Hugh Grant e Andie MacDowell
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As melhores comédias românticas de sempre

O amor é um jogo divertido. Ou pelo menos assim é nestes filmes, as melhores comédias românticas de sempre

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As comédias românticas podem ser dolorosamente más – pirosas e esquecíveis, tudo menos cómicas e sem pinga de romance. Mas seria preciso termos um coração de pedra para não nos apaixonarmos pelos melhores exemplares do género. Ocasionalmente hilariantes, às vezes com humor negro e amargo-doce, dificilmente o cinema nos terá dado uma melhor, mais divertida, mas também mais detalhada, anatomia das relações amorosas. Prepare os lenços para rir e chorar com as melhores comédias românticas de sempre, de Uma Noite Aconteceu, de Frank Capra, a Amor de Improviso, de Michael Showalter. 

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As melhores comédias românticas de sempre

1. Uma Noite Aconteceu

Frank Capra, 1934

“Vou fazer parar um carro, e não vou usar o polegar!” A frase de Claudette Colbert introduz a cena mais famosa deste clássico de Frank Capra, em que o uso estratégico de uma saia e de uma perna resolvem a urgência de transporte naquele momento. Uma Noite Aconteceu é a comédia romântica original de Hollywood, aquela que criou o modelo para este género, apesar do escândalo que provocou na altura precisamente por causa da cena acima descrita. Mas a popularidade desta história de uma herdeira em fuga e de um repórter de princípios duvidosos (Clark Gable) revelou-se mais forte e o filme acabou por ganhar uma mão cheia de Óscares, o que equivale a dizer que o escândalo foi rapidamente perdoado.

2. O Grande Escândalo

Howard Hawks, 1940

O que seria do cinema cómico sem O Grande Escândalo? Pois, de verdade, o cinismo multifacetado da peça The Front Page, que Ben Hecht e Charles MacArthur estrearam na Broadway anos antes, é do mais adequado que há para compreender a actualidade. Mais ainda porque o realizador, Howard Hawks, na sua adaptação, teve a brilhante ideia de transformar o macho Hildy na explosiva fêmea interpretada por Rosalind Russell, assim detonando um dos mais incendiários, porém afectuoso, duelos sexuais da história do cinema.

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3. Casamento Escandaloso

George Cukor, 1940

Outro clássico que não envelhece e que, pelo contrário, e tal como um bom vinho, só ganha com o passar do tempo. Esta comédia romântica dirigida com mão cirúrgica e inspiradíssima pelo grande George Cukor é também uma sátira infernal com os seus momentos saborosamente avinagrados. Katharine Hepburn interpreta uma senhora da sociedade dividida entre dois pretendentes, Cary Grant e James Stewart. Mas Hepburn é sobretudo uma presença contagiante, carregada de ironia proto-feminista e diante da qual mesmo actores do calibre de Grant e Stewart se aproximam com prudência. Se os tempos hoje são outros, muito menos rígidos nos costumes e formais nos comportamentos, a verdade é que de Hollywood já não saem facilmente loucuras geniais como estas.

4. Caso de Vida ou Morte

Michael Powell e Emeric Pressburger, 1946

Michael Powell e Emeric Pressburger tinham para esta estonteante fantasia em tempo de guerra uma ambição maior do que fazerem uma comédia romântica, mas a verdade é que se esta obra-prima absoluta pretende cobrir quase todo o espectro da existência humana, lá bem no fundo os elementos dominantes são o amor e o humor. O coração deste filme é um bizarro mas euforicamente divertido romance protagonizado por David Niven e Kim Hunter. A história envolve mil e uma peripécias passadas em várias épocas com vários outros personagens, naquele que é, mais do que um filme genial, um objecto único em qualquer momento dos 120 anos que já leva a história do cinema.

