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Os melhores filmes de Johnny Depp

Escolhemos sete das melhores interpretações de Johnny Depp, entre as muitas dignas de nota do actor.

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Johnny Depp foi dirigido neste punhado de filmes, feitos a partir dos anos 1990, quando se impôs em Hollywood, por cineastas como John Waters, Mike Newell e especialmente Tim Burton, com quem já colaborou em oito filmes (nove se contarmos com Alice do Outro Lado do Espelho, do qual Burton é produtor). Depp também tem olho para a realização, tendo em 1997 visto estrear a sua primeira longa-metragem, O Bravo, que também interpreta, com Marlon Brando no elenco. Mas isso é matéria para outra conversa. Estes são os melhores filmes de Johnny Depp, o actor. 

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Os melhores filmes de Johnny Depp

Quem Não Chora Não… Ama (1990)

Foi o primeiro papel de destaque de Johnny Depp no cinema. O actor era então um ídolo adolescente, por causa da sua participação na série 21 Jump Street. Esta foi a razão pela qual John Waters o escolheu para interpretar o papel de um bad boy da Baltimore dos anos 50, e que afinal não é tão mau como isso, nesta comédia musical nostálgico-paródico-kitsch, onde também encontramos Iggy Pop, a ex-estrela porno Traci Lords ou Joe Dallesandro.

Eduardo Mãos de Tesoura (1990)

Primeira colaboração de Depp com Tim Burton, e uma das melhores, no papel do estranho rapaz do título, criado por um velho cientista (Vincent Price) que morre pouco depois, e que é adoptado por uma família suburbana americana. O filme combina fantasia gótica, comédia romântica e sátira social, e Depp é inesquecível na sua impassibilidade algo espantada de “estranho em terra estranha”, tesouras como dedos e maquilhagem macabra.

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Gilbert Grape (1993)

Johnny Depp foi nomeado para o Óscar de Melhor Actor Secundário pela sua interpretação comovente, mas nunca facilmente melodramática, neste drama familiar. Ele é o Gilbert Grape do título, um rapaz de uma família modesta que vive numa cidade pequena e que tem que prover a todos os seus membros. Em especial ao seu irmão mais novo, Arnie, doente mental (Leonardo DiCaprio) e à sua mãe Bonnie (Darlene Cates), que sofre de obesidade mórbida. A realização é de Lasse Hallstrom.

Ed Wood (1994)

Considerado o pior realizador de todos os tempos, Edward D. Wood Jr., o autor de Plan Nine From Outer Space, é biografado – e homenageado – por Tim Burton neste filme, um dos seus melhores. Conta com uma das melhores e mais inspiradas interpretações de Johnny Depp como Ed Wood, transmitindo todo o optimismo e toda a ilusão de que era um cineasta genuinamente talentoso mas incompreendido, e não deixando que ele se torne numa figura de chacota.

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Donnie Brasco (1997)

Depp dá excelente conta de si ao contracenar com Al Pacino neste thriller dramático de Mike Newell baseado nas memórias de Joseph D. Pistone, um agente do FBI que, sob o nome de Donnie Brasco, se infiltrou numa “família” mafiosa de Nova Iorque e conquistou a amizade de um dos seus membros veteranos, Lefty Ruggiero (Pacino). Só que a relação entre ambos transforma-se em algo semelhante à de pai e filho, criando problemas de consciência ao agente.

Piratas das Caraíbas – A Maldição do Pérola Negra (2003)

O trapalhão, aldrabão e bebedolas capitão Jack Sparrow, o pirata mais incompetente das Caraíbas, é uma das grandes criações cinematográficas de Johnny Depp, que o compôs inspirando-se no amigo Keith Richards, dos Rolling Stones (embora o actor tenha sempre frisado que não se trata de uma imitação literal). É em boa parte graças ao Sparrow de Depp que esta série de filmes da Disney se aguentou tanto tempo. Os três primeiros são realizados por Gore Verbinski.

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Sweeney Todd – O Terrível Barbeiro de Fleet Street (2007)

Johnny Depp não gosta muito de cantar ou de dançar na tela, mas quem pode recusar uma adaptação de um musical de culto de Stephen Sondheim, filmado por Tim Burton? A sua interpretação do barbeiro degolador de Londres é brilhante, nunca caindo no cabotinismo, nas partes cantadas como nas faladas. Depp merecia ter ganho o Óscar de Melhor Actor para que foi nomeado pelo seu Sweeney Todd, depois de ter recebido o Globo de Ouro de Melhor Actor em Comédia ou Musical.

Interpretações memoráveis

  • Filmes

Sophia Loren é a mais lendária actriz do cinema italiano, com uma carreira lançada no início dos anos 50, em figurações e papéis secundários. Depois de se impor em Itália em meados da mesma década, rapidamente ganhou projecção internacional. A última vez que a vimos no cinema foi no filme Uma Vida à sua Frente (2020), onde assumiu o papel principal, numa obra dirigida pelo seu filho, Edoardo Ponti. Uma nova versão de um filme dramático dos anos 70 baseado num livro do escritor francês Romain Gary, então interpretado por Simone Signoret. Loren tinha 85 anos quando vestiu esse último papel, numa longa-metragem que pode ser vista na Netflix. Mas aqui apresentamos uma escolha de oito dos seus papéis mais notáveis.

  • Filmes

Liam Neeson é um actor que trabalha. Este ano, tem filmes em várias fases de elaboração, dois deles com estreia marcada para 2025: a comédia de ficção científica Cold StorageThe Naked Gun: Aonde é Que Para a Polícia?!, uma nova versão dos filmes protagonizados por Leslie Nielsen nas décadas de 1980 e 1990. E foi no início dos anos 1980 que Neeson se estreou no cinema, depois de se ter distinguido no palco e ter experimentado a televisão, e nunca mais parou desde então. Faz uma média de quatro filmes por ano, tudo para mais, nada para menos. Recordamos aqui um punhado dos seus melhores papéis, de Vingança Sem Rosto a Silêncio. São estes os melhores filmes de Liam Neeson.

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