Tamara Alves na Underdogs
Mike Doorline | | Tamara Alves na Underdogs
Mike Doorline | |

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Fim-de-semana com nova exposição de Tamara Alves na Underdogs e três que saem e não deve perder.

Helena Galvão Soares
Publicidade

Tamara Alves tem nova exposição na Underdogs e, se estiver mesmo impaciente, vá logo na sexta-feira à inauguração, ao fim da tarde. Sábado tem as recém-inauguradas "Hosoe Eikoh", no Ochre Space, e "Crossing Boundaries", de Alberto Picco, na CC11@Imago. E tem exposições que saem e não deve perder, por nada: "Andor Violeta", na Balcony, "O Mundo Inteiro é um Palco", de William Klein, no MAAT, e "A Natureza Aborrece o Monstro", de Alexandre Estrela, na Culturgest. Quer mais sugestões? Veja a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia.

Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Exposições para ver no fim-de-semana

  • Arte
  • Marvila

Há cinco anos que Tamara Alves não expunha a título individual na Underdogs. Um interregno que tem agora fim com “And Your Flesh Becomes a Poem”. Ao longo de 25 obras, a artista urbana combina técnicas e materiais – desenho, aguarela, resina e madeira –, sempre fiel ao seu universo visual, pautado por figuras femininas, predadores selvagens e palavra escrita. No exterior na galeria, a artista assina um mural com o título The Wolf Awaits.

Rua Fernando Palha, 56 (Braço de Prata). Até 8 Mar. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

Uma exposição única de um grande mestre da fotografia japonesa e mundial – Hosoe Eikoh. Estarão expostas 15 fotografias impressas no Japão da série Ordeal by Roses, sobre o escritor Yukio Mishima, o trabalho mais conhecido de Hosoe Eikoh. Na video wall do Ochre Space passa um documentário de 30 minutos sobre o fotógrafo, a criação deste projecto e as suas quatro edições por diferentes designers. A exposição encerra a 8 de Fevereiro com uma conversa intitulada “Hosoe e Mishima juntos na Imortalidade”, com José Bértolo, Tânia Ganho (tradutora da obra de Yukio Mishima) e João Miguel Barros, do Ochre Space. Leia a notícia completa aqui.

Rua da Bica do Marquês, 31A (Ajuda). 15 Jan até 8 Fev, Qua-Sáb 15.00-18.30. Entrada livre

Publicidade
  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

O olhar de Alberto Picco sobre Setúbal e os seus arredores industriais em acelerado desaparecimento. Esta exposição, e o livro que a acompanha, é uma selecção desse seu trabalho. Território, memória e identidade são objecto da fotografia de Picco. Sábado 8 de Fevereiro às 16.00, Alberto Picco convida Agostinho Gonçalves e Manuel Falcão para uma conversa.

Rua do Vale de Santo António, 50A (Santa Apolónia). De 18 Jan até 22 Fev. Qui-Sáb 15.30-19.30. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

Manuel Forte nasceu em Portugal e reside na Cidade do México e trabalha com pintura, desenho, escultura e instalação. As suas exposições tendem a ser site specific e a alastrar-se para as paredes, desafiando as noções tradicionais de onde termina a pintura e começa a escultura e a instalação. O seu trabalho aborda temas relacionados com coisas triviais da vida doméstica quotidiana e a fantasia.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. De 16 Dez até 31 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.30. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições

É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

A exposição dialoga com o espaço em U da galeria, numa espécie de de metáfora do cérebro com os seus dois hemisférios ligados por um corpo caloso que, neste caso, os separa. As peças do corredor do lado direito e do lado esquerdo espelham-se  até chegarem ao corredor do fundo, o corpo caloso em que a passagem está vedada com 1+2 peças, que de novo, se espelham.

Rua do Arco do Cego, 50. Até 2 Fev. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

Luís Nobre tem exposto regularmente em museus, adequando o seu trabalho a diversos ambientes, como espaços arquitectónicos com histórial ou outros, como é o caso do espaço da galeria Braço Perna. A sua obra vai abrindo terreno por entre a pintura e o desenho, o desenho e a escultura/instalação, arriscando novas linguagens.