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5. Férias em Roma

William Wyler, 1953

O filme que transformou Audrey Hepburn numa estrela. Realizado pelo autor de Ben-Hur, William Wyler, Férias em Roma é a história de uma princesa europeia com alguns traços de Maria Rapaz, que desaparece durante uma visita real a Roma e se apaixona (tal como no filme de Capra acima – notamos um tema aqui...) por um repórter com ética profissional maleável, interpretado por Gregory Peck. Foi também a primeira que se viu uma Vespa em papel de tanto destaque – é o veículo do romance de Hepburn e Peck.

6. O Apartamento

Billy Wilder, 1960

Jack Lemmon é um empregado de uma grande seguradora que empresta o apartamento aos seus superiores para eles estarem com as amantes, nesta comédia romântica, negra e cínica. Até que uma delas, que nem por acaso é a colega por quem ele está apaixonado, tenta suicidar-se. Mas a história acaba bem. E o filme de Billy Wilder, com argumento de I.A.L. Diamond, até ganhou o Óscar de Melhor Filme e mais outros quatro em 1961.

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7. Ensina-me a Viver

Hal Ashby, 1971

Comédia de culto, de longe o melhor filme de Hal Ashby, Harold e Maude é uma comédia romântica diferente das outras. Humor negro e um tema arriscado – um adolescente obcecado com ideias de suicídio conhece uma mulher muito mais velha num funeral – combinam-se com elementos de drama existencial, e esta descrição basta para explicar porque esta comédia romântica saída de Hollwood não é na realidade uma comédia romântica hollywoodesca. É, isso sim, um grande filme. Bud Cort e Ruth Gordon são a dupla do título, com Maude (Gordon) a fazer com que Harold perceba gradualmente que a vida é para ser vivida com empenho e risco, e não para ser vista de longe e a choramingar.

8. Annie Hall

Woody Allen, 1977

Os diálogos, as cenas com as lagostas, a imagem de Diane Keaton com gravata e casaco masculino comprido: Annie Hall é um ponto de referência incontornável da cultura pop, constantemente glosado e parodiado nos últimos 30 anos, instantaneamente identificável, e também o ponto alto da carreira de Woody Allen em termos de reconhecimento institucional – ganhou uma série de Óscares, feito que nunca repetiu. É também, no meio disto tudo, uma das grandes comédias românticas que o cinema americano nos deu. Allen é Alvy Singer, um comediante que um ano depois ainda não conseguiu perceber porque é que a sua relação com Annie (Keaton) acabou. Embora o tempo que passam juntos deixe claro que alguma coisa ficou, e é isso que Alvy, Annie e o próprio argumento tentam identificar e compreender até ao fim. Sendo um filme de Woody Allen a parte da comédia está garantida, mas o elemento romântico, ainda que em registo amargo-doce, está também sempre presente. Annie Hall é o filme de Allen de que toda a gente gosta, disse o crítico Roger Ebert, e disse-o com toda a razão.

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9. A Rosa Púrpura do Cairo

Woody Allen, 1985

O único glamour que há nesta fantasia romântica e dramática passada em New Jersey, em plena Grande Depressão, está nos filmes de Hollywood para onde Cecilia (Mia Farrow), a protagonista, se evade para fugir ao seu triste e pobre quotidiano. Até ao dia em que a personagem de um deles, o aventureiro e arqueólogo Tom Baxter (Jeff Daniels), após notar que Cecilia veio ver o filme várias vezes, sai da tela e vai ao seu encontro, provocando uma comoção dentro e fora da fita. Woddy Allen joga brilhantemente com os conceitos de realidade e de ficção, e com a força que se desprende da ilusão cinematográfica.

10. Um Amor Inevitável

Rob Reiner, 1989

Pelo nosso lado, desafiamos o leitor ou a leitora a pensar numa comédia romântica que tenha uma cena tão perfeitamente icónica como a do jantar de Billy Crystal e Meg Ryan em que esta, a certo ponto, finge estar a ter um orgasmo, e finge-o sonora e longamente. Esta história de dois adversários que se tornam amigos que se tornam amantes coloca a eterna questão: podem um homem e uma mulher ser apenas bons amigos? Escrito por Nora Ephron, realizado por Rob Reiner, When Harry Met Sally deu-nos também os conceitos da namorada “de elevada manutenção” e da pessoa, ou relação, “de transição”. Curiosamente, o filme nasceu do regresso de Reiner à vida de solteiro depois de um divórcio, e boa parte dos diálogos baseiam-se em conversas reais entre Reiner e Crystal, que eram amigos de verdade. Mais palavras para quê.

