João Abel Manta livre, Palácio dos Anjos
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Exposições em Lisboa a não perder em Dezembro

Artes plásticas, fotografia, documentais – há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para ver em Dezembro.

Helena Galvão Soares
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Dezembro começa com uma boa meia dúzia de novas exposições para ver nos principais museus de Lisboa. O Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva reabriu, com novo director e nova exposição – a não perder. A Culturgest inaugurou "Jean Painlevé" – uma exposição, por vezes desconcertante, de um pioneiro do documentário da vida animal subaquática – e uma instalação de Ângela Rocha, Metade dos Minutos, para ver com os dedos. A Diferença dedica todo o seu espaço a uma exposição de Helena Almeida com curadoria de Miguel von Hafe Pérez. "Dada City", de Inês D'Orey, inaugurou nas Salgadeiras, a Galeria Filomena Soares tem uma individual de Sara Bichão, e a Pedro Cera e a Francisco Fino também têm novidades a pedir visita. E não perder, prestes a sair a grande exposição "João Abel Manta livre", no Palácio dos Anjos. Quer mais? Veja a nossa selecção de exposições de fotografia e de exposições documentais.

Recomendado: Os melhores passeios e caminhadas para fazer em Lisboa em Dezembro

Exposições em Lisboa a não perder este mês

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Luisa Cunha é uma artista conhecida pelas suas instalações com som e texto, em que fragmentos de frases, contidos e subtilmente articulados, sugerem uma abordagem por vezes absurda, ou mesmo humorística, dos contextos em que as suas obras são apresentadas. Para as desafiantes condições físicas do espaço Lumiar Cité a artista criou novos contextos para duas das suas obras.

Rua Tomás Del Negro, 8A (Alta de Lisboa). Até 22 Dez. Qua-Dom 15.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Exposição de fotografia de retrato, com obras sobretudo inéditas, a cores, e uma sala onde passa uma colecção de fotografias, já não só retratos, e vídeos, datados de 1970 até hoje. A propósito do título, diz o curador, Óscar Faria, que "a exposição pode ser descrita como um tratado do amigo e do amado, na senda do texto escrito pelo catalão Ramon Llull, no século XIII". Os retratos são de familiares e amigos do fotógrafo e relacionam-se com o lugar onde são tirados. O espelho é um tema que percorre a exposição.

Avenida da Índia, 170. Até 22 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

A nova exposição da Narrativa, inaugurada a 1 de Novembro, dá a conhecer o mundo obscuro das feiras e exposições de armas. Entre 2016 e 2023, o fotógrafo russo Nikita Teryoshin foi a 16 feiras de armas para ficar a saber o que acontece antes de as guerras começarem. O trabalho que resultou disso, "Nothing Personal – The Back Office of War", venceu o World Press Photo 2020 na categoria de Assuntos Contemporâneos.

Rua Dr. Gama Barros, 60. Até 21 Dez. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb-Dom 14.00-17.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

Valter Vinagre invadiu todo o atelier da Campos Costa Arquitectos. Na sala da Galeria Antecâmara instalou uma selecção de fotos inéditas. Daí seguiu para as restantes, com fotos de séries anteriores. Na Galeria conte ainda com a extensa colecção de livros do fotógrafo, disponíveis para consulta, e para compra, claro. Para breve está previsto um programa de conversas em torno da fotografia.

Galeria Antecâmara. Rua de Cabo Verde, 17 A. Seg-Qui 09.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

Diana Policarpo é artista plástica e compositora, que usa diversos meios, desde o desenho, a escultura, texto, performance, às instalações sonoras multicanais. As suas performances e instalações funcionam como investigações sobre a vulnerabilidade e o empoderamento no seio da conjuntura capitalista. A exposição "Mutual Benefits" (Benefícios Mútuos) foi criada para o espaço Rialto6 e deve começar a ser vista do lado de fora da porta,

O trabalho apresentado centra-se num fungo parasita, o Ophiocordyceps sinensis, que torna o seu hospedeiro, as lagartas da traça-fantasma, em zombies. Trata-se do fungo mais caro do mundo, pelas suas alegadas propriedades afrodisíacas e medicinais. Atletas chineses utilizaram-no como droga para melhorar o rendimento físico. O Ophiocordyceps sinensis é colhido em condições climáticas duras no Planalto Tibetano e só recentemente começou a ser cultivado artificialmente.

