"Monuments", de Simon Berger, na Underdogs
Underdogs/ divulgação"Monuments", de Simon Berger
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Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Último sábado para ver "Monuments", de Simon Berger, na Underdogs. Na sexta até às 19.30, veja "Mutual benefits", de Diana Policarpo.

Helena Galvão Soares
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Este fim-de-semana, depois das festividades natalícias e já de olho no fim de ano que se aproxima, não perca uma exposição que está de saída: "Monuments", de Simon Berger, na Underdogs. Também a aproximar-se da data de saída está "Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito", que comemora o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. E dê um salto à Culturgest para ver a instalação Metade dos Minutos, concebida por Ângela Rocha para a Quadrienal de Praga, de 2023. Quer mais sugestões? Veja também a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia.

Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Exposições para ver no fim-de-semana

  • Arte

Sábado 4 de Janeiro: último dia para ver esta exposição. Se não foi, vá. O Centro de Arte Manuel de Brito (CAMB) mostra parte da sua colecção com a exposição “Os Artistas Surrealistas na Coleção Manuel de Brito”, comemorando o centenário da publicação do Manifesto Surrealista de André Breton, em 1924, e os 75 anos da primeira exposição d'Os Surrealistas, anti-grupo surrealista português, fundado por Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas. A exposição apresenta obras dos maiores representantes do movimento surrealista em Portugal, realizadas entre 1940 e 1884, e também cartazes originais das três exposições, publicações, convites, catálogos, fotografias, livros. A folha de sala de Maria Arlete Alves da Silva traça uma breve história do movimento em Portugal e das suas sucessivas dissidências.

Campo Grande, 113 A. Ter-Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. Até 4 Jan. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte
  • Galerias
  • Lisboa

Última semana para ver a primeira exposição individual de Pedro Versteeg na Galeria 111. "Contra tempo" apresenta animais-espírito em fábulas contemporâneas que questionam a sociedade e o indivíduo. Estes seres simbolizam virtudes e vícios humanos, desde a vaidade à coragem. As obras retratam, com intensidade e humor, a passagem do tempo e o peso das camadas de memória que acumulam o nosso passado e a nossa essência.

Galeria 111. Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). Até 4 Jan. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Arte
  • Avenidas Novas

A instalação Metade dos Minutos foi concebida por Ângela Rocha para a Quadrienal de Praga, em 2023, comissariada pela Direcção Geral das Artes. Depois disso, esteve em Évora, na Fundação Eugénio de Almeida, e é agora apresentada pela primeira vez em Lisboa. Habituada à cenografia, neste projecto eliminou a intermediação dos actores e colocou o espectador no centro da cena. Uma vez lá dentro, os estímulos sobem de tom. Um corredor estreito cobre-se de franjas luminosas, quase como se atravessássemos o interior de uma lavagem automática, com as suas escovas. O espectador tem de escolher o caminho a seguir e, em função da direcção escolhida, pode ter de calçar as luvas, premir o botão "saída" ou de usar o coração.

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Ter-Dom 11.00-18.00. 1€

  • Arte
  • Lisboa

Só pode ver esta exposição às sextas, das 15.00 às 19.30. Diana Policarpo é artista plástica e compositora, que usa diversos meios, desde o desenho, a escultura, texto, performance, às instalações sonoras multicanais. As suas performances e instalações funcionam como investigações sobre a vulnerabilidade e o empoderamento no seio da conjuntura capitalista. A exposição "Mutual Benefits" (Benefícios Mútuos) foi criada para o espaço Rialto6 e deve começar a ser vista do lado de fora da porta,

O trabalho apresentado centra-se num fungo parasita, o Ophiocordyceps sinensis, que torna o seu hospedeiro, as lagartas da traça-fantasma, em zombies. Trata-se do fungo mais caro do mundo, pelas suas alegadas propriedades afrodisíacas e medicinais. Atletas chineses utilizaram-no como droga para melhorar o rendimento físico. O Ophiocordyceps sinensis é colhido em condições climáticas duras no Planalto Tibetano e só recentemente começou a ser cultivado artificialmente.

