Musicalmente, O Sol da Caparica vai a todas. Mas não é apenas isso que distingue o festival. É também a aposta na produção musical portuguesa e do espaço lusófono, com um cartaz amplo e repleto de nomes mediáticos como o angolano Anselmo Ralph, o brasileiro Seu Jorge ou a portuguesa Mariza. A edição deste ano arranca a 15 de Agosto no Parque Urbano da Costa da Caparica e por lá continua até 18, sendo que o último dia acaba mais cedo e foi programado a pensar nos mais novos (e nos pais). Estes são os concertos a não perder.
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Palco Sagres. 15 de Agosto, 23.15.
O angolano Anselmo Ralph é um dos mais mediáticos artistas em Portugal há já alguns anos. Desempenhou um papel determinante na popularização e maior aceitação da kizomba no país, levando o género mais longe do que ninguém e aproximando-o do r&b contemporâneo. Não lanço um disco novo desde Amor É Cego, de 2016, mas n'O Sol da Caparica vai partilhar o palco com convidados especiais.
Palco Fullest. 15 de Agosto, 23.10.
Assim que lançaram o primeiro EP, homónimo, em 2005, os Linda Martini começaram a dar que falar e rapidamente se impuseram como uma das mais urgentes bandas da cena indie portuguesa. E ao longo dos anos foram desenvolvendo uma música influenciada pelo indie rock americano e o pós-rock anglo-saxónico, mas portuguesa e cantada em português. O mais recente documento desta evolução chama-se mais uma vez Linda Martini, como eles, e saiu em 2018.
Palco Sagres. 16 de Agosto, 23.15.
Nascida em Lourenço Marques (hoje Maputo), mas criada na Mouraria, Mariza é uma das mais importantes fadistas portuguesas dos últimos anos – ou mesmo a mais importante. Volta a subir ao palco de O Sol da Caparica, para cantar as canções do álbum homónimo do ano passado, onde além de nomes com história no fado e antigos colaboradores escreveram para ela figuras extra-fado como Matias Damasio ou Héber Marques, dos HMB.
Palco Sagres. 16 de Agosto, 00.20.
O cantor e compositor brasileiro Seu Jorge foi e continua a ser o protagonista de uma rara história de sucesso, que começou na favela, teve capítulos em Hollywood (com destaque para a participação no filme Um Peixe Fora de Água, de Wes Anderson, que mostrou a sua música a um público global) e continua a desenvolver-se nos palcos e nos discos de música popular brasileira que canta e toca.
Palco Sagres. 17 de Agosto, 21.05.
De entre os pioneiros do hip-hop português representados na compilação Rapública, há 25 anos, Boss AC foi aquele que deixou (e deixa) uma marca mais forte no cancioneiro nacional. É o rapper mainstream por excelência, autor de uma música que atravessa gerações e classes sociais. Continua a levar ao palco as canções do álbum A Vida Continua, do ano passado.
Entra Agosto e escasseiam os concertos em Lisboa. Mas nem tudo está perdido. Podemos sempre contar com festivais como o Jazz em Agosto ou o Sol da Caparica. E ainda as Noites de Verão da Filho Único, no Museu do Chiado, que são um oásis no centro de Lisboa.
Por toda a cidade há concertos. Para todos os gostos e carteiras. Mas nem todos são iguais. Uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, e por isso toda a informação ajuda. Siga as nossas sugestões dos melhores concertos em Lisboa esta semana.
Em igrejas barrocas profusamente decoradas com talha dourada e no espaço despido de antigas fábricas. Com música minuciosamente ensaiada ou criada no momento. Há concertos de jazz e música clássica em Lisboa para todos os gostos e circunstâncias. Esta selecção reflecte essa variedade.
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