Andor Violeta, Manuel Forte
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Exposições em Lisboa a não perder em Janeiro

Artes plásticas, fotografia, documentais – há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para ver em Janeiro.

Helena Galvão Soares
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Há uma boa meia dúzia de novas exposições para ver nos principais museus de Lisboa. O Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva reabriu, com novo director e nova exposição – a não perder. A Culturgest inaugurou "Jean Painlevé" – uma exposição, por vezes desconcertante, de um pioneiro do documentário da vida animal subaquática – e uma instalação de Ângela Rocha, Metade dos Minutos, para ver com os dedos. "Dada City", de Inês D'Orey, inaugurou nas Salgadeiras, a Galeria Filomena Soares tem uma individual de Sara Bichão, e a Balcony e a Francisco Fino também têm novidades a pedir visita. Quer mais? Veja a nossa selecção de exposições de fotografia e de exposições documentais.

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Exposições em Lisboa a não perder este mês

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

Esta terça-feira 14 de Janeiro não perca a inauguração de uma exposição única, de um grande mestre da fotografia japonesa e mundial – Hosoe Eikoh. Em exposição estarão 15 fotografias impressas no Japão da série Ordeal by Roses, sobre o escritor Yukio Mishima, o trabalho mais conhecido do fotógrafo. Na video wall do Ochre Space vai ser exibido um documentário de 30 minutos sobre o fotógrafo e a criação deste projecto.
A exposição encerra a 8 de Fevereiro com uma conversa intitulada “Hosoe e Mishima juntos na Imortalidade”, com José Bértolo, Tânia Ganho (tradutora da obra de Yukio Mishima) e João Miguel Barros, do Ochre Space. Leia a notícia completa aqui.

Ochre Space. Rua da Bica do Marquês, 31 A (Ajuda). 15 Jan até 8 Fev, Qua-Sáb 15.00-18.30. Entrada livre. Inaugura a 14 de Janeiro às 18.00

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

O olhar de Alberto Picco sobre Setúbal e os seus arredores industriais em acelerado desaparecimento e que já podem ser considerados como arquelogia. Esta exposição, e o livro que a acompanha, é uma selecção desse seu trabalho. Território, memória e identidade são objecto da fotografia de Picco.

CC11@Imago. Rua do Vale de Santo António, 50 A. Qui-Sáb 15.30-19.30. Entrada livre

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Ausência – fantasmas do vazio moderno" é o título desta exposição em que figuras  translúcidas são metáfora das pessoas subjugadas pelas suas rotinas diárias, sem tempo, consumistas, isoladas, esmagadas pelo excesso de informação (e desinformação) e imagem. "Vivemos ou sobrevivemos nas sociedades modernas?", pergunta a folha de sala. Em 2023, Catarina Araújo Ribeiro destacou-se com "Punctum – ser criança atrás das grades", um conjunto de retratos feitos nas celas da cadeia de Tires.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Seg-Dom 10.00-20.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

Exposição do fotojornalista do Público Paulo Pimenta. São muitas salas de concerto e festivais, em duas décadas de carreira. Em 2010, 2012, 2013 e 2017 recebeu prémios Estação Imagem. "Nesta exposição, partilham-se fragmentos de muitas histórias, vividas em tantos outros palcos, protagonizadas por nomes que atraem multidões e rostos anónimos que sobressaíram do meio delas", diz na folha de sala Renata Monteiro, jornalista do Público que o acompanhou em muitos destes concertos.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Seg-Dom 10.00-20.00. De 8 Jan até 2 Mar. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

Maria Arlete Alves da Silva, curadora da exposição e possivelmente a maior conhecedora da obra de Palolo, afirma sobre a exposição que agora se inaugura: “Em 2025 cumprem-se 25 anos sobre a sua morte prematura. António Palolo é hoje o artista português mais falsificado, com centenas de obras apreendidas pela Polícia Judiciária. Por respeito à sua memória e como conhecedora da sua obra, desde 1964 até à sua morte, sinto-me na obrigação de organizar uma exposição para esclarecer os muitos colecionadores que têm obras falsas e também os estudiosos e curadores da sua obra”.