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11. Não Digas Nada

Cameron Crowe, 1989

O primeiro filme de Cameron Crowe tem uma das cenas mais conhecidas da história do cinema americano. Lloyd (John Cusack) segura um rádio portátil acima da cabeça, ao mesmo tempo que Diane (Ione Skye) está deitada na cama e ouve “In Your Eyes”, de Peter Gabriel, vindo do exterior, a mesma música que passava quando os dois se apaixonaram. Mas não é o único momento memorável desta comédia dramática que conta a história dos dois jovens depois de terminarem o secundário e como as origens diferentes os impedem de estar juntos. Na altura da estreia, recebeu críticas contraditórias, com algumas publicações a considerarem-no um dos melhores filmes do ano e outras a dizerem que era um filme irrelevante para adultos, mas o tempo deu a razão aos primeiros.

12. Um Sonho de Mulher

Garry Marshall, 1990

Nesta comédia romântica de Garry Marshall, Julia Roberts veste a pele da prostituta Vivian Ward, que ainda não perdeu o sonho de encontrar o seu príncipe encantado. Neste caso acaba por ser um monótono, solitário e milionário Edward Lewis, interpretado pelo então já veterano Richard Gere, aqui a servir de muleta a Roberts que lhe rouba as cenas todas. O destino dita que se cruzem e Edward contrata Vivian para ser a sua acompanhante em eventos da alta sociedade. O resto é um verdadeiro conto de fadas com um elenco secundário de peso (Ralph Bellamy, Jason Alexander, Laura San Giacomo ou Hector Elizondo, a coqueluche do realizador Garry Marshall) e algumas cenas inesquecíveis, como a resposta de Vivian a pedantes lojistas em Rodeo Drive (“Grande erro. Grande. Enorme. Tenho que ir às compras agora”), o cuspir de uma pastilha elástica para o chão na mesma rua, uma refeição acidentada com caracóis voadores ou uma ida à opera para chorar com La Traviata, onde Vivian conclui: “Foi tão bom, que quase fiz xixi nas calças!”

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13. Sintonia de Amor

Nora Ephron, 1993

Um homem que enviuvou muda-se de Chicago para Seattle. O filho de oito anos, vendo o desgosto do pai, convence-o a ligar para um programa de rádio e falar sobre o casamento maravilhoso que tinha e como sente a falta da mulher, atraindo a atenção de uma jornalista (Meg Ryan). Esta comédia romântica de Nora Ephron podia ter redundado numa pieguice chapada, não fosse a capacidade de Hanks para dar credibilidade a personagens como esta, que o tornaram no galã da sua geração. Um galã descontraído e quotidiano no aspecto e no modo de ser.

14. O Feitiço do Tempo

Harold Ramis, 1993

A mesma ideia por detrás de Casamento Escandaloso numa história que nada tem a ver com o já referido clássico de Cukor. Bill Murray interpreta Phil Connors, um meteorologista egocêntrico que às tantas fica preso no mesmo dia – isto é, tem de viver o mesmo dia, todas as situações desse dia, todos os dias, sem conseguir sair de lá. Realizado por Harold Ramis e com o bizarro título português de O Feitiço do Tempo, Groundhog Day é a história de um homem que é forçado a ver-se ao espelho e que não gosta do que vê. É também finalmente capaz de olhar para a sua produtora (Andie MacDowell) com um interesse que não é, digamos assim, apenas instrumental. Uma comédia romântica que tem também elementos de pesadelo fantástico – não é todos os dias que descobrimos um filme como este.

