin Winkler deve ser a primeira, ou uma das primeiras, a alertar para o lado negro da Internet e do novo mundo digital que começava a despontar nessa altura.

2. "Pulse", de Kiyoshi Kurosawa (2001)

O cinema japonês começou rapidamente a explorar as potencialidades da Internet para os enredos de terror, como sucede nesta fita assinada por Kiyoshi Kurosawa, um dos maiores nomes nipónicos do género. Em Pulse, passado em Tóquio, e que teria um remake americano em 2006, co-escrito por Wes Craven, um grupo de pessoas descobre que há espíritos malignos que estão a tentar entrar no nosso mundo, precisamente através da Internet.
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3. "Medo.com", de William Malone (2002)

Quatro pessoas são encontradas mortas em Nova Iorque. A única ligação entre elas é que acederam a um site que tem como endereço medo.com (feardot.com no original) e morreram as quatro exactamente 48 horas depois de o ter feito. Um detective da polícia novaiorquina (Stephen Dorff) e uma técnica do Departamento de Saúde da cidade vão investigar. Medo.com começa como policial e depois torna-se num filme de terror sobrenatural.

4. "A Rede Social", de David Fincher (2010)

A palavra “incontornável” é usada a torto e direito actualmente, até perder o seu sentido. Mas quando falamos de filmes sobre a internet e sobre as redes sociais em geral, esta realização de David Fincher sobre a génese do Facebook está mesmo a pedi-la. E isso mesmo tendo em conta as várias liberdades que o argumento de Aaron Sorkin toma com alguns dos factos e com as pessoas envolvidas na história. Jesse Eisenberg faz um Mark Zuckerberg impecável de determinação e arrogância.
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5. "Chatroom", de Hideo Nakata (2010)

O realizador de clássicos recentes do cinema de terror como Ring-A Maldição, Águas Passadas e Kaidan-Maldição assina este thriller psicológico baseado numa peça da dramaturga inglesa Enda Walsh, que também assinou o argumento. Vários adolescentes entram num chatroom online, começam a falar entre si e um deles procura manipular os outros, acabando por se revelar uma pessoa perigosa. Hideo Nakata recorre a uma boa ideia visual para figurar as conversas online.

6. "O Círculo", de James Ponsoldt (2017)

Neste filme adaptado de um livro de James Eggers, Emma Watson interpreta Mae, uma rapariga que consegue um dos mais cobiçados empregos do mundo, no Círculo (do título), a maior e mais importante companhia tecnológica e de media social do mundo, com condições de trabalho, um ambiente e uma harmonia únicos. Mas Mae vai descobrir que por trás desta fachada perfeita, há pessoas com intenções muito suspeitas. Tom Hanks tem aqui um raro papel de vilão, no bem-falante presidente do Círculo.
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7. "Like. Share. Follow", de Glenn Gers (2017)

O YouTube está no centro deste thriller sobre Garrett, um rapaz que abriu ali um canal e se está a transformar rapidamente numa vedeta digital, graças ao programa semanal que protagoniza, onde fala da sua vida e é coadjuvado por vários amigos. Apesar de ter decidido nunca conhecer ou falar com nenhum dos seus seguidores, Garrett vai abrir uma excepção para uma fã muito insistente e muito simpática. E acaba por se arrepender de o ter feito.

Um filme por dia

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Os 100 melhores filmes de terror de sempre
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O cinema de terror é monstruoso. Destratado, incompreendido e alvo de virulentos ataques críticos, consegue ainda assim andar para a frente, deixado um rasto de destruição no seu caminho. Para alguns, os filmes de terror são pouco melhores do que pornografia, preocupando-se apenas em gerar uma reacção no público – seja horror, desassossego ou repugnância – e sem tempo a perder com aspirações mais elevadas. Para outros, são filmes que se vêem bem, engraçados até: uma oportunidade de gritar e/ou rir dos pesadelos alheios. Mas quem presta atenção reconhece que a história do terror é uma história de inovação e inconformismo cinematográfico, um lugar onde ideias perigosas podem ser exprimidas, técnicas radicais exploradas, e onde realizadores afastados da corrente dominante conseguem ter impacto cultural. Se o cinema tiver um inconsciente, um lugar escuro de onde emergem novas ideias, trémulas e deformadas, tem de ser o terror. A verdadeira questão é: quais são os melhores filmes de terror? Depois de consultarem um painel de actores, realizadores, argumentistas e fãs do género, os críticos da Time Out elegeram os 100 melhores filmes de terror de sempre. 

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Qualquer lista de melhores filmes de comédia de sempre é discutível (mas qual é que não é?), que isto do humor varia muito de pessoa para pessoa. Então como é que se escolhem os melhores? Com seriedade e abrangência. Mais concretamente, falando com peritos, desde cómicos a actores, realizadores e escritores.  Desde películas clássicas a outras mais recentes e de sucessos de bilheteira a filmes mais experimentais, por assim dizer, estas comédias são fonte contínua de gargalhadas ou sorrisinhos sarcásticos, tanto faz, perante a imaginação cómica ou o puro disparate transformado em arte de fazer rir. 

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