Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender.
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Onde? Zé dos Bois
Quando? 30 Nov (Qua)
Formação britânica plantada desde a década passada na intersecção do pós-rock e do jazz, com a soul e a bass music à espreita. Apresenta o surpreendente álbum deste ano, If I Don't Make It, I Love U, na Galeria Zé dos Bois. Também com NU NO.
Onde? Coliseu dos Recreios
Quando? 30 Nov (Qua)
Veterana cantora galesa de pop-rock. Volta a entoar baladonas que fizeram mossa nos 80s, como “Total Eclipse of the Heart” ou “Holding Out for a Hero”. No Coliseu.
Onde? Culturgest
Quando? 31 Out (Qui)
André B. Silva (guitarra), Filipe Louro (baixo) e Pedro Melo Alves (bateria, electrónicas) dinamitam as fronteiras do jazz, levando-o para junto do rock e de outras músicas. Na Culturgest, acompanhados por um ensemble vocal composto por Beatriz Nunes, Nazaré da Silva, João Neves, Hugo Henriques, Diogo Ferreira e Miguel La Féria, antecipam o álbum Amores Infinitos, que foi adiado para 2025.
Onde? Lounge
Quando? 31 Nov (Qui)
Cantora e compositora suíça de darkwave sedutora e onírica, a raiar o shoegaze. Editou o álbum Maraudé no ano passado e toca pela primeira vez em Portugal no Lounge, a convite dos MAQUINA., que passam música depois do concerto.
Onde? Zé dos Bois
Quando? 31 Nov (Qui)
Luminescente violoncelista e cantora da Guatemala, agora radicada no México. No álbum Sentir que no sabes (2024), as suas composições exploratórias ganham formas pop-rock mais familiares. Calcutá faz a primeira parte, na Zé dos Bois.
Onde? Campo Pequeno
Quando? 1 Nov (Sex)
Cada vez mais popular banda indie irlandesa. Nem três meses depois de uma passagem vitoriosa pelo festival Vodafone Paredes de Coura, está de volta para apresentar ao vivo o seu mais recente e aclamado Romance, no Campo Pequeno.
Onde? Lisa
Quando? 1 Nov (Sex)
Duo dos norte-americanos Brian Warren e Quentin Branch. No surpreendente disco deste ano, The Legend of ABM, rimam sobre os horrores e injustiças da vida na América contemporânea por cima de batidas hip-hop industriais e tensas. Em estreia nacional na Lisa, mesmo antes de subirem ao festival Mucho Flow.
Onde? Damas
Quando? 1 Nov (Sex)
A Maternidade regressa às Damas para mostrar ao vivo NOVE / IX, o novo registo de Papaya. Além do trio pós-hardcore de Bráulio Amado, Óscar Silva e Ricardo Martins, vão tocar também Filipe Sambado (a solo) e um ou uma tal de Tiefling Rogue. Depois dos concertos, Mário Valente e Kierastoboy revezam-se na cabine.
Onde? MEO Arena
Quando? 2 Nov (Sáb)
Jovem (mas já muito premiado) multi-instrumentista britânico que pega no jazz e faz música para as massas populares. Na Altice Arena, apresenta o quarto volume da série Djesse, editado este ano.
Onde? Lisboa Ao Vivo
Quando? 2 Nov (Sáb)
Banda de synthpop e nu-disco francesa. Depois de três passagens por festivais nacionais noutros tantos anos, apresenta-se em nome próprio no Lisboa Ao Vivo. Com Pulsar (2024) na bagagem.
A classe artística nunca pára de arranjar novas formas de se exprimir e mostrar trabalho. Todas as semanas há propostas culturais de diferentes géneros, nascidas em diferentes épocas e com diferentes intenções. Muitas vezes com a chancela dos melhores criadores, companhias e salas. E não, não vale dizer que não sabe o que ir ver. Esta lista faz-lhe a papinha toda. Se houver indecisão, é ver uma agora e a outra mais tarde. Sem desculpas: vá ao teatro.
Acha que não se passa nada em Lisboa este fim-de-semana? Qual quê. Há muitas exposições para provar que está enganado, até porque a cultura recusa-se a desacelerar. Portanto, torne os próximos dias mais culturais, sozinho ou com a família toda atrelada. Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar atenção em Lisboa. Só tem de decidir o que lhe apetece descobrir: pintura, fotografia, instalações de grande escala, é à escolha do freguês.
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