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Discotecas em Lisboa. O roteiro para dançar até de manhã

Dos clássicos pop e rock à electrónica e aos ritmos latinos, dançar é um dos programas fortes da cidade de Lisboa.

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Quem gosta de sair para dançar sabe a importância de ter meia dúzia de boas pistas debaixo de olho, não vão os ânimos aquecer e a noite prolongar-se até de manhã. Do movimentado Cais do Sodré a pistas consagradas como o LuxFrágil ou o Ministerium, sem esquecer as principais discotecas gay da cidade, há batidas para todos os gostos e andamentos – se bem que, em tendo energia, todos estes sítios o podem levar até à madrugada seguinte. Junte os amigos e hidrate-se. E depois, claro, é rumar às melhores discotecas de Lisboa.

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As melhores discotecas em Lisboa

  • Noite
  • Cais do Sodré

Quem alinha numa noite passada ao som de ritmos africanos? Se a resposta for “eu!”, o destino será este, muito provavelmente, embora haja outras sonoridades para descobrir aqui. Mais do que uma discoteca ou sala de espectáculos, o B.leza é já uma espécie de instituição na cidade. As noites começam quase sempre com um concerto e prosseguem com DJ, com uma ampla pista com vista para o rio. Fique atento – volta e meia há workshops para aperfeiçoar os moves.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Há uns anos, o Copenhagen era conhecido pelos seus afters concorridos. Depois, mudaram-lhe o rosto. Agora, reina o hip-hop e seus afluentes (dancehall, batida e todos os seus subgéneros africanos). A programação dura de segunda-feira a domingo, sim, que o Copenhagen nunca fecha. E dá-nos rap nacional e internacional seleccionada por uma carteira de DJs em que podemos confiar. 

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  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

O Finalmente soma mais de 40 anos de história. Deborah Kristall, personagem de Fernando Santos (protagonista do filme Morrer como um Homem, de 2009, e realizado por João Pedro Rodrigues), é uma das atracções principais da casa. A ela juntam-se Jenny Larue e Samantha Rox, entre outras estrelas da história danceteria e sala de espectáculos lisboeta. Continua a ser um dos melhores sítios da cidade para sair a qualquer dia da semana – mesmo à segunda-feira.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Aqui, as noites acabam mais tarde. A bem dizer, começam já quase ao amanhecer e apenas aos fins-de-semana e feriados. Nos últimos anos (se bem que com uma pandemia pelo meio), o Harbour, inquilino do Lisboa Rio, tem sido um dos afters mais badalados do Cais do Sodré, com uma programação divulgada mensalmente e que privilegia a música electrónica.

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  • Dança
  • Grande Lisboa

Nos últimos anos, o Prior Velho tornou-se uma espécie de meca para todos os apreciadores de música electrónica. Por aqui, os clubes enchem-se de dança, mas também de projectos culturais e artes plásticas. O Higher Ground não é excepção. Por aqui têm passado alguns DJs internacionais. O espaço é ainda palco das festas mais empolgantes da actual cena nocturna lisboeta.

  • Noite
  • Chiado/Cais do Sodré

Com um primeiro andar e uma cave onde funciona a pista de dança, a música é regra geral indie. A discoteca tem mais de 30 anos, foi o primeiro espaço alternativo da cidade e provavelmente a instituição mais respeitada ali para os lados de São Bento, um baluarte de integridade e coerência, onde há anos se discute o estado da canção.

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  • Noite
  • Cais do Sodré
Jamaica e Tokyo
Jamaica e Tokyo

Dois históricos do Cais do Sodré que transitaram para junto do rio. O Tokyo e o Jamaica ganharam uma nova casa e até partilham uma única entrada. Lá dentro, o Tokyo mantém a vocação para a música ao vivo com um pequeno palco, o Jamaica continua a passar os êxitos pop e rock das últimas décadas do século XX. 

  • Noite
  • Grande Lisboa

Quem recentemente também escolheu o Prior Velho para viver foi o Create Art, um hub criativo em construção, onde fica a discoteca Komplex, a funcionar às sextas e sábados, até às 08.00, com uma programação internacional ligada à música electrónica.

