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Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

O ano ainda não acabou e já há espectáculos marcados até ao próximo Dezembro e com lotação esgotada. Estes são os concertos a não perder em 2025 em Lisboa.

Luís Filipe Rodrigues
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Há sempre música entre nós, como diz a canção. O que, neste caso, quer dizer que há sempre concertos em Lisboa para ver e ouvir, e todas as semanas são anunciados mais nomes. Do regresso a Portugal dos Touché Amoré, já em Janeiro, à reunião dos Silence 4, que começa em Junho, em Leiria, chega a Lisboa em Dezembro, e já não há bilhetes para certas datas; passando pela apresentação do novo disco do nosso Panda Bear, no Capitólio, ou os espectáculos dos Imagine Dragons e dos Iron Maiden, no Verão, ambos esgotados, eis os concertos a não perder em 2025 em Lisboa.

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Os concertos em Lisboa a não perder em 2025

  • Música
  • Marvila

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 21 Jan (Ter)

Desde a década passada que vemos o grupo de pós-hardcore norte-americano Touché Amoré evoluir com sinceridade e empatia de disco para disco. Com as emoções à flor da pele e refrães que são tão reconfortantes como energizantes, o mais recente, Spiral In A Straight Line, foi um dos melhores álbuns de 2024. Vamos ouvir as suas canções (e mais alguns clássicos) no Lisboa Ao Vivo.

  • Música
  • Cais do Sodré

Onde? Musicbox
Quando? 24 Jan (Sex)

Rapper e cantora porto-riquenha que passou os últimos anos a desmontar os preconceitos heteronormativos da música urbana latina, quer em inglês, quer em espanhol. Editou Miss Misogyny, o álbum que agora a traz ao Musicbox, em 2024.

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  • Música
  • Avenidas Novas

Onde? Culturgest
Quando? 13 Fev (Qui)

Há um par de décadas que o guitarrista ianque Ben Chasny (Six Organs of Admittance) desenvolve uma linguagem própria e nova para o seu instrumento. Tal como o congénere português Norberto Lobo. Juntam-se, na Culturgest, para celebrar os 100 anos do nascimento de outro pioneiro, Carlos Paredes.

  • Música
  • Rock e indie
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Onde? Aula Magna
Quando? 14 Fev (Sex)

“Um conjunto de canções à procura do entusiasmo de ser humano através dos [nossos] medos”. É assim que o vocalista e principal compositor dos Franz Ferdinand, Alex Kapranos, descreve The Human Fear, o novo álbum da banda indie escocesa. Vai ser lançado a 10 de Janeiro e apresentado na Aula Magna no mês seguinte.

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  • Música
  • Rock e indie
  • Parque das Nações
Godspeed You! Black Emperor
Godspeed You! Black Emperor

Onde? Music Station
Quando? 1 Mar (Sáb)

Grande banda canadiana. A sua música tem pontos de contacto com o pós-rock, mas revela uma ambição, coragem e criatividade raras no género. O título do mais recente disco, NO TITLE AS OF 13 FEBRUARY 2024 28,340 DEAD, alude ao genocídio palestiniano. Vamos ouvir essas e outras canções no Music Station.

  • Música
  • Avenida da Liberdade

Onde? Capitólio
Quando? 20 Mar (Qui)

O visionário indie e lisboeta adoptivo Panda Bear apresenta Sinister Grift, o seu primeiro registo a solo em cinco anos, numa produção da Zé dos Bois no Capitólio. Com edição marcada para 28 de Fevereiro, o novo disco foi co-produzido por Deakin, que toca com ele em Animal Collective, e conta com a participação de Cindy Lee, Rivka Ravede (Spirit of the Beehive) e dos colegas de banda Tim Koh (Ariel Pink's Haunted Graffiti), Maria Reis e Tomé Silva.

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  • Música
  • Latina e world music
  • Avenida da Liberdade

Onde? Teatro Tivoli BBVA
Quando? 24 Mar (Seg)

Com 78 anos e uma longa carreira, iniciada ainda na década de 1970, Eliades Ochoa continua a gravar discos e a tocar ao vivo. Em Março, o cantor e guitarrista cubano que o mundo conheceu ao lado de Buena Vista Social Club vem ao Tivoli.

  • Música
  • Jazz
  • Santa Maria Maior

Onde? Coliseu dos Recreios
Quando? 26 Mar (Qua)

Saxofonista e compositor de jazz norte-americano que fez correr muita tinta após a edição do disco The Epic, a meio da década passada. Apresenta o mais recente álbum, Fearless Movement (2024), no Coliseu dos Recreios.

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  • Música
  • Avenidas Novas

Onde? Culturgest
Quando? 2 Abr (Qua)

O líder de American Music Club apresenta-se em nome próprio na Culturgest. Com um octeto de cordas composto por alunos da Escola Profissional de Música de Espinho e do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 6 Abr (Dom)

O astro colombiano é um dos nomes mais sonantes da pop global. No Instagram, nenhum cantor latino tem tantos seguidores – são mais de 64 milhões, muito acima de artistas como J Balvin (50 milhões) ou Bad Bunny (nem 46 milhões). Ao mesmo tempo, soma milhões de escutas, visualizações e discos vendidos; acumula prémios e nomeações. Regressa a Portugal para apresentar o álbum Don Juan, editado em 2023 e indicado para um Grammy, na MEO Arena.

