As Origens Obscuras de Sherlock Holmes
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Sherlock Holmes, médico e detective

Eis o tipo de série em que os ingleses são imbatíveis. É muito difícil não ver (na RTP Play) os cinco episódios de uma assentada.

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★★★★☆

O título português desta série inglesa, As Origens Obscuras de Sherlock Holmes (RTP Play), para o original Mysteries of the Real Sherlock Holmes, é infeliz. O detective de Sir Arthur Conan Doyle não tem nada de obscuro na sua génese e, como é geralmente sabido, o escritor inspirou-se em parte na figura do médico e cirurgião escocês Joseph Bell, de quem foi assistente na Universidade de Edimburgo, para o criar. Interpretado por Ian Richardson (que personificou ele próprio Sherlock Holmes em dois telefilmes nos anos 80) com a sua presença distinta e a sua dicção impossivelmente refinada, Joseph Bell faz, nesta série, as vezes de Holmes, enquanto que o jovem Conan Doyle (Charles Edwards), a começar a sua carreira na medicina, é uma espécie de Dr. Watson. Em cada um dos episódios, Doyle e Bell formam parelha para resolver um mistério que envolve um crime, ou uma série de crimes, sempre intrigantes, alguns contemplando atmosferas contíguas do terror gótico. As Origens Obscuras de Sherlock Holmes é o tipo de série em que os ingleses são imbatíveis, de recriação da época, da vida e dos tipos e costumes sociais, até à urdidura e ao dramatismo das histórias. São apenas (e infelizmente) cinco episódios, mas é muito difícil não os ver todos de uma assentada.

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