Rialto6. Rua do Conde de Redondo, 6, 1º andar. Até 24 Jan. Sex 15.00-19.30. Entrada livre

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

A associação CC11 apresenta, na sua colaboração com a Galeria Santa Maria Maior, a terceira edição anual de "Edição Limitada", uma exposição colectiva que promove o lugar da fotografia documental e do fotojornalismo em Portugal nas galerias e colecções de arte, públicas e privadas. “Edição Limitada” reúne este ano 77 fotografias de 77 fotógrafos mantendo o propósito de promover a fotografia como objecto adquirível e coleccionável. Num espectro de preços entre os 100 e os 350 euros, a maior parte das peças ronda os 150 euros.

Rua da Madalena, 147 (Baixa). De 12 Dez até 18 Jan. Seg-Sáb 15.00-20.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

"Beco das Flores, Canedo do Mato" é a mais recente exposição individual de José Loureiro na Galeria Cristina Guerra e mostra 16 novas telas da série "Narcissus". Estas figuras capturadas em telas horizontais e verticais de 2 metros por 1 vão habitar as paredes da galeria até Janeiro de 2025. 

Cristina Guerra Contemporary Art. Rua de Santo António à Estrela, 33 (Estrela). www.cristinaguerra. Ter-Sex 11.00-19.00, Sáb 15.00-19.00. Entrada livre. Inauguração: 19 Nov (Ter) 22.00

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  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa

"Middle Ground", do fotógrafo britânico Joe Wood, resulta da sua permanência na Lituânia entre 2014 e 2024. O trabalho documenta uma década de transformação na Lituânia: a entrada na moeda única, a pandemia, o início da Guerra na Ucrânia, explorando identidade e união num mundo em mudança. São fotografias com um registo cinematográfico da vida quotidiana na Lituânia, que vão ser apresentadas em exposição e em livro no espaço Imago.

Galeria Imago / CC11. Rua do Vale de Santo António, 50 C. De 5 Dez até 11 Jan 2025. Qui-Sáb 15.30-19.30. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

Manuel Forte nasceu em Portugal e reside na Cidade do México e trabalha com pintura, desenho, escultura e instalação. As suas exposições tendem a ser site specific e a alastrar-se para as paredes, desafiando as noções tradicionais de onde termina a pintura e começa a escultura e a instalação. O seu trabalho aborda temas relacionados com coisas triviais da vida doméstica quotidiana e a fantasia.

Balcony. Rua Coronel Bento Roma, 12 A (entrada pela Estados Unidos da América, tocar à campainha). balcony.pt. De 16 Dez até 31 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.30. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

Nesta que é sua terceira exposição individual na galeria Salgadeiras Arte Contemporânea, Inês d’Orey desenvolve um projecto de fotografia e vídeo a partir da pesquisa do património arquitectónico da cidade de Bucareste, com texto de Bernardo Pinto de Almeida.

Avenida Estados Unidos da América, 53 D, traseiras (Alvalade). Qua-Sáb 14.30-19.30. De 22 Nov até 31 Jan 2025. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva (MASVS) até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições. São 80 os artistas contemplados, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. O novo director, Nuno Faria, é responsável por mais uma novidade: entrada livre todos os dias para residentes. “Quero um museu para as pessoas se poderem demorar”, diz, assim “podem vir um bocadinho à hora de almoço". Leia a notícia completa aqui.

MASVS. Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). De 20 Nov até 31 Dez 2025. Ter-Dom 10.00-18.00. 7,5€ (entrada livre para residentes em Lisboa e só ao domingo para restantes visitantes)

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  • Arte
  • Arte contemporânea
  • Lisboa

É a primeira exposição individual de Anthony McCall em Portugal. O seu trabalho à volta da "luz sólida" que criou nos anos 70 foi interrompido nessa década e só regressou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2

  • Arte
  • Galerias
  • Lisboa

"Com a sua desconcertante obra, Pedro Versteeg leva-nos a reflectir sobre a natureza humana e a natureza animal, sobre o tempo que nos guia e nos destrói, sobre os caminhos traiçoeiros da memória que se redesenham a cada segundo", escreve Inês Pinto e Sousa na folha de sala.

Rua Dr. João Soares, 5B (Campo Grande). Até 4 Jan. Ter-Sáb 10.00-19.00. Entrada livre 

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  • Arte
  • Lisboa

Marianne Fahmy cria e apresenta um conjunto de crenças que emergem da interseção entre experiências reais e narrativas inventadas. "Remnants from a Distant Storm (em português, Reminiscências de uma Tempestade Distante), a sua nova e primeira exposição na galeria Pedro Cera, explora os modelos através dos quais a memória e a antecipação de um possível futuro se podem fundir em simultâneo, unindo mito, profecia e realidade política para esboçar um presságio especulativo de uma cidade inaudita, nascida das histórias marginalizadas que aguardam detidamente por ser reveladas", descreve a folha de sala.

