Para quê estragar o fim-de-semana quando pode estar de ressaca à terça? Sair no início da semana pode muito bem ser a melhor maneira de aguentá-la. Já para não mencionar que às segundas-feiras, as noites são mais tranquilas. Quer isto dizer, sem filas e empurrões na pista. Do jazz ao hip-hop, sem esquecer a pop cor-de-rosa, damos-lhe sete festas para sair à segunda-feira à noite. O arranque da semana não tem de ser chato e sem piada, o que é preciso é muita força no dia seguinte.
Recomendado: Sítios para sair ao domingo em Lisboa
Segunda é dia de Fresh Prince of Bel-Air na televisão, mas a noite é de Fresh Prince no Musicbox. É este o lema da festa que todas as segundas viaja pelas raízes do hip-hop. Há dois anos instalou-se no Musicbox com Midnight a recuperar cassetes perdidas.
Segundas, 01.00-06.00, no Musicbox. Rua Nova do Carvalho, 24 (Cais do Sodré).
Se está à procura de um sítio para dançar a uma segunda até às cinco da manhã, o Copenhagen, no Cais do Sodré, é o local certo. Isto, claro, se está numa de ouvir hip-hop. O bar está aberto todos os dias da semana e, mesmo aos domingos e segundas, têm horário alargado, uma raridade na cidade.
Segundas, 22.00-05.00, no Copenhagen. Rua de São Paulo, 8/10 (Cais do Sodré).
Para quê passar a noite de segunda no sofá quando se pode instalar no sofá d’O Bom, o Mau e o Vilão para uma noite de jazz? A Jam do Vilão, todas as segundas, traz o quarteto do saxofonista Ricardo Toscano. João Pedro Coelho está no piano, Romeu Tristão no contrabaixo e João Pereira na bateria. O improviso, de entrada gratuita, começa por volta das dez da noite.
Segundas, 22.00-02.00, n’O Bom, o Mau e o Vilão. Rua do Alecrim, 21 (Cais do Sodré). Entrada gratuita.
A funcionar desde os anos 70, o Finalmente está aberto todos os dias da semana com shows de drag queens. Curiosamente, a noite mais forte – e concorrida – da casa é mesmo a de segunda, com o Lugar Às Novas. Uma tradição antiga, é aqui que a casa dá oportunidade a uma nova geração de drag queens de subirem ao palco habitualmente frequentado pelas estrelas do Finalmente, e mostrarem o que valem.
Segundas, 00.00-06.00. Rua da Palmeira, 38 (Príncipe Real). 7€.
Desde Junho de 2015 que as noites Monday Special do Comicalate tiram o sono ao Tokyo às segundas-feiras. A festa é uma espécie de cartão de visita deste colectivo de actores, realizadores e produtores, conhecido por webséries como Bon Vivant, com Carlos Coutinho Vilhena. As Monday Special, que têm sempre dois DJs, dois microfones ligados e muitos turistas à mistura, são filmadas e vão dar origem a um reality show cómico, o Keeping up, que será lançado este ano.
Segundas, 23.30-04.00, no Tokyo. Rua Nova do Carvalho, 12 (Cais do Sodré).
A 23 de Abril comemora-se o Dia Mundial do Choro brasileiro, mas todas as segundas são dias de chorar – que é como quem diz de dançar. O Clube do Choro de Lisboa encontra-se todas as semanas no Bartô, bar do Chapitô, para “tocar choro, só por tocar, sem compromissos profissionais”, explicam na página de Facebook. Os encontros são gratuitos e abertos a todos os que querem aprender a tocar ou dançar.
Segundas, 22.30-01.30, no Bartô. Costa do Castelo, 7 (Castelo). Entrada gratuita.
Foi no Verão que o Europa começou a organizar as Pink Mondays, a primeira festa virada para um público LGBT na Rua Cor-de-Rosa. Criada pelo DJ brasileiro Zecka Pinheiro, foi pensada para acontecer apenas no mês Pride. Acabou por se estender ao resto do ano, com um DJ diferente todas as semanas, normalmente com house e pop bem cor-de-rosa. Esta segunda conte com Pedro Khan.
Segundas, 23.00-04.00, no Europa. Rua Nova do Carvalho, 16-20 (Cais do Sodré). 6€ com duas cervejas ou uma bebida branca.
Houve segundas-feiras que foram um aborrecimento total. Terças sem programa e quartas vazias. Às quintas já só estávamos à espera do fim-de-semana. Mas agora já não é assim. Lisboa tornou-se uma enorme pista de dança onde cada um tem finalmente o som que merece.
Instituições lendárias que já conheceram diferentes encarnações e formatos, em busca de um lugar ao sol (ou ao luar, para sermos mais rigorosos). Quando cai a noite na cidade, e a jornada nocturna se arrasta como manda o figurino, a peregrinação de foliões passa necessariamente por aqui. E é por isso que não o queremos por aí à deriva, inquieto sobre onde deve rumar.
O rock está vivo e recomenda-se. Assim como todos os bares desta lista que provam que ainda há roqueiros de gema em Lisboa. Para abanar o capacete ou para apreciar um solo de guitarra enquanto brinda à mesa com os amigos, há opções para todos os gostos, do rock mais pesado ao mais indie e melódico.
Discover Time Out original video
