'Mónica e o Desejo' (1953)
Começar pelo princípio é a melhor introdução, até porque em Mónica e o Desejo fica-se logo a saber ao que vem o cineasta sueco.
Com esta história em que Harry (Lars Ekborg) conhece a irrequieta Mónica (Harriet Andersson), caem apaixonados, são contrariados e fogem para passar o Verão numa ilha isolada, até que ela fica grávida, decidem casar, ele torna-se pai e marido muito responsável, mas ela continua apenas a querer boa vida e divertimento. Com esta história – dizia – o realizador estabeleceu a base visual e psicológica de praticamente todo o seu cinema. Melhor, em jeito de bónus, abalou o puritanismo ao exibir tão descaradamente um amor fora das normas. E não seria a primeira, menos ainda a última vez.