CAMB. Campo Grande, 113 A. Inaugura a 11 Jan (16.00-20.00). Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte
  • Lisboa

É a primeira exposição de Luís Paulo Costa na Galeria 111. O "Flores" do título corresponde a uma série de pinturas a óleo sobre papel, em pequeno formato, iniciadas no final de 2023 e desenvolvidas ao longo de todo o ano de 2024. A estas somam-se quatro pinturas sobre tela de formatos maiores. São de céus.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. Inaugura a 11 Jan (16.00-20.00). Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre. 

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Viagens na Minha Terra" remete para o livro de Almeida Garrett, que inaugura a prosa moderna literária portuguesa e é, entre outras coisas, uma reflexão sobre o Portugal do século XIX. Tal como a obra de Garrett, estas "Viagens" de Augusto Brázio reflectem sobre o território e a identidade e têm estado a ser publicadas, desde 2015, em fascículos. Esta exposição mostra parte desse trabalho e é uma leitura dos locais e das pessoas que encontrou.

Narrativa. Rua Doutor Gama Barros, 60. De 11 Jan até 22 Fev. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Entrada livre. Inauguração 11 Jan (Sáb) 16.00

  • Arte
  • Lisboa

A Galeria Monumental abre a programação de 2025 com a inauguração no sábado 11 de Janeiro da primeira exposição individual da escritora Luísa Costa Gomes, “A Outra Coisa”. Escreve Luísa Costa Gomes pintora: “Entre uma coisa e a outra coisa, entre a náusea do excesso e o horror ao vazio, pintar é brincar com a figura e o seu desfigurar, com o gesto que forma e deforma, combatendo na medida do útil e necessário, a harmonia pré-estabelecida da figura e do fundo, a sua hierarquia fisiológica, do Isto no Aquilo. (…)"

Galeria Monumental. Campos dos Mártires da Pátria, 101. Ter-Sáb 15.00-19.30. 11 Jan a 8 Fev. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

Manuel Forte nasceu em Portugal e reside na Cidade do México e trabalha com pintura, desenho, escultura e instalação. As suas exposições tendem a ser site specific e a alastrar-se para as paredes, desafiando as noções tradicionais de onde termina a pintura e começa a escultura e a instalação. O seu trabalho aborda temas relacionados com coisas triviais da vida doméstica quotidiana e a fantasia.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. De 16 Dez até 31 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.30. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

É a terceira exposição individual de Inês d’Orey na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea. Em "Dada City"  desenvolve um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste. "Foi Dan Popescu, um galerista da cidade que, ao descrever Bucareste, a chamou de Dada City: um belo palimpsesto dadaísta que sobrepõe diversas camadas urbanas e uma diversidade de estilos arquitectónicos, que vão desde as belas-artes e o neo-romeno ao modernismo socialista e brutalista do pós-guerra”, lê-se na folha de sala de Bernardo Pinto de Almeida.

Salgadeiras. Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras, entrada pela Rua Coronel Bento Roma, 12. (Alvalade). salgadeiras.com. Qua-Sáb 14.30-19.30. De 22 Nov até 15 Fev 2025. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Fotografia
  • Lisboa

Valter Vinagre invadiu todo o atelier da Campos Costa Arquitectos. Na sala da Galeria Antecâmara instalou uma selecção de fotos inéditas. Daí seguiu para as restantes, com fotos de séries anteriores. Na Galeria conte ainda com a extensa colecção de livros do fotógrafo, disponíveis para consulta, e para compra, claro. Para breve está previsto um programa de conversas em torno da fotografia.