Rialto6. Rua do Conde de Redondo, 6, 1º andar. Até 24 Jan. Sex 15.00-19.30. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

"Impressões Digitais. Coleção MNAC", a nova exposição de longa duração do MNAC, apresenta cerca de 200 obras, entre pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. A curadoria de Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga estabeleceu uma selecção da colecção e incluiu algumas obras da colecção Millennium bcp, bem como novas incorporações de artistas com obra mais recente.

O nome da exposição alude à colecção do próprio museu, tão identitária da arte portuguesa contemporânea como uma impressão digital. Recorde-se que a colecção do MNAC possui obras fundadoras da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, e inclui vários tesouros nacionais, mas também tem aumentado o seu acervo exponencialmente nos últimos 30 anos, maioritariamente com artistas nacionais e com uma expressão crescente das artistas mulheres.

MNAC. Rua Serpa PInto, 4. Inauguração 12 Dez. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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  • Arte
  • Lisboa

A exposição parte do elogio da contemplação e da desaceleração necessária ao processo criativo, revelando os estados de suspensão como parte da criação artística. Projectos inacabados, sem a pressão da finalização, mostram o atelier como um espaço de liberdade e de espaço para o erro, onde o tempo segue o seu ritmo próprio. 

Conte com obras de pintura, fotografia, desenho, gravura, escultura, vídeo e instalação de nomes tão diversificados como Alberto Carneiro, Abel Salazar, Ana Mata, Claire Santa Coloma, Columbano Bordalo Pinheiro, Fernando Lemos, Isabel Cordovil, João Louro, Jorge Pinheiro, Marta Castelo, Pablo Picasso, Paula Rego, Priscilla Fernandes e Sofia de Sousa.

MNAC. Rua Serpa PInto, 4. De 12 Dez até 2 Mar. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

  • Arte
  • Lisboa

A exposição mostra desenhos de Júlio Pomar sobre papel vegetal. São esboços, desenhos que serviram de base ou de estudo de composição para projectos de arte pública, como é o caso dos murais de azulejo da estação de Metro do Alto dos Moinhos e da estação de comboios de Corroios, o espaço exterior da Fundação Champalimaud ou o Circo de Brasília.

Atelier-Museu Júlio Pomar. Rua do Vale, 7 (São Bento). De 12 Dez até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-13.00/14.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

"Beco das Flores, Canedo do Mato" é a nova exposição individual de José Loureiro na Galeria Cristina Guerra e mostra 16 novas telas da série "Narcissus". Estas figuras capturadas em telas horizontais e verticais de 2 metros por 1 irão habitar as paredes da galeria até Janeiro de 2025. 

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33 (Estrela). www.cristinaguerra. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Entrada livre. Inauguração: 19 Nov (Ter) 22.00

  • Arte
  • Lisboa

O trabalho de Claire de Santa Coloma contém um forte sentido de fisicalidade, em que os materiais usados influenciam o curso do trabalho da artista. São obras que se centram na ideia de escultura em si, com o foco no material e na sua forma. Em "Eclipse", Santa Coloma continua a explorar estas ideias, numa exposição meditativa e depurada, centrada num pequeno número de desenhos e esculturas. 

3+1 Arte Contemporânea. Largo Hintze Ribeiro, 2 E-F. 3m1arte.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 11.00-16.00.  Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Lisboa

"Entre facto e ficção, Fahmy concebe um conjunto de crenças ambíguas que emergem da interseção entre experiências verdadeiras e narrativas simuladas. Remnants from a Distant Storm (em português, Reminiscências de uma Tempestade Distante), a sua nova e primeira exposição na galeria Pedro Cera, explora os modelos através dos quais a memória e a antecipação de um possível futuro se podem fundir em simultâneo, unindo mito, profecia e realidade política para esboçar um presságio especulativo de uma cidade inaudita, nascida das histórias marginalizadas que aguardam detidamente por ser reveladas." – contextualiza a folha de sala.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. De 22 Nov até 31 Jan. Entrada livre (tocar à campainha)

  • Arte
  • Lisboa

A obra de Pedro Cabrita Reis caracteriza-se por um discurso filosófico e poético idiossincrático, abrangendo uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas por materiais industriais, achados e objectos manufacturados. Veja aqui a entrevista a Cabrita Reis, sobre a exposição, conduzida por Miguel Nabinho no canal de YouTube da galeria.

