Touché Amoré
Sean StoutTouché Amoré
Sean Stout

Touché Amoré e mais concertos em Lisboa em Janeiro

Ano novo, vida nova e mais concertos em Lisboa. Mas ainda a conta-a-gotas.

Luís Filipe Rodrigues
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Janeiro é altura de balanços, de mudanças e promessas de melhoramento pessoal que não tardam muito a ser quebradas. Talvez por isso, ou por causa do frio que se costuma sentir, os concertos não abundam – a agenda ainda vai encher-se um pouco mais, de semana para semana, mas não muito. O que não quer dizer que não haja quem se esforce para nos fazer sair de casa. Gente boa como os convidados da noite +9999 da ZDB, os Linda Martini, com um novo album na manga, ou os Touché Amoré.

Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana

Concertos em Lisboa em Janeiro

  • Música
  • Cais do Sodré

Onde? Musicbox
Quando? 24 Jan (Sex)

Rapper e cantora porto-riquenha que passou os últimos anos a desmontar os preconceitos heteronormativos da música urbana latina, quer em inglês, quer em espanhol. Editou Miss Misogyny, o álbum que agora a traz ao Musicbox, em 2024.

  • Música
  • Bairro Alto

Onde? Zé dos Bois
Quando? 29 Jan (Qua)

Cantor e músico colombiano, mas hoje emigrado em Espanha. O seu corpo de trabalho é vanguardista e psicadélica, partindo da cumbia e de outras músicas da América do Sul e aproximando-as da composição contemporânea e do futurismo electrónico. Traz as canções de Chak Chak Chak Chak (2024) à Zé dos Bois.

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  • Música
  • Bairro Alto

Onde? Zé dos Bois
Quando? 30 Jan (Qui)

Fundador da extinta editora Merzbau, Tiago Sousa seguiu um percurso centrado no piano, convidando à introspecção e à meditação, guiado por um toque intuitivo. Manifesta o quarto volume das suas Organic Music Tapes, na Galeria Zé dos Bois. Com himalion na primeira parte.

  • Música
  • Rock e indie
  • Cais do Sodré

Onde? Musicbox
Quando? 31 Jan (Sex)

Impecável banda portuguesa de indie rock, na senda dos colossos anglo-americanos do género. Regressa ao Musicbox, prestes a editar em vinil o seu mais recente álbum, Wide Wall, Tree Tall (2023). Com Waahs e Mild Discomfort a abrir.

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  • Música
  • Rock e indie
  • Marvila

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 31 Jan (Sex)

Banda indie lisboeta há já duas décadas no activo – uma eternidade, neste país e nesta movida. Vão lançar o próximo álbum de originais, Passa-Montanhas, na segunda metade de Janeiro, e apresentá-lo, no final do mês, no Lisboa Ao Vivo.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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