Galeria Antecâmara. Rua de Cabo Verde, 17 A. Seg-Qui 09.00-18.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

As obras de Inês Mendes Leal, Inês Raposo, Joana Coelho e Maria Máximo caracterizam-se por questionarem a natureza da vida e pela crença absoluta de que a arte não expressa nada além de si mesma, sendo estas características que as relacionam com a síndrome de Holbein, avança o press release da nova colectiva da Galeria Francisco Fino. Simultaneamente, inaugura na Belo Campo, "Diplomacia", uma exposição individual de Diogo Pinto

Galeria Francisco Fino. Rua Capitão Leitão, 76. De 24 Jan até 8 Mar. Ter-Sex 12.00-19.00, Sáb. 14.00-19.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui.

MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes)

  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira exposição individual de Anthony McCall em Portugal. O seu trabalho à volta da "luz sólida", que criou nos anos 70, foi interrompido nessa década e só regressou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 17 Mar. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2

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  • Arte
  • Lisboa

"Entre facto e ficção, Fahmy concebe um conjunto de crenças ambíguas que emergem da interseção entre experiências verdadeiras e narrativas simuladas. Remnants from a Distant Storm (em português, Reminiscências de uma Tempestade Distante), a sua nova e primeira exposição na galeria Pedro Cera, explora os modelos através dos quais a memória e a antecipação de um possível futuro se podem fundir em simultâneo, unindo mito, profecia e realidade política para esboçar um presságio especulativo de uma cidade inaudita, nascida das histórias marginalizadas que aguardam detidamente por ser reveladas." – contextualiza a folha de sala.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. De 22 Nov até 31 Jan. Entrada livre (tocar à campainha)

  • Arte
  • Lisboa

A exposição mostra desenhos de Júlio Pomar sobre papel vegetal. São esboços, desenhos que serviram de base ou de estudo de composição para projectos de arte pública, como é o caso dos murais de azulejo da estação de Metro do Alto dos Moinhos e da estação de comboios de Corroios, o espaço exterior da Fundação Champalimaud ou o Circo de Brasília.

Atelier-Museu Júlio Pomar. Rua do Vale, 7 (São Bento). De 12 Dez até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-13.00/14.00-18.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia. Leia a notícia completa aqui.

Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

  • Arte
  • Lisboa

"Impressões Digitais. Coleção MNAC", a nova exposição de longa duração do MNAC, apresenta cerca de 200 obras, entre pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. A curadoria de Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga estabeleceu uma selecção da colecção e incluiu algumas obras da colecção Millennium bcp, bem como novas incorporações de artistas com obra mais recente.

O nome da exposição alude à colecção do próprio museu, tão identitária da arte portuguesa contemporânea como uma impressão digital. Recorde-se que a colecção do MNAC possui obras fundadoras da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, e inclui vários tesouros nacionais, mas também tem aumentado o seu acervo exponencialmente nos últimos 30 anos, maioritariamente com artistas nacionais e com uma expressão crescente das artistas mulheres.

MNAC. Rua Serpa PInto, 4. Inauguração 12 Dez. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Até 2 Fev. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€

  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais (CCC). "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

CCC, Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). 16 Nov-16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
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  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Avenida de Brasília (Belém). Até 3 Fev. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

  • Arte
  • Lisboa

A exposição parte do elogio da contemplação e da desaceleração necessária ao processo criativo, revelando os estados de suspensão como parte da criação artística. Projectos inacabados, sem a pressão da finalização, mostram o atelier como um espaço de liberdade e de espaço para o erro, onde o tempo segue o seu ritmo próprio. 

Conte com obras de pintura, fotografia, desenho, gravura, escultura, vídeo e instalação de nomes tão diversificados como Alberto Carneiro, Abel Salazar, Ana Mata, Claire Santa Coloma, Columbano Bordalo Pinheiro, Fernando Lemos, Isabel Cordovil, João Louro, Jorge Pinheiro, Marta Castelo, Pablo Picasso, Paula Rego, Priscilla Fernandes e Sofia de Sousa.

MNAC. Rua Serpa PInto, 4. De 12 Dez até 2 Mar. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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  • Grande Lisboa

A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

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  • Lisboa
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  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para umas vezes virar a cara, perante a crueldade e aspectos mais nojentos do mundo animal, e outras soltar uma gargalhada, com situações ou voz off de comentários desconcertantes.