Galeria Miguel Nabinho. Rua Tenente Ferreira Durão, 18-B (Campo de Ourique). www.miguelnabinho.com. Seg-Sáb 10.30-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte

"Num arco cronológico que abarca trinta e oito anos de produção, a exposição 'Canto' representa um regresso de Helena Almeida a uma casa que ajudou a fundar: a Diferença. O trânsito entre a pintura, o desenho e a fotografia é, nesta artista, leitmotif para um corpo de trabalho que se distingue pela coerência e intransigência conceptual a partir do qual foi erigido. 'Canto' reflete sobre a definição de espaço na obra de Helena Almeida, onde uma simples linha pode definir o espaço existencial por excelência (o atelier) que determina o seu posicionamento em reiteradas presenças equívocas porque distantes da simples autorrepresentação", apresenta o curador, Miguel von Hafe Pérez.

Diferença. Rua São Filipe Neri, 42, cave (Rato). galeriadiferenca.com. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 15.00-20.00. Entrada livre. Inauguração: 21 Nov (Qui) 18.00-21.00

  • Arte
  • Lisboa

Manuel Forte nasceu em Portugal e reside na Cidade do México e trabalha com pintura, desenho, escultura e instalação. As suas exposições tendem a ser site specific e a alastrar-se para as paredes, desafiando as noções tradicionais de onde termina a pintura e começa a escultura e a instalação. O seu trabalho aborda temas relacionados com coisas triviais da vida doméstica quotidiana e a fantasia.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. De 16 Dez até 31 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.30. Entrada livre

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Middle Ground", do fotógrafo britânico Joe Wood, resulta da sua permanência na Lituânia entre 2014 e 2024. O trabalho documenta uma década de transformação na Lituânia: a entrada na moeda única, a pandemia, o início da Guerra na Ucrânia, explorando identidade e união num mundo em mudança. São fotografias com um registo cinematográfico da vida quotidiana na Lituânia, que vão ser apresentadas em exposição e em livro no espaço Imago.

Galeria Imago / CC11. Rua do Vale de Santo António, 50 C. De 5 Dez até 11 Jan 2025. Qua-Sáb 14.30-18.30. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

O título da exposição alude à relação com a natureza, uma relação distanciada e mediada, entrecortada por teorias, esquemas e projecções, seja por artefactos tecnológicos e científicos ou por construções míticas e simbólicas.

Kubikgallery. Calçada Dom Gastão, 4, Porta 45. De 3 Out até 11 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Lisboa
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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui.

MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes)

  • Arte
  • Lisboa

Nesta que é sua terceira exposição individual na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea, Inês d’Orey desenvolve um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste, com texto de Bernardo Pinto de Almeida.

Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras (Alvalade). Qua-Sáb 14.30-19.30. De 22 Nov até 31 Jan 2025. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Avenidas Novas

A instalção Metade dos Minutos foi concebida por Ângela Rocha para a Quadrienal de Praga, em 2023, comissariada pela Direcção Geral das Artes. Depois disso, esteve em Évora, na Fundação Eugénio de Almeida, e é agora apresentada pela primeira vez em Lisboa. Habituada à cenografia, neste projecto eliminou a intermediação dos actores e colocou o espectador no centro da cena. Uma vez lá dentro, os estímulos sobem de tom. Um corredor estreito cobre-se de franjas luminosas, quase como se atravessássemos o interior de uma lavagem automática, com as suas escovas. O espectador tem de escolher o caminho a seguir e, em função da direcção escolhida, pode ter de calçar as luvas, premir o botão "saída" ou de usar o coração. Num projecto elaborado ainda em 2022, o pós-pandemia ainda teve influência sobre o trabalho da cenógrafa.