Pedro Cera. Rua do Patrocínio, 67 E (Campo de Ourique). pedrocera.com. Ter-Sex 10.00-13.30/ 14.30-19.00, Sáb 14.30–19.00. De 22 Nov até 31 Jan. Entrada livre (tocar à campainha)

  • Arte
  • Lisboa

O trabalho de Claire de Santa Coloma contém um forte sentido de fisicalidade, em que os materiais usados influenciam o curso do trabalho da artista. São obras que se centram na ideia de escultura em si, com o foco no material e na sua forma. Em "Eclipse", Santa Coloma continua a explorar estas ideias, numa exposição meditativa e depurada, centrada num pequeno número de desenhos e esculturas. 

Largo Hintze Ribeiro, 2 E-F. Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 11.00-16.00. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Lisboa

O título da exposição alude à relação com a natureza, uma relação distanciada e mediada, entrecortada por teorias, esquemas e projecções, seja por artefactos tecnológicos e científicos ou por construções míticas e simbólicas.

Kubikgallery. Calçada Dom Gastão, 4, Porta 45. De 3 Out até 11 Jan. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

"Portais" mostra obras de Laleh Khorramian e Alia Farid, em dupla. Com têxteis, colagens e vídeo, as duas artistas fundem linguagens ritualísticas e transcendentes que evocam a possibilidade de ascensão física e imaginam dimensões alternativas e realidades paralelas. Laleh Khorramian é uma artista iraniana que vive no estado de Nova Iorque. Alia Farid vive e trabalha entre o Kuwait e Porto Rico. Margarida Mendes é a curadora desta exposição. Simultaneamente, o espaço Belo Campo apresenta a exposição "Force Majeure", com trabalhos de Inês Mendes Leal e Maria Máximo.

Galeria Francisco Fino. Rua Capitão Leitão, 76 (Marvila). De 28 Nov até 18 Jan. Ter-Sex 12.00-19.00, Sáb. 14.00-19.00. Entrada livre

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  • Arte
  • Lisboa

É a nova exposição individual de Vhils na Galeria Vera Cortês. Em "Diafragma", o artista apresenta duas séries de obras, usando estores e lâmpadas tubulares, que têm na luz e na sombra o dispositivo para reflexão sobre questões levantadas pelos avanços tecnológicos. "A tecnologia de hoje desafia-nos a pensar se estamos a iluminar o caminho certo ou a criar novos campos de cegueira", reflecte o texto de apresentação. Vhils continua a experimentar novas técnicas e materiais, já as inquietações sobre a forma como cresce a cidade e quem é deixado para trás, essas, permanecem. Leia mais aqui.

Rua João Saraiva, 16, 1.º andar (Alvalade). Ter-Sex 14.00-19.00, Sáb 10.00-13.00, 14.00-19.00. Até 11 de Janeiro. Entrada livre (toque à campainha)

  • Arte

A disciplina do Desenho começou tardiamente a ser cultivada em Portugal e foi no Porto que teve o seu início, pela mão do pintor real João Baptista Ribeiro (1790-1868) no Museu Portuense, embrião do futuro Museu Soares dos Reis. Outro passo decisivo é dado em 1836 com a criação das Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A colecção do MNAC tem muitas obras dessa tradição académica, que, depois de mais de um século guardadas nas reservas do museu, foram estudadas e preparadas para serem expostas. No momento em que o MNAC prepara a reabertura da exposição de longa duração da colecção, estes primeiros trabalhos vão ser também expostos, juntamente com outros, contemporâneos, na Ala Capelo Sul.

Rua Capelo, 13. Até 26 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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  • Arte
  • Lisboa

A exposição mostra desenhos de Júlio Pomar sobre papel vegetal. São esboços, desenhos que serviram de base ou de estudo de composição para projectos de arte pública, como é o caso dos murais de azulejo da estação de Metro do Alto dos Moinhos e da estação de comboios de Corroios, o espaço exterior da Fundação Champalimaud ou o Circo de Brasília.

Rua do Vale, 7 (São Bento). Até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Belém

Anunciada pelo MAAT como "a mais ambiciosa exposição da obra de William Klein no continente europeu, depois do seu falecimento", "O Mundo Inteiro é um Palco" – título tirado a Skakespeare, que Klein andava a reler – tem a curadoria de David Campany, conhecido investigador contemporâneo na área da fotografia e amigo do fotógrafo norte-americano (1926-2022).

