1ª Festa FUSE, rio Tejo, Junho de 2011
“Foi aqui que tudo começou e será um momento que, certamente, será recordado para sempre.”
Parece que foi ontem. Mas a Fuse já cá anda há seis anos, com festas que ficam na memória geral da cidade. Na véspera da festa de aniversário, na Tapada da Ajuda, falámos com os fundadores e recuperámos a sua história em seis momentos
Quais pés assentes na terra. Para a Fuse, tudo começou no mar, numa festa a bordo de um veleiro pelo Tejo. “O evento esgotou e foi um verdadeiro sucesso, abrindo assim o apetite para algo mais. É assim que nasce a Fuse”.
Enquanto promotora proporcionaram aos lisboetas algumas das melhores festas da cidade. Desde Abril, que viraram editora com a primeira edição da Fuse Records. Este sábado, dia 3 de Junho, celebram os seis anos de existência numa festa na Tapada da Ajuda (cujos bilhetes já estão esgotados).
Já se internacionalizaram, com curadorias em festivais internacionais, e apostaram forte no merchandise, com uma linha chamada Fuse Essentials.
Sobre esta meia dúzia de anos de atividade, Tiago Santos e Luis Baptista, dois dos fundadores, fazem um balanço que reflecte a sua confiança: “As palavras certas para o balanço destes seis anos são trabalho e sucesso, pois ao longo deste tempo todas as metas que estabelecemos foram cumpridas com nota máxima. Sonhos e ideias são fáceis de obter, mas conseguir pô-los em prática… aí a história é outra. No entanto, somos criativos e persistentes tentando arranjar sempre formas alternativas de superar obstáculos e o resultado deste esforço traduz-se no lugar que ocupamos hoje em dia neste sector”, explicam.
A lista que se segue faz um apanhado do que tem sido a vida da Fuse, através das palavras dos seus fundadores. Desejamos, no mínimo, que durem mais seis anos.
“Foi aqui que tudo começou e será um momento que, certamente, será recordado para sempre.”
“Sabemos que foi muito bom, quando ao longo de todo o ano a pergunta é: ‘Quando é que regressam ao anfiteatro?’ Um evento excepcional, pela simbiose criada entre o magnífico local, as pessoas e a música.”
“Local altamente improvável para a realização de uma matiné, mas as nossas escolhas são assim mesmo. Queríamos que as pessoas, voltassem a ser crianças e revivessem novamente o intervalo, aquele que para muitos era o melhor momento da escola. O resultado foi exatamente esse, só que desta vez com mais tempo seguido, com música, mais histórias para contar e sem 2º toque sob o risco de apanhar falta.”
“Foi a 5ª edição do que o público apelidou de ‘o melhor fim de ano em Lisboa’. Perto de 2000 pessoas encheram os nossos corações e pusemos à prova tudo o que temos aprendido ao longo dos últimos anos. Sendo a última noite do ano, para muitos a mais especial, a nossa missão seria superar todas as expectativas do nosso público. Claramente uma festa diferente, disruptiva, com animação e muitas surpresas. Como tal, a superação é a palavra de ordem e, no fim, poder observar os sorrisos."
"A convite de um dos nossos parceiros, a Terrazzza, produtora sediada em Zurique, tivémos a oportunidade de estar presentes num dos melhores festivais da cidade. Um local magnífico situado no topo da montanha que mais uma vez nos fez sentir orgulhosos da escolha deste parceiro, que comprovou ser uma das melhores produtoras do país. O festival não poderia terminar sem um afterparty e é esta foto que o retrata, o Supermarket que se situa no centro da cidade. Foram quase 24h sem dormir, mas sempre de sorriso na cara, pois é isto que gostamos de fazer."
"Foi nesta escola com mais de um século que descobrimos um local inusitado que à primeira vista nada se passaria por ali… pelo menos até nós lá entrarmos. Este é um dos nossos principais desafios, transformar os locais e criar um ambiente para que quem venha possa experienciar a música num sítio completamente diferente, de que a maioria já ouviu falar, mas nunca visitou. Foi a primeira de 2017… e que início de ano."
Normalmente a temperatura costuma arrefecer à noite. Menos nestas festas. Damos-lhe seis sugestões para dançar pela noite dentro - às vezes até durante o dia. Kizomba, kuduro, funaná, mornas, semba... Há para todos os estilos musicais, mesmo o electro-guetto.
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