Culturgest. Rua do Arco do Cego, 50. Até 5 Jan. Ter-Dom 11.00-18.00. 1€

  • Arte
  • Lisboa

"Portais" mostra obras de Laleh Khorramian e Alia Farid, em dupla. Com têxteis, colagens e vídeo, as duas artistas fundem linguagens ritualísticas e transcendentes que evocam a
possibilidade de ascensão física e imaginam dimensões alternativas e realidades paralelas. Laleh Khorramian é uma artista iraniana que vive no estado de Nova Iorque. Alia Farid vive e trabalha entre o Kuwait e Porto Rico. Margarida Mendes é a curadora desta exposição.

Simultaneamente, o espaço Belo Campo apresenta a exposição "Force Majeure", com trabalhos de Inês Mendes Leal e Maria Máximo.

Galeria Francisco Fino. Rua Capitão Leitão, 76. De 28 Nov até 18 Jan. Ter-Sex 12.00-19.00, Sáb. 14.00-19.00. Entrada livre

Alia Farid, At the Time of the Ebb, 2019, Still do vídeo 15m 43s

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  • Arte
  • Lisboa

"Diver's Flight" faz eco da prática desta artista, um vai e vem entre trabalho solitário e trocas com outros artistas – o que, por vezes, resulta em projectos colaborativos e a co-criações. Estes movimentos, que enriquecem o trabalho de Sara Bichão e marcam o seu percurso, orientaram a construção desta exposição, ao mesmo tempo individual e colectiva, que reúne, os seus trabalhos com os de Armineh Negahdari, Diego Bianchi, Gyan Panchal, Julien Carreyn e Miriam Cahn.

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. De 23 de Nov até 18 Jan. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Galerias
  • Lisboa

"Com a sua desconcertante obra, Pedro Versteeg leva-nos a reflectir sobre a natureza humana e a natureza animal, sobre o tempo que nos guia e nos destrói, sobre os caminhos traiçoeiros da memória que se redesenham a cada segundo", escreve Inês Pinto e Sousa na folha de sala.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). Até 4 Jan. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

A Casa da Imprensa inaugurau “O Lopes”, retrospectiva do fotojornalista Carlos Lopes, e a última das inaugurações da edição deste ano da Mostra de Fotografia e Autores-MFA Lisboa. Ao todo são 20 exposições de fotógrafos consagrados e emergentes em 10 locais de cultura da cidade. A iniciativa é da associação CC11 e tem por tema "Nós", com enfoque em projectos que abordam a noção de ligação, pertença e comunidade. Além das exposições, a MFA Lisboa apresenta encontros com os autores, debates e projecções. Saiba mais aqui e siga as novidades na CC11. Veja abaixo o resumo das datas e locais das exposições, a entrada é livre.

Nos Jardins do Bombarda (2 Nov a 7 Dez, Ter-Dom 10.00-00.00):
"Agenda 2030", colectiva, “Menos que Nada Não É Igual a Tudo”, de João Mariano, “Casulo”, de Vitorino Coragem, “Bailarino Valentim de Barros”, exposição-homenagem.

No Mercado de Arroios (2 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-14.00):
“Ponto de Chegada”, de André Rodrigues, “Filhos do Sol - A Busca do Idílico”, de Augusto Brázio, “Paraíso”, de Lara Jacinto,
“Prospectus”, de Paulo Catrica, e “Corações ao Alto”, de Valter Vinagre.

Na Galeria Anita Guerreiro (4 a 30 Nov, Seg-Sáb 10.00-20.00, Dom às 12.00):
“Küss den Frosch”, de Polly Hummel.

Na Faculdade de Belas-Artes (5 a 29 Nov, Seg-Sex 08.00-20.00, Sáb até 17.00):
“Na Hora da Verdade, Não Sabia Como Lê-las”, de Elisa Freitas, “And the Shape of Things Disappeared for a While”, de Joana Dionísio.

Na Escola Superior de Comunicação Social (6 Nov a 20 Dez, Seg-Sex 08.20.00, Sáb 09.00-18.00): 
“Margem Sul”, de Luís Ramos.

