Scarlett Johansson
Photograph: Pieter M. van Hattem
Photograph: Pieter M. van Hattem

Os melhores filmes com Scarlett Johansson

Na semana em que estreia ‘Viúva Negra’, seleccionámos dez das melhores interpretações da protagonista, Scarlett Johansson.

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Scarlett Johansson começou a fazer filmes quando ainda era criança e já foi dirigida por realizadores como Woody Allen, Sofia Coppola ou Spike Jonze, tendo entrado em comédias, dramas, produções de época ou de ficção científica. Depois de passar 11 anos a fazer de Natasha Romanoff, a Viúva Negra, em sucessivas produções do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), esta semana é finalmente a protagonista do seu próprio filme, provavelmente a sua despedida da personagem e do UCM. Antes da estreia de Viúva Negra, recordamos dez dos melhores papéis de Scarlett Johansson. Não há um único filme de super-heróis nesta lista – apesar de haver uma adaptação de um livro de banda desenhada.

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Os melhores filmes com Scarlett Johansson

‘Manny & Lo’, de Liza Krueger (1996)

O filme O Encantador de Cavalos, de e com Robert Redford, rodado em 1998, quando Scarlett Johansson tinha 14 anos, é geralmente apontado como sendo o primeiro onde a actriz deu nas vistas. Mas já o havia feito dois anos antes, nesta comédia dramática, onde interpreta com muita garra a irmã mais nova de uma adolescente grávida (Aleksa Palladino), ambas em fuga dos seus lares de acolhimento para não serem separadas.

‘Ghost World – Mundo Fantasma’, de Terry Zwigoff (2001)

Nesta adaptação ao cinema do comic de Daniel Clowes, Scarlett Johansson e Thora Birch são Rebecca e Enid, duas adolescentes socialmente desajustadas que estão a acabar o liceu e travam amizade com Seymour (Steve Buscemi), um solitário, decidindo ajudá-lo com a sua (inexistente) vida sentimental. A personagem de Rebecca é largada a meio do filme, mas a impressão que Johansson iria muito longe já estava até aí mais do que dada.

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‘O Amor é um Lugar Estranho’, de Sofia Coppola (2003)

Um dos grandes filmes da primeira década do século XXI deu a Scarlett Johansson um dos seus melhores papéis. Ela é Charlotte, uma jovem que o marido deixa sozinha num hotel de Tóquio para ir trabalhar, e que junta a sua condição de estranha num país estranho à de Bob Harris (Bill Murray), uma estrela de Hollywood em fim de carreira que foi rodar um anúncio ao Japão. Johansson faz passar todo o desconcerto e toda a simpatia tímida da personagem.

‘Rapariga com Brinco de Pérola’, de Peter Webber (2003)

A beleza virginal da então ainda adolescente Johansson foi aproveitada ao máximo nesta ficção em redor da criação do quadro de Vermeer que dá título ao filme, e ao livro de Tracy Chevalier em que se baseia. A actriz personifica a rapariga que serviu de modelo ao pintor, supostamente uma criada chamada Griet. Aliás, a parecença de Scarlett Johansson com a verdadeira “rapariga com brinco de pérola” roça o sobrenatural.

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‘Match Point’, de Woody Allen (2005)

O primeiro dos três filmes que Woody Allen fez com Scarlett Johansson é um thriller rodado em Londres, onde ela interpreta Nola, uma aspirante a actriz que se envolve com o marido da sua futura cunhada, pondo em perigo o seu noivado e o casamento deste. Este é um dos papéis mais destacados de Johansson, que revela uma capacidade dramática a que não é alheio o reconhecido talento de Woody Allen para tirar o melhor dos actores que dirige.

‘Scoop’, de Woody Allen (2006)

Segundo filme sob a batuta de Woody Allen e mudança de registo para a actriz, agora a contracenar com o realizador pela primeira vez, de novo em Inglaterra, e numa comédia. Johansson faz uma estudante de jornalismo que se alia a um ilusionista de terceira categoria (Allen) para resolver o caso de um assassino em série de mulheres que está a deixar Londres em sobressalto. A parelha Johansson/ Allen é tão insólita quanto conseguida em termos cómicos.

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‘Uma História de Amor’, de Spike Jonze (2013)

Não é por não aparecer fisicamente nesta comédia dramática de ficção científica, passada num futuro próximo, que Scarlett Johansson não merece ser louvada pela sua interpretação vocal. Ela é Samantha, a voz inteligente do sofisticadíssimo sistema operativo do telemóvel da personagem de Joaquin Phoenix, pela qual este acaba por se apaixonar, tendo que interagir com ele ao longo do filme e transmitir vocalmente toda a variedade de emoções que o enredo exige, como se fosse uma personagem de carne e osso.

‘Debaixo da Pele’, de Jonathan Glazer (2013)

Rodado na Escócia, fora da grelha de Hollywood, com um orçamento limitado, um argumento em parte improvisado e recurso a vários não-actores, este filme de ficção científica pobre tem Scarlett Johansson na figura de um ser alienígena que toma uma forma feminina sedutora para predar humanos. É um papel problemático, com muito poucos diálogos e uma personagem desprovida de personalidade, que exigiu a Johansson uma interpretação essencialmente de presença e sugestão misteriosa e erótica.

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‘Marriage Story’, de Noah Baumbach (2019)

Num dos seus melhores papéis, Scarlett Johansson encarna Nicole, uma jovem mulher que tenta afirmar-se enquanto actriz, ao mesmo tempo que se sente cada vez mais distante do marido, Charlie (Adam Driver). Realizado por Noah Baumbach e alicerçado nas poderosas interpretações dos protagonistas (justamente nomeados para os Óscares e mais uma data de prémios), Marriage Story é um filme triste, divertido e emocional que mostra tudo o que se deve saber sobre um divórcio.

‘Jojo Rabbit’, de Taika Waititi (2019)

Não foi só o seu papelão em Marriage Story que valeu a Scarlett Johansson uma nomeação para o Óscar em 2020. Pelo seu trabalho nesta película de Taika Waititi, conquistou a segunda nomeação do ano (aqui para melhor actriz secundária) e da carreira. Interpreta Rosie, a mãe do Jojo do título, um garoto tão nazi, mas tão nazi, que até tem Hitler como amigo imaginário. Mal sabe ele que a mãe não só não suporta o seu querido führer como ainda está a esconder uma criança judia lá em casa.

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Foi modelo, estudou representação e fez algum teatro, antes de chamar a atenção de Bernardo Bertolucci, que lhe deu o primeiro papel no cinema em Os Sonhadores (2003). A partir daí, Eva Green nunca mais parou, e tornou-se na quinta actriz francesa a ser uma "Bond Girl", em 007: Casino Royale (2006).

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Jean Seberg
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Jean Seberg nasceu nos Estados Unidos, mas foi em França, sob o olhar de Jean-Luc Godard, que se tornou um ícone. No entanto, o seu activismo político colocou-na na mira do FBI, que tentou (e conseguiu) destruir a sua imagem, a sua vida, e a sua carreira. Morreu em 1979, com 40 anos.

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Foi um dos nomes mais ilustres da Era de Ouro do cinema americano. Irmã da também célebre Joan Fontaine, com a qual não esteve nas melhores relações durante décadas, de Havilland protagonizou vários filmes imorredoiros e ganhou dois Óscares, por Lágrimas de Mãe, de Mitchell Leisen, em 1947, e A Herdeira, de William Wyler, em 1950.

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