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15. Quatro Casamentos e Um Funeral

Mike Newell, 1994

Este filme de Mike Newell conta a história de Charles (Hugh Grant) e dos seus amigos ao longo de cinco ocasiões. Charles e os amigos passam a vida em casamentos, mas não conseguem encontrar o amor verdadeiro. De festa em festa, finalmente o amor acontece quando Charlie conhece Carrie e se apaixona, mas ela regressa aos Estados Unidos e está noiva de outra pessoa. O destino volta a cruzá-los, no entanto a sua relação só fica resolvida passados quatro casamentos e um funeral. 

16. As Meninas de Beverly Hills

Amy Heckerling, 1995

Baseado em Emmade Jane Austen, As Meninas de Beverly Hills (Clueless, na versão original), com direcção de Amy Heckerling, acompanha Cher Horowitz (Alicia Silverstone), uma adolescente obcecada por compras e roupa, enquanto ela guia a recém-chegada Tai (Brittany Murphy) pelos difíceis, tortuosos e cruéis caminhos da popularidade liceal. Parece um filme de adolescentes como outro qualquer, verdade, mas é mais do que isso. Aliás, para um filme com mais de 20 anos, As Meninas de Beverly Hills ainda mantém parte considerável da sua qualidade de observador da mudança cultural, a qual, aliás, pouco evoluiu desde então, registando com distância crítica a futilidade como forma de vida que a interpretação de Alicia Silverstone torna crível.

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17. Fucking Åmål

Lukas Moodysson, 1998

“É verdade que és lésbica? Se és eu compreendo-te perfeitamente, porque os gajos às vezes são tão nojentos. Acho que também vou ser”. Esta frase é a introdução perfeita para uma entrada nesta lista que poderá surpreender mas apenas aqueles que nunca viram Fucking Åmål. Realizado por Lukas Moodysson, é um delicioso, comovente e multipremiado filme sobre a relação entre duas adolescentes (interpretadas por Alexandra Dahlstrom e Rebecka Liljeberg), aborrecidas de morte na pequena cidade sueca onde vivem e que, ao mesmo tempo que vivem os processos de descoberta próprios da idade, percebem pouco a pouco que a melhor coisa que cada uma tem a seu favor é a presença da outra.

18. Gostam Todos da Mesma

Wes Anderson, 1998

Alguns filmes criam um mundo com as suas próprias regras e a sua própria geografia, e Gostam Todos da Mesma está nessa categoria. O território e os arredores da Academia Rushmore são, ao mesmo tempo, familiares e estranhos, habitados por milionários entediados e vagabundos escoceses, antigos heróis aquáticos e seus enlutados amantes, reitor resmungão, encantadoras adolescentes asiáticas e, claro, Max Fischer, com certeza a mais complexa, original, amável e enfurecedora criação cinematográfica das últimas três décadas. Sim, há um bocadinho de Ensina-me a Viver aqui, um toque de Hal Hartley ali, contudo, mesmo passados mais de 20 anos, Gostam Todos da Mesma permanece obra original e única.

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19. Doidos por Mary

Peter Farrelly e Bobby Farrelly, 1998

Os irmãos Farrelly são mais conhecidos pela reinvenção da comédia grosseira 20 anos depois de A República dos Cucos, e é difícil contrariar a ideia de que as melhores cenas de Doidos por Mary são as mais hilariantemente patéticas, como a do fecho de correr, do esperma no cabelo ou do cão electrocutado. Porém, debaixo dessa camada de piadas descabeladas está um filme de uma doçura irrepreensível, até por Cameron Diaz e Ben Stiller terem aqui daqueles papéis que definem uma carreira e saírem-se excepcionalmente bem – para nem falar das aparições musicais de Jonathan Richman, que são um acontecimento em si.

20. Um Casamento Quase Perfeito

Frank Coraci, 1998

Robbie Hart (Adam Sandler) é um tipo simples com um trabalho simples: cantor de casamentos. Mas o trabalho torna-se no seu pior pesadelo quando é abandonado no altar. Tudo parece perdido até que Julia (Drew Barrymore) o contacta em busca de ajuda para planear o seu próprio casamento. Inesperadamente, ou nem por isso, Robbie acaba por se interessar pela jovem. Mas a data está marcada. É então que começa uma corrida contra o tempo, neste filme de Frank Coraci.