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  • Noite
  • Santos

Serão poucos os lisboetas a desconhecer a pista de dança do Kremlin. Afinal, desde os anos 80 que a discoteca faz mexer esqueletos nas Escadinhas da Praia, em Santos, ao som de boa música electrónica. No histórico estão também vários episódios de violência, que levaram a um fecho de portas em 2011, mas a verdade é que desde que Filipe Martins e Fernando Rodrigues lhe tomaram as rédeas, cinco anos depois, que não se ouve falar de tal coisa. Ao mesmo tempo que mantém a paz, a dupla tem vindo a fazer algumas pequenas mudanças no espaço, a mais relevante anunciada em Dezembro de 2023. O Kremlin está de cara lavada, com uma nova decoração e sistema de luz.

  • Noite
  • São Vicente 

Ver o nascer do sol da varanda do Lux é um passatempo obrigatório de qualquer lisboeta ou visitante. Em 2014, o britânico The Guardian distinguiu-o como uma das melhores 25 discotecas da Europa, uma coisa que já estávamos fartos de saber. Esta é a discoteca mais famosa da cidade — e do país, para dizer a verdade. Abriu portas a 29 de Setembro de 1998, penúltimo dia da Expo 98. Manuel Reis, o dono, já tinha aberto o Frágil, no Bairro Alto.

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  • Noite
  • Santa Maria Maior

Nas antigas instalações do Ministério das Finanças, a discoteca inaugurou a 1 de Dezembro de 2012 e inicialmente só funcionava aos sábados. Pouco a pouco foi-se tornando uma referência na música electrónica da cidade, com nomes do techno e house nacionais e internacionais todos os fins-de-semana. Hoje, é uma paragem obrigatória para todos os fãs deste género musical.

  • Noite
  • Cais do Sodré

Poucas salas do Cais do Sodré (para não dizer nenhuma) mantêm uma programação tão consistente, mesmo durante a semana, como esta. Mais do que um sítio da moda, o Musicbox é um porto seguro para os discípulos do clubbing. Pelo meio, ainda há concertos de artistas emergentes – portugueses e estrangeiros –, num cartaz mensal que facilita a vida a muito bom noctívago. A caixinha de música da Rua Cor-de-Rosa tem uma das mais generosas programações de concertos e estica-se noite dentro.

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  • Noite
  • Grande Lisboa

Começou por ser o Nada Temple, em Xabregas, e marcou as noites e a cultura alternativa lisboeta. Mas como era pequeno demais, abriram um novo espaço, apenas a 200 metros do anterior, que entretanto também encerrou à custa da pressão imobiliária. O novo Nada 3.0, no Prior Velho, é mais underground e, além da música, tem exposições de artes visuais e NFTs. Na nova localização, mantém as suas míticas afterparties, a terminar entre as 10.00 e as 12.00.

  • Noite
  • Alvalade

Em 2011 ocupou o espaço do antigo Gasoil e dois anos depois subiu uns números na mesma rua para substituir o polinésio Bora-Bora, onde parte da decoração foi aproveitada para conviver com imagens de Peter Murphy ou Siouxsie Sioux. Agora, mora em Alvalade. É um dos locais da cidade que ainda recebe a velha guarda do rock, muito por culpa das noites recheadas a pós-punk, hard rock, glam, heavy metal, trash, new wave, industrial e por vezes algum indie rock.

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  • Noite
  • Lisboa

A configuração do espaço é, no mínimo, especial. Um tesouro enterrado no subsolo lisboeta que a empresária Vanessa Cotrim encontrou e não quis largar. Estamos no antigo Passerelle 2, estabelecimento encerrado há mais de uma década. Vanessa recusa os rótulos que habitualmente categorizam a noite. Diz que, tal como a noite que quer constuir, também o público é "diverso, surpreendente e cheio de nuances". Por vezes, é a própria a assumir o controlo da pista. Outras noites, há concertos, DJs convidados, performances e eventos que contribuem para dar visibilidade ao espaço.

  • Noite
  • Marvila

As noites de fim-de-semana nunca foram tão animadas por estas bandas. A Outra Cena é já um ponto de encontro para todos os noctívagos, em particular os apreciadores de música electrónica. O cartaz é, regra geral, bem apetrechado. O rol de DJs que já passou por aqui é extenso e inclui muitos nomes internacionais. Tudo isto num cenário super industrial, digno das maiores raves de Berlim.

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  • Noite
  • Grande Lisboa

O colectivo responsável pela Mina, a rave queer e feminista de Lisboa, encontrou um poiso fixo no Prior Velho. Além de um espaço com preocupações de liberdade e segurança para a comunidade LGBTQ+, o Planeta Manas é um centro cultural que abriga, entre outras coisas, workshops e um estúdio de rádio.

  • Noite
  • Estrela/Lapa/Santos

A antiga discoteca africana A Lontra transformou-se no Posh, um clube gay que abriu portas para agitar a noite lisboeta. Lá dentro, acontece de tudo – noites dedicadas ao k-pop, bailes funk, festas do semáforo, eventos dedicados a divas pop. Conte com um público mais jovem e com a energia e a intensidade que isso implica.

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  • Noite

O clube aberto em 2016 por Manuel Reis (Frágil, Lux) mudou de mãos. Com nova equipa à frente do clube do Cais do Sodré, a estética musical tornou-se mais abrangente indo da música electrónica ao R&B e da música brasileira ao hip-hop, com nova decoração e até um público diferente. As noites temáticas como as Tête-à-Tête, Hang Up ou La Papaya são a prata da casa, mas há sempre algo novo na calha.

  • Noite
  • Cais do Sodré

A história do Roterdão na Rua Nova do Carvalho (vulga Rua Cor-de-Rosa) é longa. São anos e anos de noites onde a regra é só uma: dançar. Depois de ter estado encerrado para obras e mudança de gerência, reabriu em 2015 com um propósito idêntico: dançar até mais não. Por estes dias, a agenda compõem-se de concertos, DJ sets e até noites de stand up comedy.

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  • Noite
  • Cais do Sodré

É um dos rostos de um Cais do Sodré inundado de gente a cada fim-de-semana. O Titanic Sur Mer é o sucessor espiritual do saudoso Maxime, mas com uma programação musicalmente mais ecléctica. Dependendo da noite, tanto se pode ouvir jazz como samba e forró, músicas africanas e indie rock. Mais os eventuais Ena Pá 2000. E ainda há festas, quase sempre ao barrote, como o Beyoncé Fest. Entre copos e concertos, é escolher o que mais lhe agrada.

  • Noite
  • Princípe Real
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

É a discoteca gay mais famosa do país – e a mais concorrida. No 'T', que completou 40 anos em 2021, conte com música house e pop (pura e dura) e com a presença sempre ilustre das drag queens da casa. No seu extenso arquivo, conte com algumas curiosidades históricas – a abertura da discoteca esteve inicialmente prevista para o início de Dezembro de 1980, mas teve de ser adiada uma semana por causa da morte do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro. A discoteca só começou a funcionar em pleno em Janeiro do ano seguinte. Entre os clientes famosos está, por exemplo, António Variações, que ali fez as suas primeiras actuações. Hoje em dia, é frequentada essencialmente por uma clientela mais jovem e imberbe.

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  • Noite
  • Marvila

Se há coisa que não falta em Marvila são grandes armazéns, onde a menor das preocupações são os vizinhos. O Those Who Dance é um deles. Abriu no final de 2024, mas trazer ainda mais animação nocturna a uma zona da cidade que, até há bem pouco tempo, era um verdadeiro deserto nesta matéria. A programação é escolhida a dedo, com DJs convidados e eventos temáticos que aqui se alojam. É uma questão de acompanhar as novidades através do Instagram.

  • Noite
  • Princípe Real

É outro dos sítios perfeitos para ginasticar sem passar pelo ginásio, que é como quem diz para dançar para lá da hora. O 5A Club, no Príncipe Real, tem bons copos e programação musical, com electrónica da boa, vários nomes independentes, e espírito underground no seu melhor. Tudo isto, num club cheio de pinta, que fica em Lisboa, mas que poderia ser em qualquer outra capital europeia.

Aproveitar a noite em Lisboa

Os bares de vinho (ou wine bars, como lhes chamam os ingleses), as garrafeiras e as lojas da especialidade estão cada vez mais na moda e ainda bem. Afinal, o nosso vinho é um dos melhores do mundo e fica bem em diversas ocasiões

  • Cervejaria artesanal

Não é por acaso que cada vez mais negócios têm pelo menos uma marca e duas ou três variedades de cerveja artesanal por onde escolher. E depois há os sítios especializados, onde as pessoas vão quando querem mesmo provar um bom néctar de cevada. Desde restaurantes a brewpubs, bares ou lojas, estes são os melhores sítios para beber cerveja artesanal.

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