Na Biblioteca de Alcântara (7 Nov a 6 Dez):
“Imagem Foto Corpo Lugar”, de Lucília Monteiro.

No Mercado de Campo de Ourique (8 Nov a 8 Dez, Seg-Dom 10.00-20.00):
“O Algarve de Asta e Luís de Almeida d’Eça”, “Murcado da Balbúrdia”, de Vasco Célio.

Na Biblioteca de São Lázaro (9 Nov a 7 Dez, Seg-Sáb 11.00-13.00/14.00-19.00):
“Auto Retratos”, de Carola Cappellari.

Na ETIC (13 Nov a 17 Dez, Seg-Sex 10.00-20.00):
“Beautiful Disasters”, de Hugo David, “Cor”, colectiva de alunos da ETIC.

Na Casa da Imprensa (28 Nov a 10 Jan, Seg-Sex 10.00-18.00): 
“O Lopes”, retrospectiva do fotojornalista Carlos Lopes.

  • Arte
  • Lisboa

"Diafragma" é a nova exposição individual de Vhils na Galeria Vera Cortês. Usando estores e lâmpadas tubulares, o artista apresenta duas séries de obras que têm na luz e na sombra o dispositivo para reflexão sobre questões levantadas pelos avanços tecnológicos. "A tecnologia de hoje desafia-nos a pensar se estamos a iluminar o caminho certo ou a criar novos campos de cegueira", reflecte o texto de apresentação. Vhils continua a experimentar novas técnicas e materiais, já as inquietações sobre a forma como cresce a cidade e quem é deixado para trás, essas, permanecem. Leia mais aqui.

Rua João Saraiva, 16, 1.º andar (Alvalade). Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. De 15 Nov até 11 de Janeiro. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira exposição individual de Anthony McCall em Portugal. O seu trabalho à volta da "luz sólida", que criou nos anos 70, foi interrompido nessa década e só regressou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 17 Mar. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para umas vezes virar a cara, perante a crueldade e aspectos mais nojentos do mundo animal, e outras soltar uma gargalhada, com situações ou voz off de comentários desconcertantes.

Culturgest. Rua do Arco do Cego, 50. Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo). Inauguração: 22 Nov (Sex) 22.00

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Até 2 Fev. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€

  • Arte
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia. Leia a notícia completa aqui.

Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

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  • Arte

O Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) mostra parte da sua colecção com a exposição “Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito”, comemorando o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. A exposição apresenta obras dos maiores representantes do movimento surrealista em Portugal, realizadas entre 1940  e 84, e também cartazes originais das três exposições, publicações, convites, catálogos, fotografias, livros. A folha de sala de Maria Arlete Alves da Silva traça uma breve história do movimento em Portugal e das suas sucessivas dissidências.

Campo Grande, 113 A. Ter-Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. Até 4 Jan. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais (CCC). "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

CCC, Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). 16 Nov-16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Avenida de Brasília (Belém). Até 3 Fev. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Arte
  • Belém

Raúl Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB. Até 13 de Abril, pode visitar a exposição que se debruça sobre o processo de trabalho do arquitecto português, em particular sobre o desenho a carvão e pela constante experimentação da arquitectura. "Trata-se de um método profundamente disciplinar no qual as decisões de projecto emergem nas manchas carregadas dos traços firmes. Formas puras e tipologias clássicas enredam-se neste modo de fazer, sedimentando-se numa arquitetura robusta que explora as qualidades dos materiais na sua expressão natural, sem quaisquer filtros ou artifícios", pode ler-se no texto de apresentação. A exposição é organizada pela Fundação Instituto Marques da Silva e tem curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Esta última fará uma visita guiada já no sábado, 19 de Outubro, às 16.00.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 13 Abr. 12€/7€ para residentes em Portugal (grátis ao Dom até às 14.00)

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  • Arte
  • São Sebastião

Veneza era, no século XVIII, um dos centros da Europa. Cidade de comércio intercontinental, mas também das artes e da celebração nas ruas, foi retratada por muitos pintores, entre os quais se destacam dois mestres venezianos da época – Canaletto e Francesco Guardi. A partir da própria colecção, mas também com obras emprestadas pelo Museu Thyssen-Bornemisza, em Madrid, o Museu Calouste Gulbenkian exibe o virtuosismo pictórico destes dois nomes, numa rara oportunidade de ver de perto as desafogadas vistas da cidade – veduta – que estes retrataram, mas também aprender mais sobre as fulgurantes tradições que animavam a cidade.

