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Os concertos a não perder em Lisboa até ao final deste ano

O ano está quase a acabar, mas ainda há boa música para ouvir ao vivo em 2024. Estes são os concertos a não perder.

Luís Filipe Rodrigues
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Há sempre música entre nós, como diz a canção. O que, neste caso, quer dizer que há sempre concertos em Lisboa que vale a pena ver e ouvir. Mesmo a meia dúzia de semanas do final do ano, das canções folk de Kevin Morby, acompanhado por um ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho, na Culturgest, ao thrash metal alemão dos históricos Kreator, na Sala Tejo da MEO Arena, passando pela apresentação da nova banda (e das novas canções) do lisboeta adoptivo Panda Bear, na ZDB, eis alguns dos concertos a não perder em Lisboa até ao final de 2024.

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Os concertos em Lisboa a não perder em 2024

  • Música
  • Brasileira
  • Cascais
Martinho da Vila
Martinho da Vila

Onde? Coliseu dos Recreios e Casino Estoril
Quando? 29 Nov (Sex) e 3 Dez (Ter)

Histórica voz do Brasil, a cantar há mais de meio século. Rica em sabedoria, resistência e festa, a sua música é um mergulho nas múltiplas identidades do mosaico cultural brasileiro. Para ouvir mais uma vez no Coliseu dos Recreios. Ou no Casino Estoril.

  • Música
  • Fado
  • Chiado

Onde? Teatro São Luiz
Quando? 5 Dez (Qui) 

Fadista portuguesa. Associa-se às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, revisitando o disco Abril, lançado em 2007 e repleto de canções de José Afonso, no palco do Teatro Municipal São Luiz.

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  • Música
  • Marvila
Mdou Moctar
Mdou Moctar

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 5 Dez (Qui)

O guitarrista nigerino (não confundir com nigeriano) tem sido dos principais embaixadores e inovadores dos blues do deserto do Sahara nos últimos dez anos. Vem ao Lisboa Ao Vivo à boleia do disco Funeral For Justice, editado pela Matador.

  • Música
  • Bairro Alto

Onde? Zé dos Bois
Quando? 8 Dez (Dom)

O lisboeta adoptivo Panda Bear vai lançar Sinister Grift, o primeiro álbum a solo em cinco cinco anos, no início de 2025. Em antevisão deste lançamento, vai fazer uma breve digressão pelo sul da Europa que, em Lisboa, passa pela Zé dos Bois. Toca primeiro a artista visual e música Joana da Conceição (Tropa Macaca).

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  • Música
  • Música ao vivo
  • Marvila

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 13 Dez (Sex)

Há duas décadas que os franceses Olivier Libaux e Marc Collin, acompanhados por um rol de vocalistas, transformam canções pop-rock icónicas dos anos 80 em bossa nova. Should I Stay or Should I Go?, deste ano, é o seu mais recente disco. Para ouvir no Lisboa Ao Vivo.

  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 16 Dez (Seg)

Os porta-estandartes do thrash metal teutónico editaram em 2022 o álbum Hate Über Alles. Estão de regresso a Portugal para um aguardado concerto em nome próprio, na MEO Arena, que teve de ser adiado em Junho por “questões técnicas”.

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  • Música
  • Portuguesa
  • Santa Maria Maior

Onde? Coliseu dos Recreios
Quando? 19 Dez (Qui)

Como já é tradição, no último mês do ano, o antigo timoneiro dos Toranja sobe ao palco do Coliseu de Lisboa. Na bagagem, leva duas décadas de material pop-rock.

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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