1. O Atalante
De Jean Vigo (1934)
Quando Jean tem uma visão de Juliette a dançar sobre a água, isto é amor. E sonho, que vem sempre junto, mas vê-se melhor no ecrã do que na realidade. Sendo um mestre da manipulação plástica, Jean Vigo fez de O Atalante, como já se disse e repetiu, um filme que não é deste mundo, com a sua história de amor circulando entre a espiritualidade e a sensualidade, vagueando entre a seriedade do argumento e a estranheza da cinematografia, a doçura e a agressividade a surgirem simultâneas das interpretações de Dita Parlo e Jean Dasté.