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Os 20 melhores sítios com música ao vivo em Lisboa

Copo na mão e um concerto é uma combinação vencedora. Descubra os melhores sítios com música ao vivo em Lisboa.

Teresa DavidHugo Geada
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Quantas vezes pensou em sair de casa em busca de música? Não dizemos música para fazer o corpo abanar até que o sol nasça, mas um espaço onde beber uma cerveja e ouvir uns quantos acordes não seja difícil. Lisboa sempre teve altares dedicados à música em formato live, do Cais do Sodré a Alvalade. Na lista que se segue vai encontrar as nossas sugestões dos sítios a rumar caso tenha uma vontade súbita de desligar o Spotify e ver músicos em acção. E isso não quer dizer que não pode beber uns copos valentes, pelo contrário. Seja como for, vale a pena descobrir estes bares com música ao vivo em Lisboa. 

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Espaços com música ao vivo em Lisboa

  • Cafés/bares
  • São Vicente 

Liliana Escalhão mudou-se de Castelo Branco para a Graça quando veio estudar para Lisboa e depois de ter sido obrigada a fechar o Primeiro Andar, no Ateneu Comercial de Lisboa, pensou em abrir outro bar/restaurante/associação cultural no bairro. Juntamente com Vítor Augusto, abriu este Má Língua, um sítio para petiscar e sair à noite na Graça. Volta e meia o palco, lá em baixo, enche-se de música. 

  • Noite
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Em palco a tocar ou na assistência, todos gostam de jazz no Távola Jazz Bar, numa rua pacata de Alvalade. Todos os dias, há música ao vivo, com artistas deste género musical. Para não incomodar os vizinhos, o bar abre às 20.00 e encerra à meia-noite. Significa isto que o Távola também oferece jantar. Para beber não faltam opções, especialmente de coquetelaria. 

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  • Noite
  • Cais do Sodré
Tokyo
Tokyo

Outro histórico do Cais do Sodré que transitou para junto do rio. O Tokyo ganhou uma nova casa e até partilha entrada com o irmão Jamaica. Mas há mais – os dois bares têm uma app própria, que permite aceder à programação, evitar as filas e até pagar bebidas no interior. Lá dentro, o Tokyo mantém a vocação para a música ao vivo com um pequeno palco.

  • Cafés/bares
  • Alcântara

É um dos epicentros do jazz na cidade, com jams que fazem a casa mexer. Grande parte da programação é dada a conhecer através das páginas de Facebook e Instagram. Mas no Café Dias, homónimo do fundador, Pedro de nome, os argumentos vão muito além da música. O melhor mesmo é rumar até Alcântara, pedir um dos muitos petiscos e preparar-se para boa música de barriga cheia.

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  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • Bairro Alto

Este Cheers é um pub e discoteca com pints e uma selecção invejável de espirituosas e cocktails que tornam a tarefa de assistir a concertos complicada. Contudo, é garantido que música não vai faltar, todos os dias, às 21.30. 

  • Noite
  • Bares abertos de madrugada
  • São Vicente 

De portas abertas desde 2015, na Rua da Voz do Operário, este híbrido de restaurante, bar e sala de concertos mudou a noite da Graça e desviou uma série de pessoas da Bica e do Bairro Alto para uma colina ainda mais inclinada. A programação musical é variada e constante, portanto prepare os ouvidos porque a música vai desde os ritmos africanos à electrónica e ao indie rock.

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  • Bairro Alto

O Bairro Alto é dos poucos lugares onde ainda sobram bares com música ao vivo. O Alface Hall é um pequeno bar que resiste, tem aquele espírito gente-à-porta tão presente na zona, mas é ao entrar que se descobre o jazz, o rock e a soul tocados ali, a meio metro. Ao mesmo tempo é um hostel com quartos duplos e dormitórios. 

  • Americano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O Hard Rock Cafe foi fundado em Londres por Isaac Tigrett e Peter Morton que decidiram combinar a música com pratos típicos dos Estados Unidos da América. Em Lisboa, a cadeia mais rockeira do mundo chegou em 2003. É para apreciar enquanto assiste a um concerto ao vivo, num espaço onde a programação musical passa muito por bandas portuguesas de covers.

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  • Noite
  • Bairro Alto

O Páginas Tantas é um bar de jazz a valer. Prevalece na Rua Diário de Notícias, no Bairro Alto, há decadas e sempre com o mesmo intuito: proporcionar bons momentos e boa música. Nas paredes que envolvem o mini-palco é ver as grandes estrelas do jazz mundiais. Há música ao vivo, quase sempre em formato trio, por isso fique atento à página oficial de Facebook para não perder uma nota.  

  • Noite
  • Cafés/bares
  • São Vicente 

Funciona no espaço do antigo Estrela, na Graça, e tem sessões de cinema, open mic, concertos e sofás para toda a gente – até para cães. Na escada que sobe para o Camones, multiplicam-se as fotografias da outra vida do bar que há 85 anos abria como Grupo Recreativo Estrela de Ouro, no bairro operário Estrela d’Ouro, na Graça. Há várias noites com música ao vivo. 

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  • Noite
  • Intendente

Inaugurada em 2012 no Largo do Intendente, funciona como associação cultural, sala de concertos, bar e restaurante. Teve um papel fundamental na requalificação do Intendente, uma zona até então completamente excluída dos roteiros da noite alfacinha. Fica num antigo palacete, que também foi Casa da Comarca de Figueiró dos Vinhos e tem uma programação regular de concertos e festas que faz inveja à vizinhança.

  • Música
  • Alvalade

É actualmente a principal sala de concertos de metal e rock pesado de Lisboa. Tem música ao vivo todos os fins-de-semana (e até nalguns dia da semana, quando as agendas dos artistas internacionais a tanto obrigam). Quer sejam de bandas de versões ou de originais, portuguesas ou estrangeiras. Todos os meses há pelo menos um ou dois grandes concertos.

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  • Noite
  • Cais do Sodré
  • Recomendado

Poucas salas do Cais do Sodré (para não dizer nenhuma) mantêm uma programação tão consistente, mesmo durante a semana, como esta. Mais do que um sítio da moda, o Musicbox é um porto seguro para os discípulos do clubbing. Pelo meio, ainda há concertos de artistas emergentes – portugueses e estrangeiros –, num cartaz mensal que facilita a vida a muito bom noctívago. A caixinha de música da Rua Cor-de-Rosa tem uma das mais generosas programações de concertos e estica-se noite dentro.

  • Bares
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

A história do Templários começa em 1991 a oito mãos: Joana Oliveira, Pedro Oliveira, João Oliveira e António Freire Antunes. Hoje, décadas depois, continua a ser uma das casas de referência no bairro de Alvalade quando o assunto é música ao vivo e programação constante.

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  • Cervejaria artesanal
  • Marvila
  • Recomendado

A Musa, cervejeira artesanal, abriu o seu primeiro poiso ao público em Agosto de 2017. Ficava na Rua do Açúcar, em Marvila, e juntava bar e fábrica, consumo e produção e ainda um programação musical regular para acompanhar com os copos e os pitéus que saíam da cozinha. Entretanto, a fábrica original fechou, mas reabriu passado uns meses num espaço diferente, mas que mantém o conceito, a cerveja, a comida e a música de sempre, onde se incluem os concertos ao vivo. 

  • Noite
  • Cais do Sodré

Aberto desde 2013, no Cais do Sodré, O Bom O Mau e o Vilão é hoje uma das presenças mais vibantes da zona, pelo menos para início de noite, até porque a fórmula é ligeiramente infalível. Tem sofás confortáveis, um espaço suficientemente compartimentado para aguçar a curiosidade e cocktails de autor. Quase todos os dias há música ao vivo e DJ sets.

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Quem alinha numa noite passada ao som de ritmos africanos? Se a resposta for “eu!”, o destino, muito provavelmente, será este, embora haja outras sonoridades para descobrir aqui. Mais do que uma discoteca ou sala de espectáculos, o B.leza é já uma espécie de instituição na cidade. As noites começam quase sempre com um concerto e prosseguem com DJ, com uma ampla pista com vista para o rio. Fique atento – volta e meia há workshops para aperfeiçoar os moves.

O edifício onde em tempos funcionou a administração da Fábrica de Material de Guerra foi dos primeiros a ganhar nova vida cultural no Oriente de Lisboa, íamos em 2007. Ao todo são 12 salas onde tudo pode acontecer. De concertos a aulas de dança, de tertúlias a raves, passando por peças de teatro. Continua a ser um bom sítio para comemorar um aniversário, com menus especiais de grupo no À La Carte, restaurante da casa. 

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É um local que funciona como restaurante, bar e onde se pode desfrutar de música e até dançar. Rapidamente percebemos que um dos segredos do Baz é o espírito acolhedor. Tal como aqui existe espaço para a música, os petiscos e os cocktails, há também lugar para qualquer pessoa se sentar. O menu funciona de forma sazonal, e, segundo o chefe, existe uma ligação entre o que é servido e o espaço.

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. Manuel João Vieira agarrou num edifício que servia a lota do peixe e transformou-o num bar/sala de concertos que não podia estar mais perto do rio. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote, como o Beyoncé Fest, entre outras. Entre copos e concertos, é escolher o que mais lhe agrada.

Mais que fazer em Lisboa

  • Noite

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até o sol nascer. Antes disso, pode sempre aquecer os ânimos num bonito bar lisboeta, explorar tudo o que é novidade ou quem sabe fazer um aquecimento caseiro com os vinis recentemente adquiridos. O programa das festas para Abril vai da noite ao dia e vice-versa, com festas que apelam aos amantes das electrónicas, mas não só. O importante é aproveitar a noite na cidade. E beber muita água, se não quiser acordar de rastos no dia a seguir.

  • Coisas para fazer
  • Exposições

No mês da Revolução, a agenda não fica indiferente ao 25 de Abril de 1974. No Museu do Aljube, são duas as exposições à boleia deste marco no calendário. Enquanto isso, o Festival Política volta a ocupar o Cinema São Jorge, este ano com quatro exposições. Mas há mais: em Belém, o recém-inaugurado MACAM exibe uma extensa colecção privada de arte contemporânea, exposta em permanência, e ainda duas mostras temporárias. No Centro de Arte Moderna Gulbenkian, espreite uma das exposições mais aguardadas do ano: "Paula Rego e Adriana Varejão. Entre os vossos dentes".

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