Culturgest. Rua do Arco do Cego, 50. Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo). Inauguração: 22 Nov (Sex) 22.00

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  • Belém

Raúl Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB. Até 13 de Abril, pode visitar a exposição que se debruça sobre o processo de trabalho do arquitecto português, em particular sobre o desenho a carvão e pela constante experimentação da arquitectura. "Trata-se de um método profundamente disciplinar no qual as decisões de projecto emergem nas manchas carregadas dos traços firmes. Formas puras e tipologias clássicas enredam-se neste modo de fazer, sedimentando-se numa arquitetura robusta que explora as qualidades dos materiais na sua expressão natural, sem quaisquer filtros ou artifícios", pode ler-se no texto de apresentação. A exposição é organizada pela Fundação Instituto Marques da Silva e tem curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Esta última fará uma visita guiada já no sábado, 19 de Outubro, às 16.00.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 13 Abr. 12€/7€ para residentes em Portugal (grátis ao Dom até às 14.00)

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A disciplina do Desenho começou tardiamente a ser cultivada em Portugal e foi no Porto que teve o seu início, pela mão do pintor real João Baptista Ribeiro (1790-1868) no Museu Portuense, embrião do futuro Museu Soares dos Reis. Outro passo decisivo é dado em 1836 com a criação das Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A colecção do MNAC tem muitas obras dessa tradição académica, que, depois de mais de um século guardadas nas reservas do museu, foram estudadas e preparadas para serem expostas. No momento em que o MNAC prepara a reabertura da exposição de longa duração da colecção, estes primeiros trabalhos vão ser também expostos, juntamente com outros, contemporâneos, na Ala Capelo Sul.

MNAC. Rua Capelo, 13. De 25 Out até 26 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

  • Arte
  • Belém

Em 1985, Nan Goldin apresentava The Ballad of Sexual Dependency no MoMA, em Nova Iorque. No ano seguinte, a série fotográfica chegava na forma de livro e com o mesmo título. Composto por mais de 700 imagens, captadas entre 1979 e 1986, o trabalho permanece até hoje como um dos retratos mais íntimos da subcultura queer da Nova Iorque pós-Stonewall. A intimidade, omnipresença na lente da fotógrafa norte-americana, foi trazida para o centro da nova exposição do MAC/CCB. "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" parte de 126 fotografias, expostas lado a lado numa única parede, procura outras reflexões em torno deste conceito através de obras de outros 35 artistas, portugueses e internacionais.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 31 Ago. 7€ residentes (Dom até 14.00 grátis para residentes)

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  • Arte contemporânea
  • Lisboa

A pintura de Vivian Suter é predominantemente abstracta e executada no exterior, onde fica sujeita à acção dos elementos, dos insectos e dos três cães (o mais cachorro e traquinas chama-se Disco, como a exposição). As telas não são assinadas nem datadas e, nas exposições, são tratadas de forma flexível: montadas nas paredes, suspensas, expostas na horizontal ou vertical, por vezes com frente e verso igualmente à vista, individualmente ou como parte de conjuntos.

Depois de um hiato de cerca de 20 anos, em que continuou a sua prática artística mas longe dos circuitos expositivos, Vivian Suter foi redescoberta e a sua obra está a ser exibida em circuitos internacionais. "Disco" apresenta 500 pinturas dos últimos 10 anos, tem um número significativo de obras inéditas e é uma co-produção com o Palais Tokyo, Paris, instituição para onde seguirá e será apresentada no Verão de 2025. 

MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 17 Mar. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. Na quinta-feira, 30 de Outubro, às 18.00, decorre uma conversa com Vivian Suter e Sérgio Mah na Galeria Oval.

