Tudo está em aberto para aquela que será uma das corridas mais renhidas de sempre na história dos Óscares. Com performances intensas e marcantes, este ano temos um conjunto de papéis muito distintos, com intérpretes como Sebastian Stan a dar vida ao controverso Presidente dos EUA, Donald Trump, Timothée Chalamet a interpretar o criptico cantautor Bob Dylan, ou Adrien Brody – considerado o favorito para vencer o (segundo) Óscar – um arquitecto que tem de fugir da guerra e que se deixa corromper pela fama e dinheiro. Conheça os cinco nomeados aos Óscares na categoria de Melhor Actor. O vencedor é anunciado a 2 de Março.
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Na sua segunda nomeação para o Óscar de Melhor Actor Principal, Timothée Chalamet encarna um jovem Bob Dylan nos primórdios da sua carreira. Num ano em que também impressionou como Paul Atreides em Dune: Parte Dois, o actor reafirma o seu estatuto não só como uma estrela da nova geração, mas como um das principais figuras de Hollywood. Se levar a estatueta, destrona Adrien Brody como o mais jovem vencedor da categoria.
Ralph Fiennes dá vida a um cardeal em Conclave, um thriller político de cenário religioso em que os bastidores do Vaticano fervilham com intriga e segredos. A sua interpretação magnética capta a tensão do processo de eleição de um novo Papa, num papel feito à medida do seu talento. Naquela que é a terceira nomeação para Óscar do actor britânico, será que se ganhar o Óscar deixa, finalmente, de ser confundido com Liam Neeson?
Adrien Brody não é um estranho à glória dos Óscares – foi o mais novo de sempre a vencer o galardão de Melhor Actor Principal. Agora, surge como um dos favoritos pela performance em O Brutalista. Neste filme de Brady Corbet interpreta um homem que escapa à miséria da guerra apenas para se perder na corrupção da fama e do dinheiro. Um papel complexo que lhe permite mostrar toda a sua amplitude dramática. Se levar o prémio, junta mais uma estatueta à colecção – esperamos que, desta vez, não tente beijar a pessoa que lhe entregar o prémio.
Colman Domingo arrecadou a sua segunda nomeação consecutiva ao Óscar de Melhor Actor Principal com Sing Sing, um drama baseado em factos reais. No filme, interpreta um homem preso há décadas que encontra redenção através do teatro, a liderar um grupo de reclusos que transformam a arte numa fuga à realidade. Com uma performance intensa e comovente, confirma-se como um dos actores mais versáteis da actualidade.
2025 é um óptimo ano para ser fã de Sebastian Stan. O actor entregou duas grandes performances: em A Different Man, como um homem neurótico que sofre de neurofibromatose, e em The Apprentice – A História de Trump, no qual dá vida ao controverso magnata e actual Presidente dos EUA. Foi este último papel que lhe valeu a sua primeira nomeação aos Óscares, num desempenho que capta a ambição desmedida e a ascensão implacável de Trump.
É um clube muito restrito, o das actrizes e actores com mais Óscares. Até agora, apenas sete ganharam mais de três.
As nomeações repetiram-se mas a distinção não chegou. Estas são as actrizes e os actores que nunca ganharam o Óscar.
O episódio do anúncio errado do vencedor do Óscar de Melhor Filme em 2017 foi o mais embaraçoso, mas não foi o primeiro.
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