Rua das Fontainhas, 4 (Alcântara). De 9 de Jan até 7 Fev. Seg-Sex 15.00-19.00, Sáb 10.00-13.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

Em 2025 cumprem-se 25 anos sobre a morte prematura de António Palolo, nascido em 1946. Palolo fez a sua primeira individual em 1964 na 111, galeria a que ficaria ligado até aos anos de 1980. Maria Arlete Alves da Silva, que o conhece desde essa primeira exposição, é curadora da exposição e a maior conhecedora da sua obra. Afirma sobre a exposição que agora inaugura que, tratando-se do artista português mais falsificado de sempre, se sente "na obrigação de organizar uma exposição para esclarecer os muitos coleccionadores que têm obras falsas e também os estudiosos e curadores da sua obra”.

CAMB. Campo Grande, 113 A. Até 21 Jun. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

É a primeira exposição de Luís Paulo Costa na Galeria 111. O "Flores" do título corresponde a uma série de pinturas a óleo sobre papel, em pequeno formato, iniciadas no final de 2023 e desenvolvidas ao longo de todo o ano de 2024. A estas somam-se quatro pinturas sobre tela de formatos maiores. São de céus.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). 111.pt. Inaugura a 11 Jan (16.00-20.00). Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Viagens na Minha Terra" remete para o livro de Almeida Garrett, que inaugura a prosa moderna literária portuguesa e é, entre outras coisas, uma reflexão sobre o Portugal do século XIX. Tal como a obra de Garrett, estas "Viagens" de Augusto Brázio reflectem sobre o território e a identidade e têm estado a ser publicadas, desde 2015, em fascículos. Esta exposição mostra parte desse trabalho e é uma leitura dos locais e das pessoas que encontrou.

Narrativa. Rua Doutor Gama Barros, 60 (Alvalade). De 11 Jan até 22 Fev. Qua-Sex 14.00-19.00, Sáb 14.00-17.00. Entrada livre

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

A Galeria Monumental abre a programação de 2025 com a inauguração no sábado 11 de Janeiro da primeira exposição individual da escritora Luísa Costa Gomes, “A Outra Coisa”. Escreve Luísa Costa Gomes pintora: “Entre uma coisa e a outra coisa, entre a náusea do excesso e o horror ao vazio, pintar é brincar com a figura e o seu desfigurar, com o gesto que forma e deforma, combatendo na medida do útil e necessário, a harmonia pré-estabelecida da figura e do fundo, a sua hierarquia fisiológica, do Isto no Aquilo. (…)"

Galeria Monumental. Campos dos Mártires da Pátria, 101. Ter-Sáb 15.00-19.30. 11 Jan a 8 Fev. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Ausência – fantasmas do vazio moderno" é o título desta exposição em que figuras translúcidas são metáfora das pessoas subjugadas pelas suas rotinas diárias, sem tempo, consumistas, isoladas, esmagadas pelo excesso de informação (e desinformação) e imagem. "Vivemos ou sobrevivemos nas sociedades modernas?", pergunta a folha de sala.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Até 2 Mar. Seg-Dom 10.00-20.00. Entrada livre

Publicidade
  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

Exposição do fotojornalista do Público Paulo Pimenta. São muitas salas de concerto e festivais, em duas décadas de carreira. Em 2010, 2012, 2013 e 2017 recebeu prémios Estação Imagem. "Nesta exposição, partilham-se fragmentos de muitas histórias, vividas em tantos outros palcos, protagonizadas por nomes que atraem multidões e rostos anónimos que sobressaíram do meio delas", diz na folha de sala Renata Monteiro, jornalista do Público que o acompanhou em muitos destes concertos.

Mercado de Campo de Ourique. Rua Coelho da Rocha, 104. Seg-Dom 10.00-20.00. Até 2 Mar. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

É a terceira exposição individual de Inês d’Orey na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea. Em "Dada City"  desenvolve um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste. "Foi Dan Popescu, um galerista da cidade que, ao descrever Bucareste, a chamou de Dada City: um belo palimpsesto dadaísta que sobrepõe diversas camadas urbanas e uma diversidade de estilos arquitectónicos, que vão desde as belas-artes e o neo-romeno ao modernismo socialista e brutalista do pós-guerra”, lê-se na folha de sala de Bernardo Pinto de Almeida.

Salgadeiras. Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras, entrada pela Rua Coronel Bento Roma, 12. (Alvalade). salgadeiras.com. Qua-Sáb 14.30-19.30. De 22 Nov até 15 Fev 2025. Entrada livre (toque à campainha)

Publicidade
  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira exposição individual de Anthony McCall em Portugal. O seu trabalho à volta da "luz sólida" que criou nos anos 70 foi interrompido nessa década e só regressou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2

  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições, com 80 artistas, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui.

MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes)

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

Marianne Fahmy cria e apresenta um conjunto de crenças que emergem da interseção entre experiências reais e narrativas inventadas. "Remnants from a Distant Storm (em português, Reminiscências de uma Tempestade Distante), a sua nova e primeira exposição na galeria Pedro Cera, explora os modelos através dos quais a memória e a antecipação de um possível futuro se podem fundir em simultâneo, unindo mito, profecia e realidade política para esboçar um presságio especulativo de uma cidade inaudita, nascida das histórias marginalizadas que aguardam detidamente por ser reveladas", descreve a folha de sala.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. De 22 Nov até 31 Jan. Entrada livre (tocar à campainha)

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia.

Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

Publicidade
  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais. "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). Até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
  • Arte
  • Lisboa

A exposição mostra desenhos de Júlio Pomar sobre papel vegetal. São esboços, desenhos que serviram de base ou de estudo de composição para projectos de arte pública, como é o caso dos murais de azulejo da estação de Metro do Alto dos Moinhos e da estação de comboios de Corroios, o espaço exterior da Fundação Champalimaud ou o Circo de Brasília.

Rua do Vale, 7 (São Bento). Até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

Publicidade
  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para virar a cara, perante a crueldade e aspectos impressionáveis do mundo animal, e outras vezes soltar uma gargalhada, com situações ou comentários desconcertantes. Leia a notícia completa aqui.

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo). Inauguração: 22 Nov (Sex) 22.00

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

A exposição parte do elogio da contemplação e da desaceleração necessária ao processo criativo, revelando os estados de suspensão como parte da criação artística. Projectos inacabados, sem a pressão da finalização, mostram o atelier como um espaço de liberdade e de espaço para o erro, onde o tempo segue o seu ritmo próprio. 

Conte com obras de pintura, fotografia, desenho, gravura, escultura, vídeo e instalação de nomes tão diversificados como Alberto Carneiro, Abel Salazar, Ana Mata, Claire Santa Coloma, Columbano Bordalo Pinheiro, Fernando Lemos, Isabel Cordovil, João Louro, Jorge Pinheiro, Marta Castelo, Pablo Picasso, Paula Rego, Priscilla Fernandes e Sofia de Sousa.

Rua Serpa Pinto, 4. Até 2 Mar. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

  • Arte
  • Lisboa

"Impressões Digitais. Colecção MNAC", a nova exposição de longa duração do Museu Nacional Arte Contemporânea, apresenta cerca de 200 obras, entre pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. A curadoria de Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga estabeleceu uma selecção da colecção e incluiu algumas obras da colecção Millennium bcp, bem como novas incorporações de artistas com obra mais recente.

O nome da exposição alude à colecção do próprio museu, tão identitária da arte portuguesa contemporânea como uma impressão digital. Recorde-se que a colecção do MNAC possui obras fundadoras da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à actualidade, e inclui vários tesouros nacionais. O museu tem aumentado exponencialmente o acervo nos últimos 30 anos, maioritariamente com artistas nacionais e com uma expressão crescente das artistas mulheres.

Rua Serpa Pinto, 4. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

Roteiro de arte em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Há uma exposição sobre a dança em Portugal na Gulbenkian e outra sobre os mitos e realidades do colonialismo português no Museu de Etnologia. O Mude inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa. 

  • Arte

O mês começa em grande com "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin", no CAM/CCB, com a apresentação de 126 fotografias de The Ballad of Sexual Dependency em diálogo com obras de 35 outros artistas. Na Narrativa, pode ver desde o início do mês "Nothing Personal – The Back Office of War", de Nikita Teryoshin, um trabalho sobre o mundo obscuro das feiras e exposições de armas que valeu ao fotógrafo o World Press Photo na categoria de Assuntos Contemporâneos em 2020. Ganhe fôlego, este mês a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa inaugura nada menos que 20 exposições, que incluem nomes bem conhecidos, como Augusto Brázio, Paulo Catrica e Valter Vinagre, e outros que vale a pena ficar a conhecer, como o de Joana Dionísio, vencedora dos Novos Talentos FNAC Fotografia 2024.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade