Há uns anos, o Copenhagen era conhecido pelos seus afters concorridos. Depois, mudou a gerência e o rosto da casa seguiu as pisadas. Agora reina o hip-hop e seus afluentes (dancehall, batida e todos os seus derivados africanos). A programação dura de segunda a domingo, sim, que o Copenhagen nunca fecha. E dá-nos rap nacional e internacional seleccionada por uma carteira de DJs em quem podemos confiar.
Foi, durante muitas décadas, sinónimo de marginalidade e o estigma ainda acompanha a cultura em muitas geografias. Mas o hip-hop foi-se impondo; das ruas onde nasceu e cresceu subiu à rádio, daí à televisão, chegou aos clubs, às séries, ao cinema. O rap (rythm and poetry) deu-lhe voz, os emcees tornaram-se figuras de culto, os produtores assumiram posição de destaque, o graffiti saiu das paredes da rua para as de casa e os B-boys são hoje vistos com espanto. Lisboa não lhe ficou indiferente, fomentando uma comunidade que perdeu o rótulo de nicho para abraçar essa universalidade. O resultado ouve-se hoje por toda a cidade. Por isso, siga este roteiro dos sítios para ouvir hip-hop em Lisboa e viva a cultura por dentro.
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