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21. Notting Hill

Roger Michell, 1999

Escrita por Richard Curtis, o mesmo autor de Quatro Casamentos e Um Funeral, e dirigida por Roger Michell, esta comédia romântica tornou-se um dos filmes mais conhecidos da cultura popular britânica e mundial. Julia Roberts e Hugh Grant dão vida ao par romântico que se conhece numa livraria de Londres e que se volta a encontrar na rua acidentalmente. Depois de derramar uma bebida sobre Anna, a actriz beija Will na sua casa e é a partir daí que a trama do filme se desenvolve. A história acaba em beleza, com o livreiro e actriz a casarem-se em Hollywood e a viverem felizes para sempre com um filhote.

22. Embriagado de Amor

Paul Thomas Anderson, 2002

Imprevisível, por vezes parecido com um sonho, com episódios de violência súbita, Punch-Drunk Love – Embriagado de Amor não é uma comédia romântica como as outras, mas é melhor do que 99 por cento delas. Anderson conta a história de um homem meio infantil (Adam Sandler, no seu melhor papel até à data), dominado pelas suas sete irmãs, revoltado, triste, desesperado, e da sua peculiar mas estranhamente tocante relação com uma mulher com a cabeça nas nuvens (Emily Watson). Acrescente-se a presença de Philip Seymour Hoffman, que aqui deixou uma das mais exuberantes provas do seu talento, para fechar o argumento a favor de este ser um filme imperdível.

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23. (500) Dias com Summer

Marc Webb, 2009

Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel dão vida a esta história baseada nas memórias de uma relação falhada. O filme realizado por Marc Webb é uma comédia romântica envolta em drama adolescente. Começa quando Tom e Summer se conhecem, descobrem que têm gostos musicais em comum e apaixonam-se gradualmente. O romance termina abruptamente quando Summer decide que já não quer estar com Tom. O jovem, desgostoso, passa os dias a tentar descobrir por que razão foi abandonado e a esforçar-se por retomar o gosto pelos interesses que deixou para trás. No final, percebemos uma coisa: gostar de alguém não quer dizer que a relação esteja destinada a funcionar.

24. Amor, Estúpido e Louco

Glenn Ficarra e John Requa, 2011

O quarentão Cal (Steve Carell) é deixado pela mulher (Julianne Moore) e passa as noites a auto-comiserar num bar, até que o engatatão interpretado por Ryan Gosling se farta de o ouvir e decide fazer dele um sedutor implacável. Mas a situação não tarda em complicar-se neste filme de Glenn Ficarra e John Requa, em cujo elenco se destacam ainda Emma Stone, Marisa Tomei e Kevin Bacon.

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25. Amor de Improviso

Michael Showalter, 2017

Emily V. Gordon e Kumail Nanjiani, que são um casal na vida real, imaginaram e conceberam esta pérola inspirada na (sua) realidade. Onde conhecemos Emily (Zoe Kazan) e Kumail (Nanjiani interpretando-se a si próprio) fazendo o que é costume: os primeiros encontros, sexo, ver filmes com Vincent Price. De repente ela fica em coma e também subitamente Kumail tem a dor de cabeça de lidar com hospitais e parentes. Divertido e sensato, Amor de Improviso, é uma das poucas comédias recentes com alguma coisa de genuinamente novo e relevante para dizer.

Fiéis ao romance

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É adepto da arte de alegrar constantemente a vida à sua cara-metade ou apenas um aficcionado pela cultura do final de oitocentos? Refastele-se num destes hotéis românticos em Lisboa, ideais para escapadinhas a dois. Com pequeno-almoço na cama ou vistas de cortar a respiração, estas propostas em Lisboa não desiludem. No centro da cidade ou em locais mais sossegados, com piscina infinita ou amor infinito, fizémos uma lista para que possa viver a cidade – e as borboletas do estômago – intensamente. Se por acaso estiver solteiro, tire partido das camas king size só para si: também merece.

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