Hécuba, não Hécuba
Christophe Raynaud de LageHécuba, não Hécuba
Christophe Raynaud de Lage

‘Hécuba, não Hécuba’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Para espectadores assíduos ou só para os que aparecem quando o rei faz anos, estas são as peças de teatro para ver esta semana em Lisboa.

Beatriz Magalhães
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Não precisa de procurar mais por peças de teatro para ver esta semana. Aproveite que a agenda de Lisboa tem muitos e bons motivos para se render às maravilhas do teatro e garanta o seu lugar na plateia. Não precisa de ir a todas, mas cuidado com as indecisões – é que algumas produções são curtas e esgotam rápido, sejam elas reposições há muito aguardadas ou estreias, obras de companhias nacionais ou digressões estrangeiras. Espreite a nossa lista de peças de teatro para ver esta semana em Lisboa e planeie a agenda dos próximos dias.

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As peças de teatro para ver esta semana em Lisboa

  • Belém

Nesta que é a primeira colaboração de Tiago Rodrigues, director do Festival de Avignon, com a Comédie-Française, a realidade e a ficção cruzam-se entre narrativas separadas por vários séculos. A história de Hécuba funde-se com a de uma actriz que, nos dias de hoje, interpreta Hécuba e que procura por justiça depois de o seu filho autista ter sido vítima de abuso.

CCB – Centro Cultural de Belém. 10-12 Jan. Sex 20.00, Sáb 19.00, Dom 17.00. 18€-30€

  • Dança
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Em fio ^, Inês Campos parte numa viagem aos recantos da nossa cabeça. Ao debruçar-se sobre diálogos e narrativas internos e interrogando-se sobre o modo como estes moldam a nossa forma de perspectivar a vida, o espectáculo quer ser uma ode à magia, ao detalhe, ao simples, à passagem do tempo e também à criatividade.

TBA – Teatro do Bairro Alto. 9-12 Jan. Qui-Sáb 19.30. 12€ 

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  • Chiado

Para criar Atsumori, Catarina Miranda partiu da peça Noh Atsumori, do japonês Zeami Motokiyo, que conta a história do fantasma de uma criança-guerreira que regressa ao campo de batalha para vingar a própria morte. Os cinco intérpretes recorrem a palmas, apitos, faíscas e sussurros para criar uma coreografia rítmica e um jogo de sombras, espectros e metamorfoses em que abordam o mal, o desconhecido e a perda.

São Luiz Teatro Municipal. 10-11 Jan. Sex-Sáb 20.00. 12€-15€ 

  • São Vicente 

Protagonizado por João Garcia Miguel, este monólogo parte do livro O Amor é Fodido, de Miguel Esteves Cardoso. Nesta tragédia cómica, um homem, à beira do precipício, vai-nos conduzindo pelos labirintos do amor, ao mesmo tempo que é lembrado das mulheres que passaram pela sua vida.

Clube Ferroviário de Portugal. 9 e 12 Jan. Qui 21.30 e Dom 19.30. 10€

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  • Chiado

Em Tudo A Que Se Chama Nada, Carla Bolito adapta Por tudo e por nada e Aqui está ela, da francesa Nathalie Sarraute. A primeira centra-se na amizade entre dois homens que termina por causa de uma frase, a outra na conversa entre duas pessoas e de como uma delas fica perturbada pela possibilidade de uma mulher ter ouvido a conversa.

São Luiz Teatro Municipal. 11-26 Jan. Qua-Sáb 19.30, Dom 16.00. 12€

  • Chiado

Ricardo Neves-Neves assina esta adaptação de The Doctor, do dramaturgo inglês Robert Icke. Num quarto de hospital, uma rapariga está a morrer devido a um aborto mal feito e a médica Piedade Lobbo decide recusar a entrada a um padre católico. A discussão entre os dois é gravada e partilhada nas redes sociais e o debate em torno da situação chega à televisão, o que acaba por levar ao afastamento profissional da médica.

Teatro da Trindade. 12 Dez-16 Fev. Qua-Sáb 21.00, Dom 16.30. 10€-20€

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  • Santa Maria Maior

O mais recente musical de Filipe La Féria é uma ópera-rock sobre um dos episódios mais conhecidos da história portuguesa do século XX – as aparições de Fátima. Os acontecimentos ocorridos em 1917, na Cova da Iria, são aqui retratados numa versão contemporânea que pretende contribuir para uma reflexão acerca do país.

Teatro Politeama. 5 Dez-12 Jan. Qua-Sex 21.00, Sáb 17.00 e 21.00, Dom 17.00. 10€-35€

+ “É para religiosos e para ateus”. É uma ópera-rock sobre Fátima por La Féria

  • Campolide

Em 2023, Patrício Torres foi distinguido com o Grande Prémio de Teatro Português Teatro Aberto, pela SPAutores, com esta peça. Em palco, seguimos a vida de Guilherme e Guilhermina, um casal que, como que por magia, passa da juventude à velhice de um momento para o outro. Agora, os seus dias são preenchidos com memórias. A encenação é de Bruno Bravo.

Teatro Aberto. 15 Dez-16 Fev. Qua-Qui 19.00, Sex-Sáb 21.30, Dom 16.00. 8,50€-17€  

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  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Da dramaturga australiana Suzie Miller, chega-nos a adaptação de Tiago Guedes desta peça multi-premiada. Neste monólogo que se apresenta como um thriller jurídico, seguimos Teresa, uma advogada de defesa que ganha todos os seus casos. Quando algo inesperado acontece, Teresa vê-se confrontada com o poder patriarcal da lei e com ideais moralistas.

Teatro Maria Matos. 30 Out-4 Fev. Seg-Qua 21.00. 20€

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