Klein, mais conhecido pelas suas fotografias de moda na Vogue, fez exuberantes livros de fotografia de rua, foi pintor figurativo e abstracto, designer editorial e escritor dos seus próprios livros, realizador tanto de cinema experimental pop como do mocumentário satírico Who Are You Polly Maggoo?. Klein foi-se apaixonando por diversas formas de arte ao longo da sua vida e dedicando-se a elas. "Para ele, tudo era uma aventura criativa que se ia desenrolando, cruzando as vanguardas e o mainstream, encontrando espaços entre a cultura comercial e uma independência convicta", diz Campany. Leia a notícia completa aqui.

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual

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  • Arte

Heather, Mimi, Bebe e Laurie tinham entre 15 e 25 anos quando começaram a ser fotografadas por Nicholas Nixon. De 1975 a 2022, o fotógrafo norte-americano captou as irmãs Brown uma vez por ano, sem nunca falhar, construindo assim uma das mais fundamentais séries de fotografia contemporâneas. O resultado – 48 imagens a preto e branco que acompanham o envelhecimento das quatro mulheres (uma delas casada com o fotógrafo) – pode ser visto no Centro Cultural de Cascais. "Nicholas Nixon – Coleções Fundación MAPFRE" é a primeira grande retrospectiva da obra do premiado fotógrafo em Portugal e a maior alguma vez realizada no mundo. É também a primeira vez que a série As Irmãs Brown é exposta na íntegra. 

Av. Rei Humberto II de Itália (Cascais). Até 16 Fev. Ter-Dom 10.00-18.00. 5€
  • Arte
  • Lisboa

A obra de Pedro Cabrita Reis caracteriza-se por um discurso filosófico e poético idiossincrático, abrangendo uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas por materiais industriais, achados e objectos manufacturados. Veja aqui a entrevista a Cabrita Reis, sobre a exposição, conduzida por Miguel Nabinho no canal de YouTube da galeria.

Galeria Miguel Nabinho. Rua Tenente Ferreira Durão, 18-B (Campo de Ourique). www.miguelnabinho.com. Seg-Sáb 10.30-13.00/ 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)

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  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

A Bienal de Fotografia 2024 abriu portas, com as suas duas vertentes: competição e mostra, de nomes nacionais e internacionais. O vencedor do Prémio BF24, Alexandre de Magalhães, foi anunciado no Celeiro da Patriarcal, onde estão expostos, até 19 de Janeiro, os 12 candidatos ao prémio. 
Os 18 projectos fotográficos da mostra, que este ano tem como tema "Serpente Infinita" e a curadoria de Ana Rito, estão expostos na Fábrica das Palavras, na Galeria Paulo Nunes – Arte Contemporânea, no Núcleo Museológico do Mártir Santo, no Museu Municipal e no Museu do Neo-Realismo. A partir de 15 de Fevereiro e até 23 de Março, o Celeiro da Patriarcal junta-se à mostra da BF24, com uma exposição colectiva. Veja que fotógrafos estão onde aqui.

BF24. Todos os espaços estão abertos de terça a domingo (domingo até 17.30 ou mais tarde). De 30 Nov até 23 Mar 2025. Entrada livre

  • Arte
  • Lisboa

"Diver's Flight" faz eco da prática desta artista, um vai e vem entre trabalho solitário e trocas com outros artistas – o que, por vezes, resulta em projectos colaborativos e a co-criações. Estes movimentos, que enriquecem o trabalho de Sara Bichão e marcam o seu percurso, orientaram a construção desta exposição, ao mesmo tempo individual e colectiva, que reúne, os seus trabalhos com os de Armineh Negahdari, Diego Bianchi, Gyan Panchal, Julien Carreyn e Miriam Cahn.

Galeria Filomena Soares. Rua da Manutenção, 80 (Xabregas). www.gfilomenasoares.com. De 23 de Nov até 18 Jan. Ter-Sáb 10.00-13.00/ 13.30-19.00. Entrada livre

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

A Culturgest dedica uma exposição a Jean Painlevé (1902-1989), pioneiro no documentário e fotografia da vida animal e, em especial, da fauna subaquática. Na Galeria 2 são mostrados filmes e fotografias que mostram o arrojo estético e experimental da obra deste realizador bastante peculiar. Prepare-se para virar a cara, perante a crueldade e aspectos impressionáveis do mundo animal, e outras vezes soltar uma gargalhada, com situações ou comentários desconcertantes. Leia a notícia completa aqui.

