String Quintet
Músicos: Mark Feldman (violino), Erik Friedlander (violoncelo), Mark Dresser ou Drew Gress (contrabaixo), Mike Sarin (bateria)
Álbuns: Parallel Worlds (1993, Soul Note), Five (1995, Soul Note), Convergence (1998, Soul Note)
Não se espere a tradicional fórmula combo de jazz + cordas, pois o violino e o violoncelo não servem para providenciar um fundo acetinado, são instrumentos tão autónomos e interventivos como a trompete. As composições originais de Douglas coabitam com recriações de música tradicional birmanesa, música clássica do século XX (Webern, Stravinsky, Messiaen) e o legado do jazz (Duke Ellington, Thelonious Monk, Roland Kirk), num eclectismo que viria a tornar-se numa das marcas principais da carreira de Douglas e que não deve ser confundido com name-dropping e colagem atamancada, pois, por muito díspares que possam parecer à partida, as diferentes referências são habilmente integradas por Douglas na linguagem do quinteto.
[“Bilbao Song”, de Kurt Weill, no álbum Convergence]