Avenida de Berna, 45 (Praça de Espanha). Qua-Sex, Dom 10.00-18.00. Sáb 10.00-21.00. Até 13 de Janeiro. 6€

  • Arte
  • São Sebastião

Junto à nave principal do CAM, encontramos a exposição "O Calígrafo Ocidental. Fernando Lemos e o Japão", que tem como base a viagem de seis meses do artista ao Japão, em 1963, para aprender caligrafia japonesa com uma bolsa da Gulbenkian. A fotografia e o desenho estão na base da exposição, complementados por um conjunto de estampagens japonesas da colecção do Museu Calouste Gulbenkian e por um painel de azulejo da Ratton. Pode ser visitada até 20 de Janeiro de 2025.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)

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  • Arte
  • Lisboa

A disciplina do Desenho começou tardiamente a ser cultivada em Portugal e foi no Porto que teve o seu início, pela mão do pintor real João Baptista Ribeiro (1790-1868) no Museu Portuense, embrião do futuro Museu Soares dos Reis. Outro passo decisivo é dado em 1836 com a criação das Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A colecção do MNAC tem muitas obras dessa tradição académica, que, depois de mais de um século guardadas nas reservas do museu, foram estudadas e preparadas para serem expostas. No momento em que o MNAC prepara a reabertura da exposição de longa duração da colecção, estes primeiros trabalhos vão ser também expostos, juntamente com outros, contemporâneos, na Ala Capelo Sul.

MNAC. Rua Capelo, 13. De 25 Out até 26 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

  • Arte
  • Lisboa

Simon Berger apresenta-se pela primeira vez em Portugal com a exposição individual "Monuments", na galeria Underdogs. O artista largou o martelo que costuma usar para estilhaçar vidro e usou jacto de areia de alta pressão em várias camadas de painéis de vidro para criar peças com profundidade. Para a sua estreia em Portugal, traz uma homenagem à arquitectura moderna sob a forma de 16 retratos que incluem Le Corbusier, Jean Nouvel, Peter Zumthor, Mies van der Rohe e Zaha Hadid – são estes os seus "Monuments", de uma profissão que ele próprio gostaria de ter seguido. A inauguração está marcada para esta sexta-feira, 15 de Novembro, das 18.00 às 21.00, e conta com a intervenção de Simon, que vai criar ao vivo uma obra, que será uma prova de artista. Leia mais aqui.

Rua Fernando Palha, Armazém 56 (Braço de Prata). Ter-Sáb 14.00-19.00. 15 Nov a 28 Dez. Entrada livre. Inauguração: 15 Nov (Sex) 18.00-21.00

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  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 31 Ago. 7€ residentes (Dom até 14.00 grátis para residentes)

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

A pintura de Vivian Suter é predominantemente abstracta e executada no exterior, onde fica sujeita à acção dos elementos, dos insectos e dos três cães (o mais cachorro e traquinas chama-se Disco, como a exposição). As telas não são assinadas nem datadas e, nas exposições, são tratadas de forma flexível: montadas nas paredes, suspensas, expostas na horizontal ou vertical, por vezes com frente e verso igualmente à vista, individualmente ou como parte de conjuntos.

Depois de um hiato de cerca de 20 anos, em que continuou a sua prática artística mas longe dos circuitos expositivos, Vivian Suter foi redescoberta e a sua obra está a ser exibida em circuitos internacionais. "Disco" apresenta 500 pinturas dos últimos 10 anos, tem um número significativo de obras inéditas e é uma co-produção com o Palais Tokyo, Paris, instituição para onde seguirá e será apresentada no Verão de 2025. 