  • Arte
  • Belém

"Foi difícil chegar a um nome para esta exposição", explica Camila Maissune, curadora, juntamente com o director do museu, João Pinharanda, de "Black Ancient Futures", com onze artistas de várias nacionalidades, parte dos quais a expor pela primeira vez em Portugal. "Não queríamos um título com as palavras 'África', 'africano' e 'diáspora'. Não queríamos um nome de quem quer ajustar contas. Queríamos um título esperançoso, de futuro. Sem amnésia sobre o passado, mas a propor novos lugares", continua. A espiritualidade e o misticismo africano, o "Ancient" do título, estão nas obras destes novos artistas que criam narrativas mágicas e de ficção científica, que pensam futuros utópicos e distópicos, propícios a mudanças de pontos de vista, a outros olhares. 

Avenida de Brasília (Belém). Até 17 Mar. Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

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  • Arte
  • São Sebastião

O renovado Centro de Arte Moderna Gulbenkian dedica uma das suas galerias, no piso subterrâneo, a expor peças do próprio acervo. Em "Linha de Maré. Coleccção do CAM", são mostrada cerca de 80 peças, tendo o 25 de Abril de 1974 como ponto de partida temporal, para sublinhar a relação de artistas com o mundo natural e, em particular, com as ameaças ao planeta.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Até 11 Mai 2026. Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb até 21.00). 12€ (entrada livre ao domingo depois das 14.00)

  • Arte
  • Belém

O museu recebe aquela que é a primeira exposição de Fred Sandback em Portugal. "A última exposição com esta escala, na Europa, foi feita há mais de 20 anos", assinala a curadora Lilian Tone. Nas amplas salas do piso -1, há 16 peças do escultor minimalista para ver de perto, cinco das quais exposta pela primeira vez fora do atelier. Ver as obras de perto é, aliás, a forma desejável de visitar a exposição "Fred Sandback: Alinhavando o Espaço". Além de ter sido um dos precursores da arte minimal dos anos 60 e redefinido os limites da escultura na época, tomou como material de trabalho o próprio espaço ocupado pelo observador.

Praça do Império. Ter-Dom 10.00-18.30. Até 9 Mar. 7€ residentes (Dom até 14.00 grátis para residentes)

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  • Exposições
  • Lisboa

António Costa Cabral, 4.º conde de Tomar, nasceu em 1901. A casa da sua família era, nada mais, nada menos, do que o Convento de Cristo, razão pela qual parte das suas fotografias são assinadas como RAMOT, um anagrama de Tomar. A exposição, com curadoria de Paula Figueiredo e Sofia Castro, privilegia a apresentação de provas de época e de provas atuais provenientes de negativos de 35 mm e diapositivos de cor. Para saber mais, não perder as visitas guiadas: 19 Out (Sáb) 15.00, 24 Out (Qui) 15.00 (com língua gestual portuguesa), 16 Nov (Sáb) 15.00. As visitas são livres mas sujeitas a marcação através de arquivomunicipal.se@cm-lisboa.pt ou +351 218 171 330.

Rua da Palma, 246 (Martim Moniz). Até 15 Mar. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

Arte em Lisboa

  • Museus

Há museus em Lisboa onde pode entrar – sempre – sem gastar dinheiro. Outros há em que se paga bilhete, excepto num ou outro dia da semana ou do mês. É que nem precisa de mexer na carteira. Seja ao domingo, na última quinta-feira do mês ou depois ou antes de uma certa hora. E há ainda os museus em que passou a poder entrar usando um dos seus 52 dias anuais de entradas livres – só tem de estar atento e apontar na agenda. Aproveite este guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa.

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  • Arte
  • Arte urbana

Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Smile, ±MaisMenos±, Tamara Alves ou Mário Belém são alguns dos nomes mais sonantes neste roteiro de arte urbana em Lisboa. A eles juntam-se artistas de todo o mundo, que escolhem Lisboa para servir de tela aos mais variados estilos e mensagens. Se por um lado Lisboa está em guerra com taggers com pouco talento para a coisa – e que fazem questão de espalhar assinaturas por tudo quanto é sítio –, por outro a cidade é cada vez mais um museu a céu aberto de belíssimas obras de arte urbana. Embarque connosco num passeio alternativo pela cidade.

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