Rua do Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Ter-Dom 11.00-18.00. De 23 Nov até 23 Fev. 5€ (entrada livre ao domingo). Inauguração: 22 Nov (Sex) 22.00

  • Arte
  • Lisboa

A exposição parte do elogio da contemplação e da desaceleração necessária ao processo criativo, revelando os estados de suspensão como parte da criação artística. Projectos inacabados, sem a pressão da finalização, mostram o atelier como um espaço de liberdade e de espaço para o erro, onde o tempo segue o seu ritmo próprio. 

Conte com obras de pintura, fotografia, desenho, gravura, escultura, vídeo e instalação de nomes tão diversificados como Alberto Carneiro, Abel Salazar, Ana Mata, Claire Santa Coloma, Columbano Bordalo Pinheiro, Fernando Lemos, Isabel Cordovil, João Louro, Jorge Pinheiro, Marta Castelo, Pablo Picasso, Paula Rego, Priscilla Fernandes e Sofia de Sousa.

Rua Serpa Pinto, 4. Até 2 Mar. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

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  • Arte
  • Lisboa

"Impressões Digitais. Colecção MNAC", a nova exposição de longa duração do Museu Nacional Arte Contemporânea, apresenta cerca de 200 obras, entre pintura, desenho, gravura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. A curadoria de Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga estabeleceu uma selecção da colecção e incluiu algumas obras da colecção Millennium bcp, bem como novas incorporações de artistas com obra mais recente.

O nome da exposição alude à colecção do próprio museu, tão identitária da arte portuguesa contemporânea como uma impressão digital. Recorde-se que a colecção do MNAC possui obras fundadoras da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à actualidade, e inclui vários tesouros nacionais. O museu tem aumentado exponencialmente o acervo nos últimos 30 anos, maioritariamente com artistas nacionais e com uma expressão crescente das artistas mulheres.

Rua Serpa Pinto, 4. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)

  • Arte
  • Belém

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia.

Avenida da Ilha da Madeira. Ter 14.00-18.00, Qua-Dom 10.00-18.00. Até 2 Nov 2025. 5€ (grátis ao abrigo das 52 entradas livres anuais para residentes em Portugal)

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  • Coisas para fazer
  • Exposições

É a primeira exposição de Alexandre numa instituição desde 2023, quando foi o primeiro português a ter uma individual no MoMA. Alexandre Estrela regressa a linhas que são fortes na sua obra, como o uso de ilusões ópticas e a instabilidade que isso causa. Uma das 13 instalações é mesmo uma referência directa ao desenho do coelho e do pato, que talvez quase acabem por formar um monstro, um coelhopato. 

A exposição dialoga com o espaço em U da galeria, numa espécie de de metáfora do cérebro com os seus dois hemisférios ligados por um corpo caloso que, neste caso, os separa. As peças do corredor do lado direito e do lado esquerdo espelham-se  até chegarem ao corredor do fundo, o corpo caloso em que a passagem está vedada com 1+2 peças, que de novo, se espelham.

Rua do Arco do Cego, 50. Até 2 Fev. Ter-Dom 11.00-18.00. 5€

Roteiro de arte em Lisboa

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Há uma exposição sobre a dança em Portugal na Gulbenkian e outra sobre os mitos e realidades do colonialismo português no Museu de Etnologia. O Mude inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa. 

  • Arte

O mês começa em grande com "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin", no CAM/CCB, com a apresentação de 126 fotografias de The Ballad of Sexual Dependency em diálogo com obras de 35 outros artistas. Na Narrativa, pode ver desde o início do mês "Nothing Personal – The Back Office of War", de Nikita Teryoshin, um trabalho sobre o mundo obscuro das feiras e exposições de armas que valeu ao fotógrafo o World Press Photo na categoria de Assuntos Contemporâneos em 2020. Ganhe fôlego, este mês a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa inaugura nada menos que 20 exposições, que incluem nomes bem conhecidos, como Augusto Brázio, Paulo Catrica e Valter Vinagre, e outros que vale a pena ficar a conhecer, como o de Joana Dionísio, vencedora dos Novos Talentos FNAC Fotografia 2024.

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