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 17 Mar. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. Na quinta-feira, 30 de Outubro, às 18.00, decorre uma conversa com Vivian Suter e Sérgio Mah na Galeria Oval.

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  • Arte
  • Belém

"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. "Não queríamos um título com as palavras 'África', 'africano' e 'diáspora'. Não queríamos um nome de quem quer ajustar contas. Queríamos um título esperançoso, de futuro. Sem amnésia sobre o passado, mas a propor novos lugares", continua. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares. 

Avenida de Brasília (Belém). Até 17 Mar. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lumiar

Um edifício conta muitas histórias. Ainda mais quando esse edifício – o Teatro Nacional D. Maria II – viveu umas quantas e fez subir ao palco muitas mais. Com curadoria de Tiago Bartolomeu Costa, a mostra tem fotografias, maquetes, trajes, desenhos e tudo o que se possa imaginar, e é uma oportunidade para ver curiosidades como um palco com os figurinos que fizeram parte da encenação de Auto da Alma, por Almada Negreiros, ou um cartaz com o desenho técnico da construção do fosso de 20 metros de profundidade onde foi instalado o palco giratório nas obras de 1964-78. 

Estrada do Lumiar, 10. Até 29 Dez. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Próximas visitas comentadas: 7 Dez (Dom). 5€ (entrada livre ao abrigo dos 52 dias de visitas grátis)

 

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  • Arte
  • São Sebastião

O renovado Centro de Arte Moderna Gulbenkian dedica uma das suas galerias, no piso subterrâneo, a expor peças do próprio acervo. Em "Linha de Maré. Coleccção do CAM", são mostrada cerca de 80 peças, tendo o 25 de Abril de 1974 como ponto de partida temporal, para sublinhar a relação de artistas com o mundo natural e, em particular, com as ameaças ao planeta.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Até 11 Mai 2026. Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar. A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). Até 15 Mar. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

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  • Arte
  • São Sebastião

É a primeira grande exposição a ocupar a nave principal do renovado Centro de Arte Moderna Gulbenkian. Leonor Antunes, artista portuguesa fixada em Berlim, tira partido do monumental pé-direito para apresentar um conjunto de 30 peças escultóricas, suspensas sob uma superfícies em cortiça. Uma alusão à verticalidade dos corpos, mas também um questionamento da subalternização das mulheres na história da arte moderna. No mezzanino, a reflexão continua, agora em diálogo com a colecção do CAM. As obras escolhidas por Leonor Antunes enfatizam o papel das mulheres na produção artística nacional ao longo de todo o século XX, aqui representada por figuras esquecidas ou obras menos conhecidas de nomes sonantes – Maria Keil, Guida Fonseca e Helena Almeida, de quem se expõe uma peça nunca antes mostrada, entre muitas outras. A exposição "da desigualdade constante dos dias de leonor*" pode ser visitada até 17 de Fevereiro de 2025.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Até 17 Fev. Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)

  • Arte
  • Belém

O museu recebe aquela que é a primeira exposição de Fred Sandback em Portugal. "A última exposição com esta escala, na Europa, foi feita há mais de 20 anos", assinala a curadora Lilian Tone. Nas amplas salas do piso -1, há 16 peças do escultor minimalista para ver de perto, cinco das quais exposta pela primeira vez fora do atelier. Ver as obras de perto é, aliás, a forma desejável de visitar a exposição "Fred Sandback: Alinhavando o Espaço". Além de ter sido um dos precursores da arte minimal dos anos 60 e redefinido os limites da escultura na época, tomou como material de trabalho o próprio espaço ocupado pelo observador.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 9 Mar. 7€ residentes (Dom até 14.00 grátis para residentes)

Arte em Lisboa

  • Museus

Há museus em Lisboa onde pode entrar – sempre – sem gastar dinheiro. Outros há em que se paga bilhete, excepto num ou outro dia da semana ou do mês. É que nem precisa de mexer na carteira. Seja ao domingo, na última quinta-feira do mês ou depois ou antes de uma certa hora. E há ainda os museus em que passou a poder entrar usando um dos seus 52 dias anuais de entradas livres – só tem de estar atento e apontar na agenda. Aproveite este guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa.

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  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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