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  • Música
  • Pop
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 8 Abr (Ter)

Com uma lucrativa e premiada carreira, iniciada na década de 80, Lenny Kravitz é uma estrela do rock americano, todavia a sua música sempre transbordou os limites do género – é pop, é funk, é soul, é blues... Regressa à MEO Arena para apresentar o 12.º álbum de estúdio, Blue Electric Light. 

  • Música
  • São Sebastião

Onde? Sagres Campo Pequeno
Quando? 10 Mai (Sáb)

Precisaram de apenas cinco anos (de 1987 a 1991) e outros tantos discos para deixar uma marca indelével no indie rock americano. Após 11 anos separados, reuniram-se em 2004, no entanto não voltaram a fazer nada que chegasse aos calcanhares dos registos originais. O mais recente, The Night the Zombies Came, continua a desiludir. Mas só os clássicos já valem o preço do bilhete.

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  • Música
  • Punk e metal
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 11 Mai (Dom)

Juntos desde 1979, os Bad Religion demoraram 40 anos a estrear-se em Lisboa. Mas desde a primeira visita à então chamada Altice Arena, em 2019, vieram ao país mais um par de vezes. E vamos ouvir o seu hardcore melódico outra vez em 2025. O programa inclui também Agnostic Front, Strung Out, Crim, Belvedere e Trinta & Um.

  • Música
  • Marvila

Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 24 Jun (Ter)

Liderados pelo icónico Jello Biafra, os Dead Kennedys foram a banda mais importante do punk rock californiano nas décadas de 70 e 80. Separaram-se em 1986, mas os instrumentistas reuniram-se em 2001, sem o carismático líder, e andam a tocar desde então. Em 2025, vão passar pelo Lisboa Ao Vivo.

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  • Música
  • Sete Rios/Praça de Espanha

O rótulo “pop-rock” assenta tão bem a poucas bandas como aos Imagine Dragons. Não só fazem rock leve e fácil de digerir, como as suas composições são elásticas que nem pop e moldáveis a outras músicas – da electrónica ao hip-hop, ao r&b e outras músicas urbanas globais. Apresentam o mais recente álbum, Loom (2024), no Estádio do Sport Lisboa e Benfica, com lotação esgotada.

  • Música
  • Punk e metal
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 6 Jul (Dom)

Os colossos da new wave of british heavy metal celebram 50 anos de carreira em 2025. Para comemorá-lo, vão tocar os temas icónicos dos primeiros nove álbuns de estúdio, editados entre 1980 e 92, em estádios e pavilhões de todo o mundo. Incluindo, em Portugal, a MEO Arena.

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  • Música
  • Punk e metal
  • São Sebastião

Onde? Sagres Campo Pequeno
Quando? 13 Nov (Qui)

Figurões do speed/power metal alemão, no activo desde meados da década de 80. Estão a celebrar 40 anos de carreira – apesar de resistirem apenas três membros da formação original  e vêm ao Sagres Campo Pequeno revisitar os seus maiores êxitos.

  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 7 Dez (Dom)

Banda alemã de rock pesado e vagamente alternativo. Fez mossa em Portugal na viragem do século, antes de o nu-metal começar a perder qualquer relevância. O último disco, Offline, saiu há dez anos. Se bem que é para recordar as canções de Proud Like a God (1997) e Don't Give Me Names (2000) que a maioria se vai deslocar à MEO Arena, embalada por uma vaga de nostalgia nu-metálica.

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  • Música
  • Parque das Nações

Onde? MEO Arena
Quando? 12-13 Dez (Sex-Sáb)

Formados por David Fonseca nos anos 90, os Silence 4 tiveram um impacto considerável (e inesperado) na música nacional. Fizeram só dois discos, antes de se separarem, mas há uns anos reuniram-se. Agora, voltam a partilhar três palcos portugueses, incluindo o da MEO Arena. Será a última vez que os vimos juntos?

Mais música para os seus ouvidos

  • Música

A autorreferência é um mecanismo relativamente banal na arte. Por exemplo, poemas que se queixam de como as palavras não lhes bastam para dizerem tudo o que precisam dizer, é mato. Nos textos cantados é especialmente frequente encontrar esse tipo de truque estilístico, em particular em canções que se põem a falar sobre canções de amor para, de forma mais ou menos discreta, fingirem que não são elas próprias canções de amor, bajoujas e piegas como todas as canções de amor devem ser.

  • Música

A história da música popular está recheada de versões de canções que já tinham alcançado sucesso noutra vida. Genericamente, é disso que falamos quando falamos em covers. Mas a coisa torna-se bem mais surpreendente quando o factor sucesso sai da equação – ou, melhor ainda, quando ele está virado ao contrário e descobrimos versões que triunfaram sobre originais obscuros. A lista que se segue reúne uma dúzia de covers que eclipsaram por completo as versões primitivas, mesmo em casos onde elas tinham gozado já de relativo êxito. Mas foram estas interpretações que se impuseram na memória colectiva, a ponto de a maioria de nós as tomar hoje por originais.

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  • Música

No tempo em que não havia Internet e a globalização ainda se fazia ouvir com delay, era comum uma canção fazer sucesso numa língua, sem que a maioria do público alguma vez percebesse que estava a trautear uma toada estrangeira. O caso mais frequente, como se adivinha, é o de uma canção que se celebriza em inglês apesar de ter sido composta em italiano, francês ou outra língua que não gruda bem nos ouvidos americanos. Mas não só. Por exemplo, “Les Champs Élysées”, que foi popularizada por Joe Dassin, fez o percurso contrário.

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