Televisão, Série, Richard Hammond's Big!, Discovery
©Discovery Networks InternationalRichard Hammond's Big!
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Televisão em grande

“Richard Hammond’s Big!” é uma celebração do engenho humano, da capacidade de sonho do homem e da concretização desse mesmo sonho.

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★★★★☆

Se é adepto da filosofia do “small is beautiful”, se gosta de um mundo de coisas pequeninas, maneirinhas, portáteis, então esta crítica e o programa de que fala não são para si. É que em Richard Hammond’s Big! (Discovery, Qua 22.00) é tudo em grande, mesmo muito grande. E tudo feito pelo homem. Richard Hammond, que conhecemos com um dos membros do trio de Top Gear, juntamente com Jeremy Clarkson e James May, e agora de The Grand Tour, foi viajar pelo mundo e visitar com todo o pormenor algumas das maiores obras de engenharia do nosso tempo, falando com quem as planeou, mantém, usa e trabalha nelas.

É o caso da fábrica de automóveis da Volkswagen, em Wolfsburgo, a maior do mundo; do colossal túnel ferroviário do Passo del Brenero, entre a Itália e a Áustria; da enorme plataforma petrolífera Appomatox, no Golfo do México; ou do magnífico avião Super Galaxy C-5M, nos EUA. Richard Hammond’s Big! é uma celebração do engenho humano, da capacidade de sonho do homem mas também de concretização desse mesmo sonho, que Richard Hammond apresenta com o mesmo espanto de miúdo a quem puseram um enorme brinquedo à frente, o mesmo entusiasmo contagiante, a mesma capacidade de comunicação que já lhe conhecemos de Top Gear e The Grand Tour. Só apetece dizer: “Big is beautiful”.

Mais crítica de televisão

  • Filmes

★★☆☆☆

Ryan Murphy parte de uma premissa narrativa com barbas brancas (um grupo de jovens chega a Hollywood sonhando com a fama no cinema) para fazer uma série colada à agenda woke de hoje: todas as personagens principais pertencem a minorias étnicas e sexuais descriminadas, ou são vítimas de sexismo. 

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  • Filmes

★★☆☆☆

Em Cá por Casa – Diário de uma Quarentona (RTP1, Qua 23.15), produzido sob as contingências da pandemia que assola o planeta, Eduardo Madeira personifica, num dos sketches, um autor cómico cujas piadas não têm graça nenhuma. A julgar pela penúria de riso que assola Cá por Casa – Diário de uma Quarentona, dir-se-ia que ele está a interpretar um dos argumentistas do próprio programa. 

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